segunda-feira, fevereiro 19, 2007

PCP...

O PCP e Edgar Silva continuam a mostrar, 30 anos depois, as mesmas dificuldades de sempre em perceber o que se passa à sua volta. Depois do "flop" da lista dos deputados que tinham casas (ilegais) do Governo Regional - que legitimidade pode ter um partido político depois disso? - eis que Edgar Silva volta a querer dar um ar da sua conhecida (des) graça: "O dirigente do PCP-Madeira, Edgar Silva afirmou hoje que demitir-se é um direito que assiste a Alberto João Jardim, mas que este perderá a legitimidade política e, em termos de vivência democrática, será um ridículo institucional se voltar a recandidatar-se". Em declarações à agência Lusa, Edgar Silva descobriu que Alberto João Jardim "terá uma legitimidade debilitada se voltar a recandidatar-se. Se agora acha que não estão reunidas as condições para governar, havendo uma maioria absolutíssima que sustentou a sua governação ao longo de todos este anos, e considera que não é capaz de levar o mandato até o fim, não pode apresentar-se como candidato, seria brincar com o processo democrático, pois a conjuntura mantém-se". Silva salientou que a Lei das Finanças Regionais que está no seio de toda a polémica institucional continuará a vigorar, e se Alberto João Jardim com esta decisão "pretende re-legitimar-se, ao recandidatar-se sairá com a legitimidade ferida". Porquê? Por causa do PCP?

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