domingo, agosto 31, 2025

Países com o maior número de cristãos

fonte: Voronoi

Os desafios eleitorais do PSD-M no Funchal

Este quadro mostra o comportamento eleitoral do PSD-Madeira na corrida para a Câmara do Funchal, entre 2001 e 2021, tendo concorrido em 2021 coligado com o CDS, opção que volta a repetir este ano.

Contudo, se olharmos para os resultados oficiais acima reproduzidos, constata-se que o PSD-Madeira, no caso da capital madeirense, superou em 2021 os resultados catastróficos de 2013 e 2017 - ambos abaixo dos 18 mil votos. O quadro mostra igualmente o total de votos do PSD-M na Região, mostrando estes que 2021 foi o pior ano para os social-democratas com pouco mais de 44 mil votos e pese as vitória no Funchal. Verdade é que o PSD não ganhou Machico nem Santa Cruz, apoiou listas que não eram suas na Ribeira Brava e São Vicente, perdeu no Porto Moniz e em Santana, neste caso para o CDS, parceiro da coligação na capital.

Continuo a pensar que há muita coisa em jogo nestas autárquicas para o PSD-Madeira e demais partidos, sobretudo ao nível dos mandatos - mais do que os votos finais - alcançados em cada órgão autárquico, porque o cenário de algumas "forças de bloqueio" surgirem entre a oposição não pode ser colocado de parte, o que implicaria dificuldades acrescidas para autarcas ganhadores nas urnas mas sem a maioria absoluta dos mandatos. Isto não é nem novidade em muitas eleições no país nem vem "nada de mal ao mundo" se tal desfecho ocorrer. Pelo contrário, vai fomentar o diálogo e a negociação entre os membros dos executivos para a aprovação de medidas consideradas essenciais, vai fomentar uma renovação numa certa mentalidade política que acha que só é possível governar os órgãos autárquicos com maioria absoluta, etc. Obviamente que quem pretender impor o seu programa, sem maioria para o fazer, ignorando os demais eleitos em representação de outros partidos, vai bater de frente e corre o risco de ser bloqueado. Mas essa mentalidade de abertura e de diálogo pós-eleitoral, que deveria começar pelos partidos está, francamente, muito longe de ter  viabilidade ou de conhecer qualquer forma de inflecção, em grande medida devido aos resquícios intolerância que durante anos a bipolarização alimentou.

No caso do Funchal o PSD elegeu 6 mandatos (maioria absoluta) em 2001 e 2005, aumentou para 7 mandatos em 2009, perdeu em 2013 e 2017, ambos com apenas 4 mandatos eleitos e voltou aos 6 mandatos em 2021 em coligação com o CDS. No fundo, é isso que PSD e CDS querem manter em Outubro próximo (LFM)

Autárquicas de 2025 - eleições sem coligações com peso eleitoral

Este quadro recorda as principais coligações concorrente às eleições autárquicas na RAM, entre 2013 e 2021. Este ano, nas eleições de Outubro próximo, para além da tradicional CDU - que no fundo se limita ao PCP concorrendo com outra designação - não há coligações com peso político e eleitoral constituídas para o efeito, o que não deixa de constituir um sinal interessante. Um acto eleitoral marcado por avanços e recuos, por mudanças de candidatos alguns deles publicamente anunciados e por jogadas de bastidores, nalguns casos pouco claras, inéditas e também pouco dignas para os seus protagonistas, que não conseguem disfarçar um pesado e agreste conflito de influências, pessoais e grupais, ao nível de municípios e mesmo de freguesias, que transportam, consigo muitas interrogações e alimentam, mais dúvidas que certezas. Aliás não sei até que ponto todos estes acontecimentos, aos quais acrescem a substituição de oito presidentes de Câmara, há muitos anos no cargo e agora impossibilitados de concorrerem (no Continente tivemos a pouca vergonha de vermos autarcas que no seu município não podem concorrer mas que resolveram candidatar-se no concelho do lado, com a cumplicidade patética dos partidos, sem que ninguém ponha termo a estas habilidades mafiosas que ridicularizam a política e os políticos) - ficam apenas os de Porto Santo, Santana e Ponta do Sol - vão ou não influenciar os resultados da abstenção.

Recordo que nestas eleições o que está em causa não é apenas saber o partido mais votado nas urnas, porque nalguns casos isso pode até valer de pouco. O essencial é saber, no final do apuramento dos resultados, a distribuição dos mandatos pelos executivos e, com eles, aquilatar da eventual eficácia, sim ou não, dos novos executivos. E é isso que eu acho que há pessoas e partidos que parecem estar esquecidos. Acresce, finalmente, que no caso de listas de cidadãos, alegadamente independentes, apoiadas por puro oportunismo eleitoral por partidos, o que se passa é que falamos de listas constituídas por militantes de um ou mais partidos, que se desvincularam dos seus partidos para poderem formalizar esta candidatura independente em resposta ao facto dos seus próprios partidos não se terem lembrado deles, pese a disponibilidade dessas pessoas (LFM)

La liquidación de 2023 del sistema de financiación de las comunidades autónomas de régimen común

Fedea publicou una nota elaborada por Ángel de la Fuente en la que se analiza la liquidación del sistema de financiación autonómica (SFA) correspondiente a 2023, que ha sido hecha pública recientemente por el Ministerio de Hacienda. En la nota se calcula la financiación definitiva de 2023 a competencias homogéneas e igual esfuerzo fiscal y se introducen algunos ajustes a las cifras oficiales con el fin de hacerlas más comparables entre comunidades.

