Acho estranho que ninguém tenha reagido em Portugal, de forma enérgica a esta merda, sobretudo quando Portugal já reconheceu Guaidó como líder do pais. Com que direito chulecos que promovem eventos de beleza acham que uma jovem, ainda por cima com ligações à Venezuela em sofrimento, não tem o direito e a liberdade de defender a entrada de ajuda alimentar no seu pais e de reconhecer, tal como Portugal fez, Guiadó como Presidente interino até novas eleições? Acho que Portugal devia proibir que instituições públicas, sejam elas quais forem, sobretudo municípios, prestem qualquer tipo de apoio a eventos de merda onde não é respeitada a liberdade a dignidade das jovens concorrentes, e o seu direito a uma opinião em nome da liberdade e do respeito e dignidade de todas as mulheres venezuelanas que não têm nem medicamentos nem alimentos nas suas vidas e dos seus. O que fizeram a esta jovem é um crime de injustiça, uma patifaria de uns chulecos de merda, para quem importam apenas as carinhas larocas, as mamas bem grandes e cus espetados, porque isso é que lhes rende dinheiro em patrocínios. Isto pode não ser de "violência doméstica" que tanto alarido provocou, pode não interessar às dirigentes do Bloco e da outra esquerda e inevitáveis oportunistas que gostam tanto de dar nas vistas e de protestar. Mas é um atentado à dignidade e à liberdade da mulher. E quando é isso que está em causa, quando é a dramática realidade na Venezuela que está em causa, não há papeis assinados coisa nenhuma. Esses nem para limpar aquilo servem... Só esperava que promovessem concursos dos género na Coreia do Norte ou nalgum país árabe onde as mulheres são tão respeitadas, tão respeitadas mesmo, que até não têm direitos nenhuns na sua vida - sair de casa ou trabalhar depende da autorização, raramente dada, dos seus "donos". Os chulecos que lixaram agora a jovem portuguesa iam certamente obrigar - impor - a assinatura de uma qualquer folha de papel higiénico só para sancionarem o silêncio ensurdecedor em nome do exibicionismo da beleza corporal feminina que lhes enche a pança enquanto promotores organizadores de eventos. Fora tudo o resto que se diz estar associado a estas iniciativas...
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