Durante tempos disse várias vezes que o problema do meu Sporting era - e era mesmo - do treinador. Agora não tenho dúvidas que o problema é também, e de uma forma perigosamente destrutiva, do Presidente que aquele clube elegeu, naquilo que vulgarmente se designa de mais do mesmo. A contratação de Carvalhal dispensa mais comentários. O homem até pode ter o sucesso do mundo inteiro, mas que não tem perfil - até foi despedido pelo Marítimo! - o que só comprova que o problema de Alvalade é estar sem dinheiro. O Publico traçou um perfil de CC que achei curioso: "Carlos Carvalhal, sucessor de Paulo Bento no comando técnico do Sporting, apresenta como pontos altos numa carreira de mais de 11 anos como treinador de futebol dois jogos históricos com o clube de Alvalade. A surpresa reservada por José Eduardo Bettencourt, depois de falhada a contratação de André Villas-Boas, começou a dar nas vistas como treinador quando conseguiu colocar o Leixões, na altura na II Divisão B, na final da Taça de Portugal, em 2002. Na história do futebol português, Carlos Carvalhal continua a ser o único técnico que colocou uma equipa do terceiro escalão na final da segunda prova nacional, perdendo o troféu para o Sporting, que se valeu de um golo solitário de Mário Jardel para juntar o título à Taça de Portugal na época de 2001/02. Após mais uma temporada no clube de Matosinhos, o novo treinador do Sporting entrou finalmente no primeiro escalão nacional, ao serviço do Vitória de Setúbal, clube pelo qual voltou a fazer história na segunda passagem pelo Bonfim. Na época de 2007/08 desforrou-se da derrota sofrida seis anos antes e conquistou a primeira edição da Taça da Liga, em mais uma final com o Sporting, no desempate por grandes penalidades.Logo a seguir, tentou a primeira (e única) experiência no estrangeiro, mas poucos meses depois de assinar contrato com Asteras Tripolis acertou a rescisão com os gregos e regressou a Portugal, em Novembro de 2008. Em Fevereiro deste ano, foi escolhido pelo presidente Carlos Pereira para suceder ao brasileiro Lori Sandri no comando técnico no Marítimo. Depois de deixar os madeirenses na primeira metade da tabela (nono lugar), não resistiu esta temporada aos maus resultados e abandonou o cargo à sexta jornada, em finais de Setembro, após três derrotas consecutivas, a última delas em casa, frente à Naval 1.º de Maio (1-2)".
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