Segundo a Sábado, num texto de Vera Moura, a "agência de comunicação LPM contratada por José Sócrates para orquestrar a campanha legislativa de 2005 do PS e para participar na de 2009 (ambas ganhas pelos socialistas) é a mesma que presta aconselhamento estratégico em marketing e comunicação ao Supremo Tribunal de Justiça, que hoje entendeu que as escutas entre o primeiro-ministro e Armando Vara no âmbito do caso "Face Oculta" são nulas. Jorge Fiens, funcionário da LPM e responsável pela equipa de comunicação do Supremo Tribunal de Justiça, recusou-se a comentar a coincidência com a SÁBADO, garantindo apenas que só conhece as pessoas que tratam da comunicação do Supremo. Ainda assim, ambas as equipas respondem ao mesmo chefe: Luís Paixão Martins, dono da empresa.Contactado pela SÁBADO, Paixão Martins recusou-se a comentar este tema.Fiens lembrou que o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento" "não confirma nem desmente" a notícia avançada pelo jornal Expresso sobre a nulidade das escutas referidas, estando "obrigado ao segredo de justiça". A LPM é ainda responsável pela comunicação da Associação Sindical dos Juízes Portugueses". Mas será que ninguém percebe a ligação existente no caso da "Face Oculta" e que também ninguém percebe o que se passou no caso da fuga de informação e das movimentações de bastidores no caso das escutas de Belém? Para uns é "apenas" promiscuidade, para outros, o que importa é a facturação e os lucros. Até o PSD (grupo parlamentar) parece que contratou esta agência de comunicação. Valha-nos Deus
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