Oposição (parte) boicota Dia da Região
Em princípio, e embora "sob protesto", parece que apenas o Grupo Parlamentar do CDS/PP e o deputado único do Partido da Terra, poderão comparecer amanhã na Sessão Solene comemorativa do Dia da Região, a ter lugar no Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos. Os restantes grupos parlamentares - PS e PCP - e os deputados únicos do Bloco de Esquerda e do PND, devem boicotar a sessão, não comparecendo no acto público. Um dos argumentos usados tem a ver com o novo figurino, já que antes esta Sessão realizava-se no plenário da Assembleia com intervenções do Presidente do parlamento e de um representante de todos os partidos. Mais recentemente, a sessão passou a ter lugar nos concelhos da Região, num acto público no qual usam da palavra o Presidente da Câmara Municipal anfitriã, o Presidente da Assembleia e um conferencista convidado (Barbosa de Melo, Álvaro Monjardino e este ano Reis Leite). Furtando-me a ser politicamente correcto, sinceramente desconheço qual a importância destas cerimónias, que regra geral acontecem distantes dos cidadãos, e nem sequer tenho a noção de qualquer eventual impacto que elas possam ter junto dos eleitores. Se a ideia é exaltar a Autonomia e a Madeira, julgo que vai sendo tempo de se pensar num outro modelo, em vez se insistirmos numa rotina insignificante. Aliás é o mesmo que se passa com o 25 de Abril, cuja sessão na Assembleia da República não diz nada às pessoas, embora com o Dia de Portugal o aparato do desfile militar acaba por ser, de facto, o único acontecimento do programa que atrai a atenção das pessoas.
Em princípio, e embora "sob protesto", parece que apenas o Grupo Parlamentar do CDS/PP e o deputado único do Partido da Terra, poderão comparecer amanhã na Sessão Solene comemorativa do Dia da Região, a ter lugar no Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos. Os restantes grupos parlamentares - PS e PCP - e os deputados únicos do Bloco de Esquerda e do PND, devem boicotar a sessão, não comparecendo no acto público. Um dos argumentos usados tem a ver com o novo figurino, já que antes esta Sessão realizava-se no plenário da Assembleia com intervenções do Presidente do parlamento e de um representante de todos os partidos. Mais recentemente, a sessão passou a ter lugar nos concelhos da Região, num acto público no qual usam da palavra o Presidente da Câmara Municipal anfitriã, o Presidente da Assembleia e um conferencista convidado (Barbosa de Melo, Álvaro Monjardino e este ano Reis Leite). Furtando-me a ser politicamente correcto, sinceramente desconheço qual a importância destas cerimónias, que regra geral acontecem distantes dos cidadãos, e nem sequer tenho a noção de qualquer eventual impacto que elas possam ter junto dos eleitores. Se a ideia é exaltar a Autonomia e a Madeira, julgo que vai sendo tempo de se pensar num outro modelo, em vez se insistirmos numa rotina insignificante. Aliás é o mesmo que se passa com o 25 de Abril, cuja sessão na Assembleia da República não diz nada às pessoas, embora com o Dia de Portugal o aparato do desfile militar acaba por ser, de facto, o único acontecimento do programa que atrai a atenção das pessoas.
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