El volumen total de la financiación definitiva de las CCAA de régimen común, medida a competencias homogéneas e igual esfuerzo fiscal, experimentó en 2023 un incremento de unos 2.900 millones de euros (un 1,94%) con respecto a 2022. Puesto que 2023 se cerró con una tasa de inflación del 3,4%, este resultado supone una ligera reducción de la financiación autonómica en términos reales frente al rápido crecimiento del año anterior (un 14%). La diferencia entre ambos ejercicios proviene en parte de la desaceleración en 2023 del crecimiento del PIB, y por tanto de los ingresos tributarios, y en parte de una caída del 8% en las transferencias estatales (tras una subida del 34% el año anterior) que ilustra el caprichoso funcionamiento de algunos elementos del modelo de financiación. En particular, el sistema de entregas a cuenta y liquidaciones, junto con el uso de un índice de evolución que refleja los ingresos tributarios del Estado calculados con un criterio de caja, tienden a generar llamativos dientes de sierra en la evolución de ciertas partidas.

O PS-Madeira e a Câmara do Funchal (2013 a 2021)


Estes quadro mostram a evolução eleitoral do PS-Madeira na corrida para a Câmara do Funchal, entre 2013 e 2021.

Os socialistas foram os mais votados em 2013 e 2017 graças a uma coligação liderada pelo PS-Madeira e Paulo Cafofo, mas perderam a presidência da Câmara do Funchal em 2021, para Pedro Calado, também a reboque de uma coligação - com o CDS. Curiosamente o PS voltou a liderar uma coligação que desta feita se revelou perdedora

Duas notas a assinalar:

- o PS volta a concorrer sozinho à CMF em 2025, depois de ter andado “disfarçado” em coligações desde 2013 a 2021. O mesmo se aplica ao Bloco de Esquerda, que finalmente vai mostrar o que vale nesta corrida presidencial na capital madeirense, fora de um contexto de coligação que, no caso dos partidos mais pequenos, disfarça muita coisa e, no caso de outros insignificantes, dá-lhes um espaço mediático – alguns ainda via Assembleia Municipal de onde serão corridos em Outubro – desproporcional com a realidade eleitoral. Já o PAN apenas não concorreu diluído na coligação dos socialistas em 2017;

- é sabido que as coligações servem para muita coisa sobretudo quando envolvem demasiados protagonistas, muitos deles emprestando apenas a sigla já que eleitoralmente valem rigorosamente quase nada, e servem também para… Em caso de vitória, ela normalmente é reclamada pelo partido maior, o partido âncora de uma coligação que pretende iludir os eleitores e dar-lhes uma falsa imagem de pujança eleitoral alargada que raramente tem correspondência com a realidade, coligação essa, e a reboque da qual, outros partidos se associam num projecto no qual todos sabem quem são os elos mais fracos e irrelevantes. Mas, por outro lado, se acontecer a derrota, o caricato é vermos o maior partido a tentar furtar-se a responsabilidades e a procurar passar por entre os pingos-da-chuva, sacudindo a “água do capote” e insistindo em partilhar o desaire com terceiros, quando é sabido que, no caso dos partidos mais pequenos, eles, na sua pequenez eleitoral, pouco ou nada tinham a ganhar – salvo a eventual eleição milagrosa de algum representante na Assembleia Municipal, numa Assembleia de Freguesia – tudo isto sempre graças ao método de Hondt, muito dependente dos resultados eleitorais totais - e excepcionalmente no elenco camarário (caso do PND em 2013 mas que durou pouco…).

Recordo que em 2021 foram eleitos no Funchal:

Câmara Municipal

Coligação PSD-CDS – 6 mandatos

Coligação PS-BE-PAN-MPT-PDR, 5

Assembleia Municipal

Coligação PSD-CDS – 17 mandatos

Coligação PS-BE-PAN-MPT-PDR, 14, dos quais estarão incluídos representantes do BE, PAN e MPT

PCP, 1

Chega, 1 mandato

Assembleias de Freguesia

Coligação PSD-CDS – 79 mandatos

Coligação PS-BE-PAN-MPT-PDR, 59 mandatos dos quais estarão incluídos representantes do BE, PAN e MPT

Para termos a noção do peso eleitoral de alguns parceiros de coligações feitas a martelo e que não passam de embustes – falo das iniciativas no Funchal do PS-Madeira - recordo o que aconteceu nas últimas regionais – de 2025 – no caso do Funchal:

PAN - 1.143 votos, 1,9%

MPT - Concorreu diluido numa coligação com PTP e RIR que obteve no Funchal apenas 397 votos, 0,7%

NC - Não concorreu

PDR - Não concorreu

Acho que está tudo dito! Vamos ao que importa.

Nos dois quadros acima verificamos, apenas no caso das autárquicas do Funchal, os votantes por freguesia e em cada um dos anos seleccionados – 2013, 2017 e 2021 – os votos do PS, por freguesia, também em 2013, 2017 e em 2021, e ainda a percentagem da votação, em cada freguesia.

Em 2013 o PS apenas não foi o mais votado em São Roque, passando a ser a Sé em 2017 a usar esse estatuto. Já em 2021 os socialistas foram derrotados em todas as freguesias na votação para a edilidade da capital.

Em 2013 as maiores percentagens do PS foram conseguidas nas freguesias de São Pedro, Santa Maria Maior e São Gonçalo.

Em 2017 as maiores percentagens do PS foram registadas no Imaculado, em São Goinlçalo e em São Pedro e São Martinho.

Já em 2021 a coligação liderada pelo PS-Madeira perdeu em todas  as freguesias da capital. As melhores percentagens eleitorais da coligação dos socialistas regitaram-se em Santa Maria Maior, Imaculado e Santa Luzia.

Nos dois quadros publicados abaixo pretendi mostrar os votos – 2013, 2017 e 2021 – do PS e da coligação PSD-CDS (2021) por freguesia, a percentagem eleitoral na freguesia, e, no caso da votação para a Câmara Municipal, o peso eleitoral de cada freguesia no total dos votos da coligação do PS no Funchal.

