Maximiano Martins volta a prestar declarações ao DN do Funchal - reconheça-se que nesse aspecto é um privilegiado... - desta feita para uma entrevista que, numa primeira observação, me parece importante, porque desvenda alguns aspectos que subrepticiamente estiveram sempre presentes, qual fantasma, na gestão de Gouveia como líder do PS. A primeira declaração inédita - a de que estava disposto a ser líder do PS local - surpreende mas mostra que MM, militante inscrito no PS-Madeira, aposta nas regionais de 2011, mas aposta sobretudo num cenário sem Alberto João Jardim, embora procure, em certa medida, desvalorizar esse aspecto, Lamentável continua a ser a forma como se refere à questão financeira e à Madeira, como se lhe desse prazer ver a Região privada de recursos financeiros, mesmo que isso constituísse uma penalização dos madeirenses. MM ainda não percebeu que cada vez que abre a boca para falar com o fundamentalismo absurdo e intolerável da questão financeira, enterra-se cada vez mais. Porque, como ele sabe muito melhor que eu (e nem questiono isso), as implicações negativas para a Madeira da nova LFR não se limitam às transferências, mas também a outras implicações concretas - casos do IVA por exemplo e de encargos que foram passados para a Região, que antes pertenciam ao Estado. E não deve continuar a confundir - porque é isso que faz, tal como outros seus parceiros que se comportam de uma forma deprimente, e que pelos vistos não aprenderam com copiosas derrotas já sofridas... - questões privadas ou ajustes de contas pessoais com os interesses da Madeira e dos Madeirenses que devem estar acima de tudo isso. E no seu caso constata-se que sistematicamente não está. Infeliz a comparação com Chávez, pois que eu saiba quem lhe anda a lamber as mãos e a passar a mão no pêlo para vender computadores "Magalhães" (será que vamos ter outra negociata, como parece indiciar o TC?) e trazer petróleo é Sócrates e mais ninguém.
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