terça-feira, dezembro 08, 2009

Lei das finanças regionais: PSD teme que Guilherme possa não convencer a oposição

Há sectores no seio do grupo parlamentar nacional, em São Bento, que consideram que o envolvimento e o protagonismo de Guillherme Silva, vice-presidente da Assembleia da República, neste processo da discussão da alteração à lei das finanças regionais pode ser prejudicial “devido à conotação feita entre ele e João Jardim”. Outra questão que preocupa alguns sectores do PSD prende-se com o facto de ter que ficar devidamente sublinhado que uma coisa é o Estado ressarcir a Madeira por eventuais prejuízos financeiros resultantes desta nova lei de finanças regionais, outra coisa é a salvaguarda da posição dos Açores e a aceitação de que se tratam de duas realidades regionais distintas e que por isso a alteração da lei de finanças não pode, em circunstância alguma, prejudicar os Açores. A poucos dias da discussão da proposta (agendada para sexta-feira) existem alguns elementos da liderança do grupo parlamentar do PSD, e outros deputados laranjas, que entendiam que nas negociações que ter~´ao que realizar-se 4ª e 5ª feira o PSD deveria utilizar, nos encontros com os demais partidos, outra personalidade que não Guilherme Silva, sugerindo mesmo um deputado que não fosse das ilhas. Há sectores social-democratas que temem que da parte do PCP e do Bloco de Esquerda, possam surgir exigências - algumas colocadas na Assembleia da Madeira e recusadas pelo PSD - que podem colocar em causa a aprovação da proposta - e que a questão da Mesa da Assembleia e dos regimentos adoptados para os debates parlamentares na região, sejam levados ao hemiciclo de S.Bento. Outra questão, segundo as minhas fontes, política se jornalísticas, tem a ver com o facto do PCP não ter gostado das declarações de João Jardim quando recentemente disse aos jornalistas que propostas do PCP "não passavam na Assembleia da Madeira", quando já esta legislatura regional foram aprovadas pelo menos três iniciativas dos comunistas.

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