Neste caso tudo muda, porque verificamos facilmente que em 2013 as freguesias de Santo António, São Martinho e Santa Maria Maior foram as freguesias que mais influêcia tiveram no total de votos do PS-Madeira na capital.

Já em 2017, foram as freguesias de Santo António, São Martinho e Santa Maria Maior a terem mais influência na votação socialista para a edilidade da capital.

Finalmente em 2021, já com a coligação PSD-CDS, registamos uma alteração com São Martinho a atingir o primeiro lugar em termos de freguesia mais influente no total eleitoral da coligação socialista na capital, seguida de Santo António e Santa Maria Maior.

O propósito deste levantamento - feito com base em resultados oficiais do MAI – é essencialmente o de fazer um retrato, o mais fiel possivel, de realidades eleitorais que muitas vezes, nos jogos e negociatas de bastidores são esquecidos ou deliberadamemnte ignorados.

Como se verifica pelo quadro, nas autárquicas de 2013 o PS apenas foi o menos votado na freguesia da São Roque, tendo conquistado a autarquia da capital. Em 2017, o cenário repetiu-se com o PSD a ser o mais votado nas eleição para a Câmara Municipal, apenas na freguesia da Sé.

A coligação liderada pelo PSD e formalizada com o CDS, conquista o poder autárquico funchalense em 2021, sendo a mais votada em todas as freguesias e (re)conquistando a maioria absoluta dos mandatos na edilidade da capital, derrotando uma nova coligação liderada pelos  socialistas no Funchal.

O PS-Madeira – este ano sofreu uma copiosa derrota eleitoral nas regionais - não concorre sozinho à Câmara do Funchal desde 2009, ano que ficou marcado por resultados surpreendentes: PSD com 7 mandatos, PS, PND, PCP e CDS, todos com 1 mandato.


Contudo, o mais importante a reter é o peso das votações em cada uma das 10 freguesias da capital para o total alcançado pela coligação do PS-Madeira em 2021:

a) Constata-se que em 2013 a coligação do PS foi a mais votada em nove das 10 freguesias do Funchal, repetindo o mesmo desfecho em 2017. Em 2021 a coligação PSD-CDS foi a mais votada em todas as 10 freguesias da cidade.

b) Em 2013 as votações da coligação do PS em Santa Maria Maior, São Martinho e Santo António representaram, cerca de 60% da votação no Funchal. Em 2017 manteve-se a mesma tendência naquelas três freguesias, neste ano com cerca de 60% do total. Em 2021 a coligação do PS foi derrotada, mas manteve-se naturalmente a influência das três freguesias em questão, com pouco mais de 60% do total da votação na capital

c) No caso do PSD, em 2013, Santa Maria Maior, Santo António e São Martinho com perto de 56% foram as freguesias mais influentes, tendência que se manteve em 2017 mas com cerca de 57%. Já em 2021, a coligação PSD-CDS manteve as mesmas três freguesias como as mais decisivas com perto de 55% da votação total da coligação PSD-CDS para a Câmara do Funchal (LFM)

Estimación del gasto en intereses de las CCAA hasta 2028

Fedea presentou un informe sobre la evolución esperada del gasto en intereses de las CC.AA. durante los próximos años que ha sido elaborado por Manuel Díaz (Fedea) y Carmen Marín (Fedea). Las proyecciones parten de una serie de supuestos anclados en previsiones oficiales (del Gobierno de España y de AIReF) sobre la evolución del PIB y de los saldos presupuestarios autonómicos y en la última información estadística disponible (del Tesoro y el Banco de España). Bajo estos supuestos, el gasto en intereses de las CC.AA. se incrementaría hasta los 11.789 millones de euros en 2028 desde un valor de 3.608 millones de euros en 2022. Esto supone más que triplicar los recursos que se dedicaban en 2022 a pagar los intereses de la deuda en las CC.AA. Los factores que guían este cambio son dos: el importante aumento de los tipos de interés al que se enfrentan las haciendas autonómicas respecto al periodo 2015-2021, cuyo nivel suponemos se mantendrá constante en los próximos años, y el elevado volumen de deuda.

En la Tabla 4 mostramos la evolución entre 2022-2028 del tipo medio de la deuda pública autonómica (definido como el cociente entre el pago anual de intereses y el stock de deuda pública a cierre del año). El tipo medio fue del 1,1% en 2022 y ascendería hasta el 3,2% en 2028.

A la vista de nuestros resultados, las CC.AA. deben calibrar con mucha prudencia las políticas fiscales expansivas que puedan estar contemplando. Estas administraciones han de ser conscientes de que embarcarse en reducciones significativas de impuestos y/o proyectos de gasto de dudosa rentabilidad social, dañaría claramente la sostenibilidad de las finanzas públicas regionales. Desde Fedea, al igual que desde AIReF y del Banco de España, llevamos más de cuatro años sugiriendo que las CC.AA. deberían diseñar y poner en marcha una estrategia fiscal a medio plazo que garantice la sostenibilidad de sus cuentas (fonte: FEDEA)

Rendas nos EUA e o exemplo de Minneapolis

Enquanto a maioria das cidades do Midwest norte-americano enfrentam um aumento considerável das rendas, em Minneapolis a realidade é diferente. Minneapolis aboliu as zonas que restringiam a construção a habitações unifamiliares e, como consequência, tem vindo a construir mais habitações do que qualquer outra grande cidade da região nos últimos anos, desde 2017. O resultado é claro: ao contrário do padrão regional, onde as rendas subiram (mais de 20% no caso de Indianapolis, a cidade em que menos se construiu), em Minneapolis o valor mediano deflacionado das rendas caiu de forma consistente, situando-se hoje mais de 20% abaixo do que se registava em 2017. O caso mostra como o aumento da oferta de habitação — através de licenciamento mais rápido e políticas urbanas pró construção — pode atuar como travão à escalada dos preços, beneficiando arrendatários e promovendo maior acessibilidade no mercado imobiliário (Mais Liberdade, Mais Factos)

