terça-feira, outubro 20, 2015

Sondagem: se eleições fossem hoje, coligação reforçaria vantagem

Face ao impasse que se vive atualmente nas negociações para constituir Governo, será que os portugueses votariam da mesma maneira?
Uma sondagem realizada pela Intercampus para a TVI quis saber se, sabendo o que sabem hoje, os portugueses manteriam o sentido de voto das eleições legislativas do passado dia 4 e os resultados mostram que cerca de 7% dos eleitores alterariam o seu voto.
Os resultados mostram que a coligação Portugal à Frente (PàF), que junta PSD e CDS-PP, obteria hoje 41,3% dos votos, um valor que só muito dificilmente chegaria para garantir maioria absoluta. O Partido Socialista conseguiria hoje 32,7%, o Bloco de Esquerda 11% e a CDU 7,7%.
Face ao resultado das eleições do passado dia 4, salta à vista o reforço da coligação, que sobe quase 3 pontos, ao passo que o PS avança apenas 4 décimas. O Bloco de Esquerda sobe também perto de oito décimas e a CDU é a única entre os principais partidos a perder terreno: recua mais de cinco décimas.
As alterações resultam sobretudo do desvio de votos dos pequenos partidos, que não conseguiram eleger deputados, e que os eleitores repensariam, se voltassem hoje às urnas.
Estes valores foram projetados de forma científica a partir de uma sondagem que mostrou haver ainda 8,1% de pessoas que não sabem em quem votariam ou não responderam, e 3% de votos brancos ou nulos. Antes de ser feita a eliminação destes votos, 38% votariam na coligação da direita, 30% no PS, 10,1% no Bloco de Esquerda e 7,1% na CDU. Os outros partidos reuniriam apenas 3,7% dos votos.
Ficha técnica:
Esta sondagem foi realizada pela Intercampus com o objetivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre temas da política nacional atual.
Foi inquirida a população portuguesa, com 18 e mais anos de idade, residente em Portugal continental e votante nas últimas eleições legislativas.
A informação foi recolhida com base num questionário, aplicado via telefone entre 14 e 17 de outubro de 2015, num total de 807 entrevistas, proporcionalmente distribuídas por género, idade e região.
O erro máximo de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 3,4%. A taxa de resposta foi de 52,4% (TVI24)

Sem comentários: