O ministro Teixeira dos Santos mal terminaram as votações do orçamento rectificativo abandonou o hemiciclo, nem assistindo à abordagem na generalidade da proposta de alteração da lei de finanças regionais, em relação à qual dera antes duas ou três porradas. Ficou um secretário de estado qualquer - confesso que nem sei de que pasta - ao lado do ministro Lacão. O secretário de Estado tremia cada vez que usava da palavra e numa delas para cometer a enormidade de acusar a Madeira de querer impor "o saque do orçamento de Estado". Idiota a conversa da treta sobre o facto do Estado pagar os custos com a actividade de fiscalização no âmbito da ZEE - afinal quem tutela as forças armadas? O governo da República, ou a confraria da sardinha assada...de costas? Absurda e doentia a treta de que a Assembleia da República estava a discutir uma proposta do PSD, quando na realidade era uma proposta da Assembleia Legislativa da Madeira que mereceu votos favoráveis de outras bancadas. Um perfeito bobo da corte ressabiado e a querer ser "mais papista que o Papa". Borrou a pintura toda, tal a sucessão de palermices. A transcrição depois o confirmará tal como aquele aberrar de Teixeira - mais uma "peixeirada" começada por T... - sobre os impostos pagos pelos continentais e não sei que mais. Eu deixava um desafio: os deputados continentais que peçam ao Ministro das Finanças informações sobre o total de impostos pagos por cada uma das regiões e comparem esses valores com os investimentos do Estado e outros encargos, para ver que saldo resulta. É por isto que eles (Terreiro do Paço) não querem a regionalização do Continente. Pudera, eles iam viver de quê?
Sem comentários:
Enviar um comentário