quarta-feira, outubro 28, 2009

"Silêncio"? Mas para dizer o quê?

Li hoje que o Miguel Fonseca me interroga sobre um pretenso "silêncio" acerca do processo de substituição de Vitor Freitas. Não tenho mais nada a dizer sobre o assunto. Limitei-me a falar de um caso que foi posto às liderança do grupo parlamentar do PSD, que imediatamente "cheirou" a esturro e que por isso, só por isso, foi posta neste blogue para que o debate fosse suscitado. Como o Miguel Fonseca do Basta que Sim, deve perceber - se não percebe lamento - é-me absolutamente indiferente que seja o Vítor Freitas a ficar na Assembleia, ou que seja o Jaime Leandro ou quem o PS entender. Não é assunto que me diga respeito, nem me importa rigorosamente para nada. No plano político, e na perspectiva do PSD local, o combate político é feito contra 7 deputados do PS, porque é ainda o maior partido da oposição, sejam lá os nomes que constarem da relação. O problema é que o "caso Freitas" - se o podemos chamar assim - foi deliberadamente suscitado (mas não sou jusrista, nem tenho a pretensão de o ser, e ao contrário de outros, não tenho veleidades de querer saber de tudo ou pretender impor a minha verdade, entre outros atributos que me fazem dar uma gargalhada quando vejo certas notícias sobre "convites" para o novo governo socialista em Lisboa que sabemos serem falsas...) - foi devidamente preparado pela Mesa (como lhe competia, que tinha um documento em seu poder, sobre o qual nenhuma alusão fiz) e cujas conclusões são claras. Mais. trata-se de um conceituado constitucionalista e professor universitário que foi o autor do novo estatuto político dos Açores. Julgo que personalidade idónea ao ponto de eu nada ter a dizer mais sobre um assunto que para mim é passado, independentemente da evolução que venha a conhecer ou não. O que ficou provado é que existe uma contradição de normas, estatutárias e regimentais, que seria recomendável que fossem de uma vez por todas ultrapassadas. Mas esse assunto transcende-me.

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