Sondagem: Portugueses indiferentes à troca de governador do Banco de Portugal

29,6% dos inquiridos disse achar bem a troca e 29,8 disse achar mal (Correio da Manhã) 

Sondagem: Intenção de voto dos portugueses para as legislativas

Socialistas cresceram tanto como a coligação PSD/CDS-PP e, por isso, mantiveram a distância para a frente. Não viram também o Chega aproximar-se (Correio da Manhã)

Sondagem: Ventura sobe, ultrapassa Seguro e já é terceiro na corrida a Belém

Gouveia e Melo resiste na frente, mas continua a descer nas intenções de voto. Marques Mendes é quem lhe dá mais luta numa eventual segunda volta. É cada vez mais incerto quem vai ser o próximo Presidente da República. Henrique Gouveia e Melo resiste na frente, mas continua a descer nas intenções de voto. E, a meio ano da ida à urnas, vê surgir uma nova ameaça: André Ventura. O presidente do Chega ainda não disse se vai entrar para a corrida a Belém e já é a escolha de 14,1% dos portugueses para suceder a Marcelo Rebelo de Sousa. Subiu 3,5 pontos percentuais num mês, ultrapassou António José Seguro (ainda que por pouco) e está em terceiro. Esta é uma das principais conclusões do barómetro da Intercampus, para o CM, CMTV e ‘Negócios’ (Correio da Manhã, texto do jornalista Miguel Balança)

Distribuição de advogados em Portugal

Estão inscritos na ordem 36 342 advogados (Correio da Manhã)

Sondagem: Intenção de voto dos portugueses para as legislativas

Socialistas cresceram tanto como a coligação PSD/CDS-PP e, por isso, mantiveram a distância para a frente. Não viram também o Chega aproximar-se (Correio da Manhã)

Sondagem: Maioria acha que nem Carneiro nem Ventura dariam melhor primeiro-ministro e acredita em Governo para 4 anos

Inquiridos do barómetro da Intercampus não perspetivam mudanças no Parlamento, onde entregam a liderança da oposição ao Chega (Correio da Manhã)

Sondagem: a intenção de voto dos portugueses para as autárquicas


Sondagem: Intenção de voto dos portugueses nas presidenciais


Baleària gana la batalla y se queda por 215 millones con el negocio de Armas en Canarias

Seis meses después de que el presidente del Gobierno de Canarias, Fernando Clavijo, levantara la liebre al anunciar en el Parlamento regional que había un grupo de empresarios canarios interesado en adquirir el negocio de la naviera Armas en el archipiélago -las rutas interinsulares y entre las islas y la península- y se desatara una competición entre el grupo canario asociado con Boluda (en la sociedad Transoceánica Canaria) y Baleària, la carrera concluye con el triunfo indiscutible de Adolfo Utor que se queda con la totalidad de la naviera. La operación de las islas se ha cerrado por un importe de 215 millones de euros y libre de deudas, según ha podido saber CANARIAS7.

El naviero valenciano y accionista del grupo Prisa, Adolfo Utor, resulta vencedor, como se ha señalado, no solo en las rutas de Canarias sino que también se hace con las operaciones del Mar de Alborán y el Estrecho. Estas últimas las repartirá con DFDS Iberia, S.L, que adquiere la mayoría. El importe de esta operación es de otros 40 millones de euros. Las rutas del Estrecho generaron casi 70 millones de ingresos el pasado año.

Esta operación cierra el proceso de reestructuración de la naviera Armas, que en abril de 2023 llevó a los fondos de inversión JP Morgan, Barings, Bain Capital, Cheney Capital y Tresidor a tomar el control y hacerse cargo de la empresa con el 94% de las acciones, dejando solo en manos de la familia el de Antonio Armas el 6% restante, tras años de asfixia por su elevada deuda financiera. En un principio los fondos iban a despiezar la naviera Armas y venderla en tres lotes (Canarias, Alborán y Estrecho) pero finalmente la han colocado todo a un solo comprador, que ha pagado más de 250 millones por todo el conjunto. Además de los canarios la naviera Grimaldi, que también estaba interesada en parte de la tarta, queda fuera.

Así es Adolfo Utor, el empresario que se ha hecho con el control de Armas

Tras el anuncio de este lunes en el que Armas Trasmediterránea acordó la venta de sus operaciones a Baleària, el mapa del transporte marítimo en España entra en una nueva etapa. En el centro de esta jugada se encuentra Adolfo Utor, fundador y presidente de Baleària, un empresario que ha convertido a la naviera en líder nacional y que ahora se perfila como la figura clave para interpretar el rumbo del sector. Para comprender mejor la magnitud de la compañía que dirige, conviene detenerse en la biografía que la propia empresa presenta en su página web:

«Nació el 1961 en la ciudad marroquí de Alhucemas, pero desde muy joven, Adolfo Utor echó raíces en la marinera Dénia, en las faldas del viejo Montgó. El mayor de cuatro hermanos, hoy presidente y accionista único de Baleària, se mostró ya en su etapa de estudiante como un joven comprometido con la democracia, la libertad y el progreso social.

