Diz quem sabe - e já estou mentalizado para levar "porrada" - que as viagens hoje entre o continente e a Madeira foram autênticos massacres, incluindo durante a aproximação ao aeroporto. Sem questionar a competência dos pilotos da TAP, aliás submetidos a constantes treinos e portanto sendo dos melhores preparados para operar no Funchal, a verdade é que há momentos em que o melhor é nem arriscar. Tratando-.se de uma região de turismo, o pior que pode acontecer - os residentes já têm um estômago mais ou menos preparado - é obrigar pessoas a uma aventura radical na sua viagem para a Madeira. É o que eu penso Obviamente que as condições de segurança dos passageiros e dos aviões são garantidas pelos pilotos, mas parece-me que em situações extremas, onde a operacionalidade se situa nos limites da decisão de encerrar, o melhor seria propiciar cenários que terão sido vividos ao longo do dia de hoje marcado por condições meteorológicas adversas, conjugadas com uma acentuada instabilidade no percurso Lisboa-Funchal. Repito, não se trata de nada relacionado com a operacionalidade da pista, porque ela está preparada para tudo e situa-se ao nível máximo em matéria de operacionalidade e segurança, não se trata sequer de duvidar da racionalidade das decisões tomadas pelos pilotos, trata-se apenas de sugestionar que se evitem (nem sei se isso será possível) de evitar, porventura, que em situações extremas, repito, quando próximas do limiar do encerramento do aeroporto, não se corram riscos (repito, não operacionais) de se transformar uma viagem num pesadelo para muita gente, principalmente turistas. Aliás um avião da "Easyjet", normalmente conhecido por aceitarem as operações no limite máximo (também estes pilotos têm vindo a conquistar a admiração dos passageiros), arrancou hoje de manhã de Lisboa, mas acabou por regressar - pergunto, quando saíu do continente não tinha já a certeza do cenário que iria encontrar? - porque o Porto Santo estava já "sobrelotado" com cinco ou seis desvios? Não acham que, apenas como exemplo, foi pior a emenda que o soneto? Eu sei que dirão os que sabem mais e melhor "disto" que eu que as condições meteorológcas em S.Catarina são instáveis e que uma situação de ventos cruzados, ou de ventos fortes da ordem dos 40 quilómetros ou mais (a partir deste valor a agitação torna-se mais "agreste" na aproximação à pista) é rápida e inesperadamente substituída por uma enorme calmaria que por vezes se mantém mas por vezes se altera rapidamente. Tal como o Funchal, Nice e outros aeroportos junto ao mar sujeitam-se a estas contingências normais. O eu problema é saber se se justificar operar no limite...dos limites como o fazem sobretudo as "low-cost"
Sem comentários:
Enviar um comentário