domingo, março 05, 2017

A justiça só seria "justa" de condenasse o empresário JAF? Porquê?

Quando vejo os tribunais perderem tempo - sem ofensa - com situações absolutamente absurdas, na ânsia de procura de um "caso", só porque  um  dos visados é um conhecido empresário madeirense (sou suspeito porque sou amigo dele e tenho grande respeito pela pessoa em questão); quando de uma forma tendenciosa se julgam na praça pública pessoas que depois a justiça, a quem compete sempre a última palavra, inocenta, sem que ninguém as possa ressarcir dos juízos de valor e dos julgamentos populares feitos antes do veredito do tribunal, interrogo-me sobre  tudo isto, a lógica destes procedimentos coletivistas.
Não me interrogo só porque é o José Avelino Farinha, em quem acredito, que repetidamente se declarou inocente. Interrogo-me porque não sei o que andaram a fazer as autoridades tributárias ou mesmo o zeloso sobre as transferências de 10 mil milhões de euros para offshores. Tudo legal ou muita coisa pela porta do cavalo. Sobre isso nada. Foi preciso um jornal denunciar uma marosca que tinha sido muito bem escondida pelo anterior governo do pudico Passos e do CDS. A opinião pública que é ajuste de contas ao estilo dos tribunais populares de outros tempos felizmente apenas e só recordações de uma espécie de Inquisição recauchutada. E se o visado é o José Avelino Farinha, esse empresário "demoníaco" - pouco importa que ele empregue 500 ou 600 pessoas ou tenha investimentos concluídos ou em curso de mais de 300 milhões de euros. O importante é mobilizar meio mundo para julgar uma alegada fuga ao IRC de 88 mil euros que o Tribunal de Instância Central do Funchal rejeitou, absolvendo hoje o empresário José Avelino Farinha de um pretenso crime de fraude fiscal. O MP fez as contas e concluiu que o IRC que deveria ter sido pago totalizava 88.110 euros. Pronto está explicado. Mas se os "julgadores" do empresário madeirense são os mesmos que assobiam para o lado quando eles próprios fazem os seus "truques" com o IRS ou se estão nas tintas para a falcatrua dos 10 mil milhões colocados em offshores ao mesmo tempo que o referido governo de Passos e do CDS roubam nos salários, nas pensões, nas reformas no estado social, etc, etc, então o melhor é dar a tudo isto o valor que realmente tem. Zero! (LFM)

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