Con 23 años, entró a trabajar en la antigua naviera Flebasa, filial de Isnasa, y antecedente de la actual Baleària. Pasó por distintas posiciones hasta convertirse en director general de la compañía en 1990. Desde ese puesto impulsó un proceso de expansión con la apertura de nuevas rutas que multiplicaron por diez la facturación de la empresa. Después de que la quiebra de Isnasa arrastrase a Flebasa, la experiencia acumulada y capacidad de liderazgo de Utor y la implicación de un grupo de personas germinó en Baleària. Nació un 20 de junio de 1998 con 16 socios fundadores y 126 trabajadores. La compañía apostó desde sus inicios por las nuevas tecnologías, la mejora constante de la flota y la apertura de nuevas líneas. En 2005 se produjo la fusión por absorción con Umafisa, propiedad de la familia Matutes, siguiendo Utor como socio mayoritario hasta finales de 2021 cuando se convirtió en accionista único.

Opinião: Secreto profesional de los periodistas

El secreto profesional del periodista es un derecho fundamental que protege la identidad de las fuentes de información y permite a los profesionales ejercer su labor de informar sin temor a represalias. Este derecho, consagrado en la Constitución Española de 1978 y en diversas leyes, garantiza la libertad de prensa y el acceso a la información veraz. Su regulación legal, aunque necesaria, presenta desafíos en la ponderación con otros intereses relevantes, como la seguridad nacional o la prevención de delitos.

El secreto profesional del periodista se refiere a la obligación de proteger la identidad de sus fuentes, a menos que exista una causa justificada para su revelación. Este derecho se basa en la necesidad de garantizar la libertad de prensa y el acceso a la información veraz, permitiendo que los periodistas puedan investigar y divulgar información relevante sin temor a represalias. El secreto profesional del periodista se diferencia de otros secretos profesionales, como el de abogado o médico, en que la información que debe protegerse no es la proporcionada por la fuente, sino la identidad de la fuente misma. El secreto profesional del periodista se relaciona con la protección de la identidad de las fuentes, no con la información en sí misma.

La revelación de la fuente solo se justifica en casos excepcionales, como cuando existe un riesgo inminente para la vida, la integridad física o la seguridad de las personas, o cuando la fuente ha falseado información conscientemente según el Congreso de los Diputados. Es la autoridad judicial la que debe valorar la necesidad y proporcionalidad de la medida antes de ordenar la revelación de la fuente, y debe utilizar la forma menos lesiva posible para el secreto profesional.

Pues bien, el Consejo de Ministros ha aprobado el anteproyecto de ley orgánica que regula el derecho al secreto profesional de los periodistas y del personal vinculado a los medios de comunicación. La norma, que inicia ahora su tramitación con el paso por audiencia pública, establece por primera vez un marco legal completo que protege expresamente la confidencialidad de las fuentes informativas, en desarrollo del derecho fundamental reconocido en la Constitución y en línea con la jurisprudencia del Tribunal Europeo de Derechos Humanos y el Reglamento Europeo sobre la Libertad de Medios de Comunicación.

Durante la presentación de la norma, el ministro de Justicia, Presidencia y Relaciones con las Cortes, Félix Bolaños, ha subrayado que el texto ha sido consensuado con las principales asociaciones profesionales, como la Federación de Asociaciones de Periodistas de España (FAPE), la Asociación de Periodistas Parlamentarios (APP), sindicatos de periodistas, así como representantes de UGT y Comisiones Obreras en el ámbito de la comunicación. Según explicó, se trata de una regulación «dialogada y acordada» que refuerza las garantías para el ejercicio del derecho a la información.

La ley define como titulares del derecho al secreto profesional tanto a los profesionales de la información como a los prestadores de servicios de medios y su personal editorial. También extiende esa protección a quienes, por su relación habitual o profesional con estos, puedan conocer la identidad de las fuentes. El anteproyecto reconoce el derecho a no revelar el origen de las informaciones, el canal utilizado ni ningún dato que pueda permitir identificar a las fuentes confidenciales.

El texto consigna, no obstante, limitaciones concretas al ejercicio de este derecho. Por ejemplo, se permitirá que los jueces ordenen actuaciones para identificar fuentes únicamente cuando exista un riesgo grave e inminente para la vida, la integridad física o la seguridad de una persona, o cuando se trate de amenazas a la seguridad nacional o al sistema constitucional. En estos supuestos, las medidas judiciales deberán ser proporcionadas y su aplicación no podrá suponer un perjuicio mayor que el beneficio perseguido para el interés general.

Además, se establece un segundo límite vinculado a la instalación de programas de vigilancia intrusiva en los dispositivos de los periodistas. Solo podrá aplicarse cuando así lo prevea el reglamento europeo y en supuestos que impliquen delitos castigados con penas de prisión superiores a cinco años, según el Código Penal español.

El anteproyecto, según ha trascendido, también prevé el fomento de mecanismos de autorregulación como códigos deontológicos y de buenas prácticas, con el objetivo de reforzar la transparencia y el pluralismo en los medios (Canarias7, texto do jornalista Salvador García Llanos)

Récord de gasto turístico en Gran Canaria con un 12,6% más en el segundo trimestre de 2025 con respecto al año anterior

El turista nacional gastó un 15,42% más; el alemán fue un 11,10% superior; el del Reino Unido, que fue el de mayor volumen, con 302.744.174,31 euros, pero con un ligero retroceso del -0,59%, y el del turista nórdico, cuyo gasto aumentó un 78,91%. La isla de Gran Canaria alcanzó en el segundo cuatrimestre de este año una facturación “récord” en gasto turístico de 1.179.378.882,6 euros, un incremento del 12,6% respecto al mismo periodo de 2024, en el que se ingresaron 1.047.208.667,30 euros, según datos aportados por el Cabildo insular este lunes. La mejora de los ingresos se produce con la presencia de 890.633 clientes turísticos, un 11,2% más en la comparativa interanual; un incremento en los días de estancia de 9,44 a 9,71, y un gasto medio de 1.324 euros y de 162,2 euros por día.

