Segundo notícia publicada hoje nos meios de comunicação social e difundido pela agência Lusa, "nove em cada 10 portugueses consideram a corrupção um grande problema do país e a maioria aponta a classe política como aquela em que o fenómeno estará mais enraizado, revela um inquérito hoje divulgado pela Comissão Europeia. O “Eurobarómetro” sobre “as atitudes dos europeus face à corrupção”, publicado no Dia Internacional Contra a Corrupção, mostra que 93 por cento dos portugueses concordam que aquele crime é um “grande problema” do país, o sétimo valor mais elevado da União Europeia, a par da Roménia, e 15 pontos percentuais acima da média comunitária (78 por cento). Todavia, Portugal é um dos poucos Estados-membros onde, ainda assim, a percepção da corrupção diminuiu ligeiramente relativamente à anterior consulta, há dois anos, já que, em 2007, a corrupção era considerada um grande problema por 95 por cento dos portugueses inquiridos. Nove em cada 10 por portugueses acreditam que existe corrupção tanto nas instituições nacionais (91 por cento), como nas instituições locais (89) e nas instituições regionais (88), valores, em todos casos, superiores à média da UE (respectivamente 83, 81 e 81 por cento). Questionados sobre os círculos onde julgam existir mais situações de subornos e abuso de poder, os portugueses apontam em primeiro lugar os “políticos ao nível nacional” (64 por cento), seguindo-se os políticos ao nível local (58 por cento) e regional (57), e só depois várias classes profissionais. Neste caso, a percentagem de inquiridos que acredita que a corrupção está espalhada entre a classe política ao nível nacional aumentou significativamente desde a consulta de há dois anos, subindo 13 pontos percentuais. Curiosamente, Portugal é o único Estado-membro onde uma maioria dos inquiridos considera todavia que há suficientes acções judiciais bem sucedidas para dissuadir a prática de subornos. A consulta em Portugal foi realizada entre 17 e 27 de Setembro passado, junto de 1009 pessoas". Aos mais interessados recomendo o acesso directo ao link do eurobarómetro (aqui)
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