O gamanço é para continuar porque TAP e companhias já ameaçaram (em silêncio)....

Confesso que cada vez que leio estas notícias (notícia de hoje do JM) e vejo estes títulos fico em pânico, com uma espécie de urticaria em todo o corpo. Em pânico porquê? Porque não acredito que neste momento República e Região tenham condições para se entender e negociar seja o que for, porque suspeito que o Estado se quer livrar deste encargo e vai rasteirar Madeira e Açores, e porque não acredito - e sei do que falo, de fonte digna da minha confiança - que a TAP ou a Easyjet (desconheço a Transavia....até este momento) aceitem que seja alterado o actual sistema do subsídio de mobilidade se que daí advierem prejuízos para elas.

De acordo com a minha fonte TAP e a Easyjet podem inclusivamente ameaçar o Estado e a Madeira com uma redução de voos entre o Funchal e o Continente (nomeadamente Lisboa) e com uma alteração de horários. As duas companhias estão-se cagando - peço desculpa pelo termo mas há que chamar o boi pelos nomes -  para o dinheiro público, cagando para o que os madeirenses pagam e como pagam (veja-se como  o bandalho do Presidente da TAP, o merda do Antonaldo reagiu e os termos de gozo absoluto que utilizou quando confrontado com  os custos das viagens para Lisboa). Aliás não foi estranho - porque a impotência é isso mesmo, de nada valendo se colocarem em bicos-de-pés quando não conseguem nada de útil, limitando-se a enganar as pessoas - que nenhum partido tivesse reagido às declarações do idiota do brasileiro.

O que as companhias aéreas querem é garantir um financiamento encapotado, distribuído proporcionalmente,  que permita que ambas "comam" a própria União Europeia e Bruxelas, cada vez mais um curral de porcos que se comportam zelosos com tanta merda quando se trata de perseguir e punir os mais fracos mas que não consegue ver o que se passa com este processo e com esta roubalheira.

Portanto quando vejo este novo ministro - o tal que é ministro e que perde mais de 1 milhão de euros por ano... - defender a necessidade de encontrar um novo acordo e um novo modelo de mobilidade aérea, a primeira reacção que me passa pela cabeça é esta: madeirenses, toca a comprar caixas de cuecas de aço porque há muito dedo espetado na zona... (LFM)