El consejero de Turismo del Cabildo de Gran Canaria, Carlos Álamo, valoró estos datos como la consolidación de la estrategia del destino, y destacó “el trabajo técnico que se está realizando desde la Consejería en base al plan estratégico diseñado para el periodo 2021-2025 y que prioriza la facturación sobre el volumen de llegadas”. El Cabildo ha indicado que, en el ámbito regional, Gran Canaria lidera la estadística en las categorías de gasto por turista y viaje, por día y en las jornadas de estancia. Por otro lado, ha señalado que los datos de facturación del segundo trimestre del Instituto Canario de Estadística (ISTAC) y Promotur muestran un fuerte incremento en los ingresos de alojamiento, con 540.888.239,06 euros facturados y un aumento del 16%, así como en la categoría denominada Otros Gastos Turísticos, con 347.075.920,03 euros y un 24 % más de facturación. El Cabildo ha destacado el comportamiento del turista nacional, que gastó un 15,42% más; el del alemán, que fue un 11,10% superior; el del Reino Unido, que fue el de mayor volumen, con 302.744.174,31 euros, pero con un ligero retroceso del -0,59%, y el del turista nórdico, cuyo gasto aumentó un 78,91% (Canarias Ahora)

Baleària compra el grueso de la naviera Armas-Trasmediterránea y será líder en Canarias y el Mar de Alborán

Los acuerdos incluirían la explotación de los tráficos de Canarias, Alborán, y una parte del Estrecho, la gestión de 15 ferries, y la incorporación al grupo de 1.500 nuevos empleados. La naviera valenciana Baleària ha cerrado acuerdos con la propiedad de la naviera Armas Trasmediterránea para la adquisición de su actividad en los tráficos de Canarias y el mar de Alborán, además de una parte del Estrecho, que mayoritariamente ha sido adquirida por el grupo naviero danés DFDS. La operación, que estará pendiente en su ejecución de las resoluciones de la Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia (CNMC), comprendería en su conjunto la gestión de 15 buques y la explotación de líneas marítimas, así como la integración de 1.500 empleados de Tierra y Flota.

Para el presidente de Baleària, Adolfo Utor, estos acuerdos de carácter estratégico permitirían a Baleària alcanzar el tamaño y la capacidad necesarias para competir en un mercado marcado por la presencia de grandes grupos trasnacionales de gran tamaño y fortaleza financiera, así como para garantizar la estabilidad de los servicios marítimos y del empleo: “Si esta operación se ejecutara, contribuiría a que una naviera local siguiera compitiendo eficientemente con los recién llegados grandes grupos navieros que ya operan en nuestras aguas”. Asimismo, con la pertinente aprobación por parte de la CNMC, Utor ha señalado que “Baleària recogería el testigo de la histórica Trasmediterránea y de la naviera Armas, tan enraizada y estimada en Canarias, y con las sinergias generadas consolidar la presencia de una naviera local competitiva”.

Dos fast ferrys de Naviera Armas Trasmediterranea

El Gobierno de Canarias ha manifestado este lunes, tras conocerse la adquisición por parte de Baleària de la actividad y los tráficos de la Naviera Armas Trasmediterránea, que espera que esta operación sea positiva y que se garantice la conectividad en el archipiélago. El consejero de Obras Públicas, Vivienda y Movilidad, Pablo Rodríguez, ha destacado en declaraciones remitidas a EFE que, después de haber atravesado en los últimos años “muchas dificultades”, esta operación puede resultar “muy positiva para la estabilidad y el futuro” de la compañía canaria. Rodríguez ha señalado que Armas Trasmediterránea es “fundamental para la conectividad marítima del archipiélago”, por lo que espera que este movimiento de Baleària no altere este hecho “para lograr una Canarias cada vez más cohesionada y conectada”.

Por su parte, la directora general de Transportes y Movilidad, María Fernández, ha recordado que en este tipo de procesos, “lo más importante es que se garantice la continuidad del servicio, los puestos de trabajo y se mantenga la conectividad marítima en Canarias”. Asimismo, ha apuntado que, hasta el momento, ninguna de las dos navieras ha comunicado a la Consejería ningún cambio en sus operaciones que afecte a la conectividad de las islas. La naviera Baleària informó este lunes de que ha cerrado acuerdos con la propiedad de la canaria Armas Trasmediterránea para la adquisición de su actividad en los tráficos de Canarias y el mar de Alborán, además de una parte del Estrecho.

En un comunicado, Baleària ha indicado que la operación está pendiente en su ejecución de las resoluciones de la Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia (CNMC) y ha explicado que comprendería en su conjunto la gestión de 15 buques y la explotación de líneas marítimas, así como la integración de 1.500 empleados de Tierra y Flota (Canarias Ahora)

Mercado de trabalho nacional

O mercado de trabalho português está a passar por uma mudança significativa. De acordo com o Banco de Portugal, o número de portugueses em empregos não qualificados, nomeadamente na agricultura e pescas, indústria, alojamento, restauração e atividades administrativas, tem vindo a diminuir desde 2019. Em contrapartida, são cada vez mais os portugueses em empregos qualificados, sobretudo na administração pública, na educação e na saúde, mas também em áreas como as atividades de consultoria e científicas e na informática e comunicação. Ao mesmo tempo, os trabalhadores estrangeiros têm sido a força motriz para o preenchimento de vagas em setores que os portugueses têm vindo a abandonar. Entre 2019 e 2023, o número de trabalhadores estrangeiros cresceu de forma expressiva em setores como a agricultura e pescas, a indústria, o alojamento, a restauração, a construção ou atividades administrativas, indicando que os estrangeiros têm ocupado, maioritariamente, vagas não qualificadas (Mais Liberdade, Mais Factos)

