sexta-feira, setembro 12, 2025

Fundos imobiliários em Portugal não cresciam tanto há 24 anos....

Os fundos de investimento imobiliário continuam a bater recordes em Portugal. No primeiro semestre deste ano, o valor sob gestão aumentou 6,5% face a dezembro do ano passado, superando os €18,4 mil milhões, o mais elevado de sempre. Os dados são da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e mostram que é preciso recuar aos primeiros seis meses de 2001 para se verificar um crescimento... (Expresso)

Autarcas do PS ‘presos’ a compromisso anti-Chega


Compromisso autárquico 2025” inova em relação a 2021 com determinação sobre política de alianças. Também inclui integração de imigrantes e políticas de habitação acessível José Luís Carneiro quer garantir que os autarcas eleitos pelo PS não vão alinhar em compromissos com o Chega para garantir a governabilidade de câmaras municipais. E, para isso, os candidatos têm de assinar uma espécie de pacto anti-Chega, que é um dos pontos do “compromisso” que a direção do PS preparou para os candidatos autárquicos do partido e que deveria ser divulgado e assinado na Convenção Autárquica que o partido ia realizar este sábado, em Coimbra. O evento — que devia terminar em modo comício e marcar o arranque da pré-campanha para as eleições autárquicas — foi... (Expresso)

quinta-feira, setembro 11, 2025

Esta pequena vila medieval na Europa com 250 habitantes está a ‘sofucar’ com quase 1 milhão de turistas por ano




Saint-Guilhem-le-Désert, uma pequena localidade medieval no sul de França, tornou-se vítima do seu próprio sucesso. Com apenas 250 habitantes, a vila atrai anualmente entre 600 mil e 800 mil visitantes, um número que multiplica por mais de 3.000 a população local e que transformou o quotidiano dos residentes num cenário de pressões, incómodos e tensões crescentes.

Orgulhosa de ostentar o selo de “uma dos mais belos povoações de França”, Saint-Guilhem-le-Désert oferece aos turistas um cenário de ruas estreitas em pedra, casas tradicionais e um património histórico que inclui a abadia de Gellone, o castelo de Géant e a icónica Pont du Diable. Este magnetismo, amplificado pelas redes sociais e pelos guias turísticos, fez da vila uma paragem obrigatória no turismo rural francês.

Mas para os residentes, a beleza tem um custo elevado. Um reformado do município confessou ao portal Beauty Case que já não consegue realizar tarefas simples como as compras: “A multidão impõe o seu ritmo.” Outro morador, Gérard Vareilhes, relatou que o ruído noturno o obriga a fechar as janelas até nos dias mais quentes: “É impossível dormir com tanto barulho.” Além disso, o tráfego diário é um problema incontornável, já que as ruas medievais não foram concebidas para acolher centenas de automóveis.

Barómetro do poder local: Presidente da Câmara motiva voto de mais de 60% dos portugueses nas autárquicas, revela estudo

Mais de 80% dos portugueses considera que os municípios deveriam ter maior influência nas áreas da saúde e habitação, segundo o novo Barómetro do Poder Local da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), que acaba de ser divulgado. O estudo, desenvolvido por Filipe Teles e Nuno F. da Cruz, envolveu 1.070 entrevistas representativas da população residente em Portugal continental com 18 ou mais anos e analisa perceções, atitudes e comportamentos face ao poder local, a pouco mais de um mês das eleições autárquicas. O barómetro revela ainda que 51% dos inquiridos apontam a prestação de serviços públicos de qualidade, ao menor custo possível, como a principal missão das autarquias, enquanto apenas 31% valorizam a participação pública e 18% destacam a autonomia face ao governo central.

Apoio à descentralização e confiança nos presidentes de Câmara

O estudo indica um claro apoio à descentralização: 62% dos entrevistados defendem que investimentos e serviços públicos devem ser adaptados ao contexto regional. Contudo, os autores alertam para o desconhecimento generalizado sobre competências das instituições regionais, o que limita um debate informado sobre modelos de governação. A figura do presidente da Câmara surge como o principal símbolo do poder local, com mais de 60% dos inquiridos a reconhecer forte influência na definição das políticas municipais. Por contraste, Assembleias Municipais, empresas privadas e organizações da sociedade civil são vistas como atores menos influentes.

Von der Leyen já afia a tesoura: Comissão Europeia prepara cortes grande revisão da estrutura executiva para 2026

A Comissão Europeia deverá concluir até ao início de 2026 um plano de reestruturação do seu braço executivo, com o objetivo de simplificar a sua complexa burocracia e torná-la mais eficiente e economicamente sustentável. A informação consta de documentos internos a que o jornal POLITICO teve acesso. Segundo estes documentos, o responsável pelo orçamento e pela administração pública da União Europeia, Piotr Serafin, foi encarregado de realizar uma “revisão em grande escala da organização e funcionamento da Comissão, acompanhada de um exercício de benchmarking externo”. O objetivo é criar uma “administração pública moderna e eficiente, capaz de cumprir as prioridades políticas”, ao mesmo tempo que consegue lidar com “a volatilidade como nova normalidade” e reduzir tanto a complexidade como os custos sempre que possível.

