terça-feira, dezembro 15, 2009

LFR: a verdadeira história por contar (III)...

Afinal o acordo envolvendo o PSD e o PS, e metendo no mesmo "pacote" o empréstimo - que passou de 129 milhões iniciais para 79 milhões durante a noite de quinta-feira e a decisão de fazer baixar o documento à comissão especializada sem votação em plenário, foi abordada em primeira instância por Francisco Assis e Aguiar Branco? E, á agora, confirma-se ou não que o deputado do PS da Madeira garantiu ao grupo parlamentar que não votaria contra a lei de finanças regionais, facto que levou Assis a garantir que nenhum sinal de divergência ou de divisão nas votações pudesse acontecer, o que só foi garantido depois dos contactos com Aguiar Branco? Mais. Terá sido a abstenção de LMF relativamente ao empréstimo, negociada pelo líder parlamentar socialista em São Bento com o deputado madeirense, depois de ter sido acordada a decisão, quer do pedido de empréstimo (com um montante mais reduzido), quer da lei de finanças regionais? Uma dúvida que subsiste na minha mente: afinal a proposta de revisão da lei das finanças regionais - e recordo que no Congresso espanhol, antes do veto do Senado, posterior, e que atrasou a aprovação do novo modelo de financiamento autonómico, o PSOE conseguiu fazer aprovar a sua proposta por um voto, depois de ter negociado a "ausência" de três parlamentares socialistas que se opunham à proposta de Zapatero - estava ameaçada ou não, até às 3 horas da manhã de sexta-feira, 11 de Dezembro, de não passar, devido ao impacto suscitado pelas dúvidas relacionadas com os Açores? E que Guilherme Silva foi obrigado a assumir compromissos pessoais de honra que no dia seguinte - o que aconteceu - seria apresentada uma iniciativa dissipando em definitivo tais dúvidas?

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