Portugal continua sem legislação específica sobre o lobby

Portugal continua sem legislação específica sobre o lobby, ao contrário de boa parte dos países da OCDE. Em 2024, a OCDE identificou três categorias de países, no que toca à regulamentação do lobby: aqueles com legislação para o lobby e lobistas com sanções, os que têm legislação mas sem sanções, e os que não têm qualquer regulamentação específica – onde Portugal se insere. Entre os países da OCDE, os Estados Unidos, França, Irlanda ou Reino Unido estão entre os que aplicam legislação ao lobby e aos lobistas, com sanções associadas. Já países como o Luxemburgo, Países Baixos, Finlândia ou Estónia têm regulamentação, mas sem penalizações claras. Portugal, juntamente com países como a Noruega, Japão ou Espanha, não tem uma estrutura legal específica para esta atividade. A ausência de legislação sobre o lobby em Portugal levanta questões sobre a transparência. A regulamentação poderia aumentar a confiança dos portugueses nos políticos, ao garantir que as tomadas de decisão políticas eram mais transparentes e menos suscetíveis a pressões externas, sem escrutínio adequado (Mais Liberdade, Mais Factos)

Sondagem: Portugueses colocam Chega à frente do PS nas autárquicas

Sondagem da Intercampus aponta para que o partido de André Ventura conquiste mais câmaras do que os socialistas. As autárquicas poderão confirmar o Chega como segunda força política. É o que acham os portugueses ouvidos no barómetro da Intercampus para o CM, CMTV e ‘Negócios’, que colocam o partido de André Ventura (26,4%) à frente do PS (17%), a conquistar mais câmaras do que os socialistas. Esta convicção, tal como sublinha este estudo de opinião, é inédita no que toca a eleições para a administração local. A maior parte dá a vitória à AD (38,6%) (Correio da Manhã, texto do jornalista Miguel Balança)

Sondagens: Gouveia e Melo perde terreno na corrida a Belém

Henrique Gouveia e Melo continua a liderar as intenções de voto para as eleições presidenciais, mas já em empate técnico com Luís Marques Mendes, segundo o barómetro Intercampus de agosto para o Jornal de Negócios, Correio da Manhã e CMTV. O almirante obtém 18,5% das preferências, contra 16% do antigo líder do PSD, diferença que se mantém dentro da margem de erro de 4%. O estudo, realizado entre 7 e 14 de agosto, mostra ainda que quase um quinto dos inquiridos (19%) não sabe ou não responde à pergunta sobre em quem votaria. Face a julho, quatro candidatos recuam: Gouveia e Melo perde 2,1 pontos, Marques Mendes cai 1,2, António Filipe desce 1,8 pontos (ficando nos 2%) e António José Seguro regista a quebra mais acentuada, menos 2,8 pontos, para 13,7%.

Economia dos Estados Unidos cresce

Desde 2010, a economia dos Estados Unidos cresceu a um ritmo superior ao da Zona Euro — e as projeções indicam que esta tendência vai continuar. Segundo dados do FMI, entre 2010 e 2019, o crescimento médio anual do PIB real foi de 2,4% nos EUA, contra apenas 1,3% na Zona Euro. Após a pandemia, a recuperação americana foi mais forte e a tendência acentuou-se. As estimativas para o período 2025-2029 não mostram um cenário mais risonho para a Zona Euro, que irá crescer 1,3% ao ano, face a 2,0% nos EUA. Esta diferença resulta essencialmente de fatores estruturais, como uma maior liberdade económica, fortes incentivos ao investimento e à inovação e uma maior flexibilidade do mercado de trabalho nos EUA, em contraste com uma maior carga burocrática e regulatória, que caracteriza muitas das economias europeias (Mais Liberdade, Mais Factos)

Qual o fator de propagação dos fogos?

Portugal voltou a ser assolado por incêndios e, mais uma vez. Mas qual será o principal fator de propagação dos fogos? As Comissões Técnicas Independentes que estudaram os grandes incêndios de 2017 concluíram que o fator-chave para propagação dos fogos é se há acumulação de matos ou não, ou seja, se há gestão dos terrenos, destacando ainda a diferença entre o eucaliptal normal e o industrial. Os relatórios das Comissões Técnicas Independentes (CTI) que estudaram os grandes incêndios de 2017 (em Junho e Outubro) demonstram, através de vários tipos de simulações do comportamento do fogo com o sistema AMICUS, para vários cenários de combustível e meteorologia, que o tipo de combustível em que a velocidade de propagação dos fogos foi superior, foi o mato, seguindo-se o pinheiro bravo e, só depois, o eucalipto. Vários estudos académicos corroboram esta realidade, nomeadamente Barros & Pereira (2014) e Colaço (2017). O gráfico apresentado (observações IPMA, vento local) é referente ao dia em que deflagrou o incêndio de Pedrógão Grande (17 de Junho), o incêndio mais trágico de que há memória em Portugal, que vitimou 66 pessoas. Há também uma diferença significativa entre o eucaliptal normal e o eucaliptal industrial. A velocidade de propagação no eucaliptal industrial é mais baixa, refletindo a importância da gestão dos terrenos, para além do tipo de combustível em questão. A CTI relativa aos incêndios de Outubro apontou, como exemplo mais óbvio desta premissa, o facto de, nas áreas de eucalipto sob gestão industrial das celuloses, o fogo não ter tido grandes hipóteses de progredir. Aliás, os dados da CTI mostram uma “diminuição da severidade do fogo para maiores taxas de ocupação por eucalipto, e o seu aumento quando os matos estão mais representados”.