Dois altos funcionários da Comissão, que falaram sob anonimato devido à sensibilidade do processo, afirmaram que estão a ser estudados modelos alternativos de organização, incluindo a possibilidade de fundir departamentos para agilizar a estrutura. A previsão é que, até ao final de 2026, o executivo europeu consiga eliminar “processos desnecessários” e promover “trabalho mais colaborativo”, depois de uma avaliação detalhada das funções de cada área. Um grupo externo de alto nível será constituído ainda este outono para aconselhar sobre o processo, com a entrega final da revisão prevista para o final de 2025 ou início de 2026.

Canárias e a estranha "guerra" em torno do perdão (?) da dívida


fonte: La Provincia

Ryanair "desiste" do mercado espanhol? Ou apenas o truque de pressionar até vergar?

fonte: La Provincia

E na Madeira em que ponto estamos?

fonte: La Provincia

Espanha, Autonomias regionais e financiamento

fonte: La Provincia

Guerra Ryanair - AENA por causa das taxas aeroportuárias, penaliza Canárias

 

fonte: La Provincia

Canárias e as "guerras" com os aeroportos e as taxas da AENA


fonte:

Canárias: infelizmente uma realidade que se tem generalizado na Europa

fonte: Diário de Avisos

Canárias: sendo a realidade a....realidade, apenas resta uma decisão

fonte:  La Provincia

sexta-feira, setembro 05, 2025

Retrato dos operadores de TVDE em Portugal (Agosto de 2025)

Em Lisboa é um pesadelo esta situação de TVDE. Na maioria dos casos, suspeito eu, são estrangeiros, muitos deles, a maioria deles, não sabem ler, nem escrever – há reportagens nas televisões a mostrar isso tudo – muitos nem inglês falam, mas a verdade é que todos eles que conseguem uma carta de condução de Portugal, não se sabe como - houve tempos, recentes, em que algumas escolas de condução chegaram a ser acusadas em vários domínios, de facilitarem a obtenção desse título à custa de dinheiro cobrado aos interessados, nomeadamente as redes “donas” dos imigrantes que se candidatavam – mas que circulam na estrada como se montassem uma carroça de bois nalguns dos países de origem, páram onde querem e entendem, largam e tomam passageiros sem se importarem com os demais condutores, etc. Lisboa é uma bandalheira, onde até os condutores estrangeiros de tuk-tuk, sem generalizar como é óbvio, enganam turistas, mudam a história de Portugal (pudera, se muitos deles não sabem ler ou escrever, nem português nem, inglês falam...), alteram o nome dos monumentos, inventam histórias incríveis a eles associadas, uma vergonha que não deve ser um exclusivo português, acho eu. E falo disto por experiência própria, porque quem conduz em Lisboa, cruza-se recorrentemente com situações de absoluta aberração. É um massacre andar naquela cidade, ainda por cima com polícia municipal que não se sabe bem para que serve e que competências tem, são tuk-tuks nas mãos de estrangeiros, são TVDE igualmente entregues a forasteiros, carros novos que só podem ser adquiridos por redes mafiosas que operam neste âmbito do controlo destes serviços e de quem neles opera, incluindo nas plataformas digitais usadas pelos utentes, (ninguém acredita que um imigrante tenha condições para recorrer a empréstimos bancários para aquisição seja do que for), cada vez acho que a situação tem piorado e que Moedas é o rosto dessa bandalheira e desse descontrolo e falta de fiscalização. É isto é preciso evitar que aconteça na Madeira, uma cidade mais pequena, sujeita a uma perigosa pressão turística que começa a colocar os seus próprios moradores nas margens da cidade, que não precisa de ter 800 ou mais motoristas de TVDE licenciados, mesmo ressalvando que o mercado tem regras próprias. Pelos vistos o representante da República, nesta ponta final do seu mandato, felizmente em vias de conclusão, não podia aceitar um diploma regulamentar do executivo, até porque há jurisprudência do Tribunal Constitucional que remete para a Assembleia da República a competência legislativa nesta matéria. Por isso, não consigo perspectiva antecipadamente, qual o desfecho para esta situação e qual a margem de manobra do Governo Regional no caso da limitação das licenças para operadores de TVDE, muitos dos quais, há que reconhecer, têm nesta actividade uma parte importante dos seus rendimentos mensais. Vamos aguardar (LFM, Tribuna da Madeira de 05.09.2025)

Madeira com 51 operadores de TVDE (dados de Maio de 2025)



Operadores TVE registados na Madeira (Maio de 2025):

