sexta-feira, dezembro 11, 2009

TAP fecha ano com prejuízos próximos de 30 milhões de euros

Escreve o jornalista do Jornal I, Filipe Paiva Cardoso, que “no conjunto dos vários negócios que compõem o grupo TAP, os resultados finais do ano deverão resultar num prejuízo de 30 milhões de euros, valor que compara com as perdas de 285 milhões registadas em 2008. A companhia referiu ao i uma previsão de perdas de 30 milhões de euros na Groundforce, responsável pela assistência em terra, calculando em valores próximos do zero os resultados de outros dois dos seus negócios: a manutenção e o transporte aéreo. Já na Portugália, outro ramo da transportadora, os resultados "serão um pouco melhores que no ano passado", exercício em que a empresa regional obteve um prejuízo de 4 milhões de euros. Assim, e somando todas estas áreas que compõem o grupo TAP, calcula-se que o prejuízo do ano fique pela casa das três dezenas de milhões de euros, excluindo amortizações ou eventos extraordinários que venham a surgir. "Infelizmente pode confirmar-se que os resultados do grupo não serão positivos", assumiu ontem a empresa, isto depois de o presidente da TAP, Fernando Pinto, ter salientado na quarta-feira em Bruxelas que também o negócio só de transporte aéreo "não vai ficar muito longe do zero" em termos de resultados este ano - contrariando assim previsões divulgadas em Novembro que apontavam para o regresso dos lucros nesta área - à imagem aliás do que já tinha referido sobre o resultado na manutenção no Brasil.O orçamento para 2009 da empresa portuguesa apontava para uma previsão de lucro de 8,1 milhões de euros, meta que cedo se confirmou demasiado optimista. Na sua génese estava um crescimento de 6% no número de passageiros ao longo de 2009. A realidade da crise veio dizimar estas previsões da administração de Fernando Pinto. A TAP deve acabar o ano com uma quebra de 4% a 5% na procura, conforme o i noticiou a 12 de Novembro, ou seja, menos 400 mil passageiros que em 2008. Ainda assim, este será o segundo melhor ano em termos de passageiros para a companhia aérea portuguesa. Outra razão que segurou os resultados da TAP no vermelho ao longo de 2009 foram as constantes greves que a empresa enfrentou, tanto dos pilotos da Portugália e da TAP como dos técnicos de assistência em terra".
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