Lembrando uma notícia: "Dos temas que o Expresso abordará na edição em papel de Sábado, realço o destaque dado à actual crise do PSD: "O ex-ministro da Justiça de Santana Lopes, José Pedro Aguiar Branco, quer directas até final do ano para derrubar Menezes da presidência do PSD. Com menos de um ano de liderança e a pouco mais de um ano das legislativas o Expresso interroga-se sobre a legitimidade de Luís Filipe Menezes enquanto líder do PSD – se continua intacta ou não – e sobre a necessidade ou legitimidade de este ser substituído pelos seus críticos. Para onde vai o principal partido da oposição se não consegue livrar-se de sucessivas crises internas? Como pode funcionar a democracia se os partidos dos chamado “arco do Poder” não conseguem afirmar-se? Os problemas internos são reflexo de insuficiências próprias ou provocados pela estratégia do PS?" O problema sobre a legitimidade de Luís Filipe Menezes enquanto líder do PSD não deve ser colocado. Ela existe e deve respeitada. O mesmo não se poderá dizer sobre a sua credibilidade enquanto tal. Mas o problema do PSD é bem mais profundo do que a falta de credibilidade do seu líder, e nem sequer é um exclusivo seu. A forma como os partidos políticos portugueses estão organizados potencia o tipo de crise que o PSD atravessa actualmente. O problema reside, em grande parte, na ausência de grupos de estudo e reflexão que funcionem autonoma e independentemente das estruturas dirigentes. Grupos que produzam informação, que estimulem o debate político, que inovem e promovam a renovação. É a ausência destas estruturas que permite que o PSD de hoje seja muito diferente do PSD de Marques Mendes, que, por sua vez, já o era do de Durão Barroso" (17 de Abril de 2008)
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