Li no Publico que "o diário norte-americano Washington Post vai fechar até ao final deste ano as últimas três delegações que mantinha fora da grande área de Washington, numa retirada que tem um enorme peso simbólico para uma das maiores empresas de media dos Estados Unidos e um jornal vencedor de prémios Pulitzer. São afectados seis correspondentes - em Nova Iorque, Los Angeles e Chicago - aos quais será oferecida recolocação na redacção principal, mas três estagiários são dispensados. Ao longo dos últimos dez anos o WP já fechara escritórios permanentes em Austin, Denver e Miami. O jornal acautelou que continuará a enviar os seus jornalistas para "onde quer que no país aconteçam notícias importantes", num memorando enviado terça-feira à redacção pelo director executivo, Marcus Brauchli, e outros editores seniores da publicação. Mas o foco da atenção fechou-se agora sobre a cidade que serve de sede ao diário, devido a "recursos limitados e à crescente pressão concorrencial". "É necessário que concentremos as nossas forças jornalísticas na missão central de cobrir a área de Washington e as notícias, tendências e ideias que moldam tanto esta região como a política, políticos e Governo do país", era avançado no comunicado. Baixas nas vendas e nas receitas publicitárias levaram o WP a encetar reduções de custos - como a reforma antecipada ou despedimento negociado de mais de 200 trabalhadores e o corte ou fusão de secções - e a tentar gerar novas fontes de receitas. Os administradores do jornal admitem que a publicação venha a ter prejuízos este ano, com os três primeiros trimestres a registarem já perdas de 166,7 milhões de dólares".
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