Li no Correio da Manhã que “ uma mulher com esclerose múltipla sem
apoio para fazer fisioterapia. Guerreiro tem 66 anos e sofre de esclerose
múltipla, o que a obriga a deslocar-se de cadeira de rodas ou com o apoio de
canadianas. Até setembro do ano passado, tinha apoio no transporte para fazer
fisioterapia numa clínica em Albufeira, onde reside. Mas desde que começou a
receber o subsídio de 13º mês em duodécimos, passando a receber de pensão
594,85 euros, esse apoio foi-lhe cortado pela Administração Regional de Saúde
(ARS) Algarve. A decisão apanhou Isilda desprevenida, que estende ser alvo de
uma injustiça. "Recebo uma pensão de velhice, sobrevivência e complemento
de dependência. Com os duodécimos, o que recebo por mês aumentou, mas no fim do
ano o valor total é o mesmo. É injusto que me tenham tirado o apoio de
transporte para a fisioterapia, que fazia duas vezes por semana", lamentou
ao CM. Desde que deixou de fazer fisioterapia, por não ter condições para se
deslocar à clínica como fazia antes, Isilda Guerreiro garante que piorou:
"Um dia destes deixo de conseguir andar. Tenho cada vez mais dificuldade
em me movimentar", revelou ao CM, adiantando que atualmente já só sai de
casa "para ir a consultas ou fazer tratamentos". Sem esse apoio, a
doente algarvia foi obrigada a recorrer a outras alternativas para conseguir
fazer alguns tratamentos. "Os bombeiros é que me levam, mas tenho de pagar
esse transporte", referiu ao CM. Questionada pelo CM, a Administração
Regional de Saúde do Algarve esclareceu que a Autoridade Tributária entendeu
que a utente "já não reúne condições para ser apoiada". No entanto, a
ARS do Algarve aconselha Isilda Guerreiro a procurar os serviços sociais para
tentar encontrar uma solução para o seu problema”