quinta-feira, novembro 19, 2009

Açores: Carlos César põe travão às empresas...

Diz o Correio dos Açores que "o líder do PS/Açores, Carlos César, afirmou em Vila Franca do Campo, que a economia regional não suporta o excesso de oferta ou o excesso de empresas em alguns sectores. Os nossos empresários e as suas organizações empresariais têm a primeira e mais importante responsabilidade de observar justamente o mercado e de observar as oportunidades da economia, completou o líder socialista açoriano nas Jornadas Parlamentares do PS. Carlos César sublinhou que o governo socialista a que preside está a tomar e a preparar medidas para ajudar as empresas, em que se incluem de forma muito expressiva as empresas do sector da construção civil, mas também neste sector, e como já disse, nós não vamos inventar obras inúteis ou não prioritárias para justificar empresas e empregos que não têm sustentabilidade no próximo futuro. Já não podemos construir casas quando já não há ninguém para as comprar. Nós não podemos vender um produto quando este produto já inundou o mercado, sublinhou. Desafiou, a propósito, os empresários açorianos e, em particular, as suas organizações empresariais, a estarem preocupadas nesta observação e a compreender o que é uma oportunidade e o que já não é uma oportunidade e adaptarem-se aos actuais tempos e aos novos tempos.. Nesta parte final da sua intervenção, em que enumerou as medidas tomadas do governo com o intuito de fortalecer o tecido empresarial regional face à conjuntura de crise nacional e internacional, começou por se referir ao facto de ouvir alguns empresários dizerem que estas medidas beneficiaram muito a banca e pouco as empresas. Se beneficiaram a banca é porque beneficiaram as empresas. Ou seja, é porque aliviaram a dívida das empresas à banca. E com isso melhoraram a estrutura financeira e as disponibilidades financeiras das empresas. César deixou claro que era justamente isso que era preciso fazer porque a maior parte das nossas empresas ou não tinham crédito ou tinham tido crédito a mais e não o podiam pagar. E essa foi uma intervenção da parte do governo que já salvou muitas empresas, que tem mantido muitas empresas e que dá a muitas empresas a possibilidade de, existindo com algum equilíbrio, poderem participar na actividade económica de forma competitiva e terem também maior sustentabilidade no futuro"

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