O pinheiro bravo e o eucalipto foram as espécies que mais arderam em 2017, pois eram também essas as espécies dominantes. Mas a CTI destaca “a redução da probabilidade de arder de povoamentos puros com a redução dos matos no seu sob-coberto”. Ou seja, onde há gestão. O que realmente faz a diferença é a existência ou não de matos nestas áreas. “As áreas de eucaliptal puro com mato arderam numa percentagem de 14,6% da área existente em comparação com as áreas sem matos em que essa percentagem foi apenas de 6,0%”, conclui a CTI (Mais Liberdade, Mais Factos)

Salários são baixos em Portugal

Não é novidade que os salários são baixos em Portugal. Segundo dados do Eurostat (Structure of Earnings Survey), em 2022 o salário médio bruto anual em Portugal representava apenas 70% da média da UE, em paridade de poderes de compra. Era o 7.º pior desempenho no espaço económico europeu. No entanto, entre os jovens, Portugal ainda está pior classificado. O salário médio bruto anual, em paridade de poderes de compra, dos jovens com menos de 30 anos, em Portugal, corresponde a 71% da média da UE (ligeiramente acima do total de todas as faixas etárias). Portugal está na 25.ª posição, entre os 27 Estados membros (3.º pior classificado). Esta diferença salarial evidencia os desafios que os jovens enfrentam no mercado de trabalho português, com impacto na sua autonomia financeira e na capacidade de o país atrair e reter talento (Mais Liberdade, mais Factos)

Sondagem: Mais de 10% preferiam ter Passos Coelho como candidato a Presidente

António Guterres e Mário Centeno estão empatados, à frente de António Vitorino. Socialistas em destaque na lista. A maioria está satisfeita com os candidatos que já se apresentaram para as presidenciais: 52,7% dos inquiridos na sondagem da Intercampus entendem que são “suficientemente bons” e só 26,5% acham o contrário. Entre os que preferiam ter outras alternativas, são 10,5% os que sonham com o regresso de Pedro Passos Coelho à vida política ativa, apesar de o antigo primeiro-ministro já ter afastado essa hipótese (Correio da Manhã, texto do jornalista Miguel Balança)

Portugal atrasado na transição digital dos serviços públicos

Portugal está entre os países mais atrasados, da União Europeia, na transição digital dos serviços públicos para empresas. Segundo dados da Comissão Europeia (DESI 2023), 82% dos serviços públicos dirigidos a empresas estão disponíveis online, no nosso país, um valor abaixo da média da UE (85%) e muito distante dos líderes, como Finlândia, Irlanda e Malta, que já atingiram os 100% de digitalização. Esta diferença revela desafios na modernização administrativa e no apoio à competitividade empresarial. A transição digital dos serviços públicos é vista como essencial para reduzir burocracias, facilitar negócios e aproximar Portugal das melhores práticas europeias (Mais Liberdade, Mais Factos)

A regionalização em Portugal

A regionalização, em Portugal, tem sido um tema recorrente no debate político. O referendo de 1998, que terminou com a vitória do “Não”, evidenciou uma forte divisão no país — com o “Sim” a obter maioria em algumas regiões, mas insuficiente para avançar com a medida. Passados quase 30 anos sobre o referendo, o país mudou consideravelmente. Deviam os portugueses ser novamente questionados sobre o tema da regionalização? O inquérito "O que pensam os portugueses 2025 - Descentralização, Desconcentração e Regionalização“, do Instituto para as Políticas Públicas e Sociais do Instituto Universitário de Lisboa (IPPS/ISCTE), com 3.059 entrevistas válidas, revela que 71% dos portugueses consideram que a regionalização político-administrativa deve voltar a ser discutida. 19% consideram que a questão não deve voltar a ser discutida, e 10% dizem não saber. Dos 71% que defendem uma nova discussão, 84% defendem a realização de um novo referendo (Mais Liberdade, Mais Factos)

Gabinetes dos membros do governo

Os gabinetes dos membros do governo integravam, no primeiro trimestre de 2025, 1.139 funcionários, um número acima da média registada ao longo de 2024 (1.096 funcionários). O número de funcionários nos gabinetes dos membros do governo atingiu o valor médio anual máximo em 2021 (1.259 funcionários), durante a governação de António Costa, depois de vários anos de crescimento. Entre 2011 e 2015, antes da sua entrada em funções, registou-se uma média de 982 funcionários, um valor 22% inferior. Apesar de o número atual ser inferior à média de 2021, continua a ser 16% superior à média registada entre 2011 e 2015. São dados da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), que revelam o número de funcionários nomeados pelos ministros e secretários de Estado para funções diversas de apoio aos membros do governo: assessores, adjuntos, técnicos especialistas, motoristas, secretários pessoais e apoio administrativo (Mais Liberdade, Mais Factos)

Os portugueses e as férias

Entrámos no mês em que grande parte da população portuguesa tira férias, embora uma parte significativa não tenha a possibilidade de passar férias fora da sua residência habitual. 35% dos portugueses não consegue pagar uma semana de férias fora da sua residência, uma percentagem muito superior à média da UE (27%). Pior do que Portugal, apenas estão Roménia, Grécia, Bulgária e Hungria. A taxa de esforço para pagar as férias é bastante diferente consoante o país de origem. São precisos, em média, cerca de 16 dias de trabalho para cada português auferir um rendimento suficiente para conseguir pagar uma semana de férias num destino de férias de praia no Mediterrâneo. O cálculo tem em conta os rendimentos líquidos em cada país e considera o custo da gama média (sete dias ao valor médio de cerca de 170€/dia, o que inclui hotel, refeições, transportes, atrações turísticas, etc.). O custo dos voos não é considerado. A taxa de esforço em Portugal não tem paralelo nos restantes países da Europa Ocidental e equipara-se às economias de leste (com salários baixos). Nos países do centro e norte da Europa basta uma semana de trabalho (5 dias) ou pouco mais para fazer face aos encargos das férias. Em Portugal, são necessárias mais de três semanas de trabalho (Mais Liberdade, Mais Factos)