  • Total, 51 empresas
  • Porto Santo, Câmara de Lobos, Santana, Calheta e São Vicente, 1 em cada concelho
  • Machico, 2 empresas
  • Ribeira Brava, 4 empresas
  • Santa Cruz, 7 empresas
  • Funchal, 33 empresas operadoras

quinta-feira, setembro 04, 2025

Canarias ve «injusta» la ‘quita’ de deuda y reclama a la ministra Montero que 'perdone' 1.700 millones más

Canarias no acepta, a falta de "leer la letra pequeña" sobre la condonación de la deuda que mañana se publique en el Boletín Oficial del Estado (BOE), que el Gobierno central le exima de pagar solo 3.259 millones de euros de la deuda contraída. El Archipiélago pide el 'perdón' para 1.710 millones de euros más, es decir, un total de 4.969 millones de los 6.518 millones de euros que se toman como deuda de referencia a 31 de diciembre de 2023. Esa es la cantidad que el presidente Fernando Clavijo pondrá sobre la mesa en las negociaciones para aceptar el contenido del anteproyecto para perdonar 83.252 millones del total de la deuda de las comunidades autónomas que hoy aprobó el Consejo de Ministros."Lo justo es que a los canarios se les condone la misma cantidad por población ajustada que a los catalanes, porque no somos ni más ni menos, pues de lo contrario estaríamos pagando la deuda de Cataluña a pesar de que nuestra comunidad autónoma ha sido gestionada con seriedad y rigurosidad", argumentó Clavijo tras la reunión mantenida en la sede de Presidencia con los grupos parlamentarios para intentar conformar una entente política canaria similar a la que en su momento se fraguó para impulsar la reforma del artículo 35 de la ley de extranjería.

En la reunión con los portavoces de los grupos parlamentarios, el Ejecutivo regional trasladó un informe elaborado por la consejera de Hacienda, Matilde Asián, que demuestra que, como dijo Clavijo, "a pesar de que somos los que menos deuda tenemos de todo el Estado vamos a acabar pagando los excesos y la 'fiesta' de otras comunidades autónomas".

Canarias «luchará con uñas y dientes» por una quita de la deuda y una financiación «que no discrimine»

El Gobierno de Canarias, CC y PP, tienen claro que bajo ningún concepto van a aceptar una financiación singular a Cataluña y mucho menos que la condonación de la deuda -aprobada este martes por el Consejo de Ministros- beneficie más a algunas comunidades autónomas que a otras, como es el caso de Canarias, que es una de las más perjudicadas.

El Gobierno regional «emprenderá una batalla política y jurídica y luchará con uñas y dientes» para evitar la «discriminación y la desigualdad» que pretende llevar a cabo el Estado con el modelo de financiación y la condonación de la deuda, como señaló ayer el presidente del Gobierno de Canarias, Fernando Clavijo, tras el encuentro mantenido junto al vicepresidente Manuel Domínguez, con el resto de los grupos parlamentarios para tratar de conformar un «frente común» político y social de las islas contra este atropello. En principio el PSOE no parece que vaya a apoyar al Gobierno de Canarias después de que, tras el encuentro, acusara a Clavijo de «hipocresía». El PSOE considera que Canarias sale fortalecida de la condonación pero para Clavijo es un «castigo».

La nueva ley de Turismo ordenará una Canarias «caótica» que resta ingresos a pequeños y grandes

La Consejería de Turismo del Gobierno de Canarias tiene por delante un gran reto, ordenar la actividad turística de las islas y encontrar una solución que deje contenta a todas las partes, o por lo menos que alivie el clima de tensión y preocupación que existe entre los propietarios de las zonas turísticas, tanto los pequeños como los grandes. En la pasada medianoche finalizó el proceso de consulta pública de la nueva Ley de Turismo que prepara la Consejería del área, una legislación cuyo objetivo es aunar la Ley 7/1995 y la 2/2013 en una sola en lo que será una norma amplia y compleja pero que aportará mayor «seguridad jurídica» a todos aquellos que cumplan con la legalidad, una mayor atracción de la inversión y una reducción de la burocracia, según explica la consejera de Turismo Jessica de León.

El principal eje de actuación de esta nueva normativa será llegar a un acuerdo sobre la unidad de explotación, entre propietarios y explotadores de los complejos turísticos. Algo que no se presume fácil, dada las distintas casuísticas que existen en cada uno de ellos. «Somos conscientes de que hay mucha urgencia en tomar decisiones. Queremos traer una ley que se adapte a las circunstancias del mercado y evite las colisiones entre propietarios y explotadores», subraya de León.

Para resolver este problema, hay que tener en cuenta, que el concepto de unidad de explotación tal y como se concebía en 1995 ha mutado claramente con el nacimiento de la economía de plataformas y es «normal que el pequeño propietario quiera ser soberano de esos ingresos» pero que si va a dedicarse a la industria turística también debe contar con las medidas de prevención y actuación necesarias para hacerse responsable de cualquier inconveniente que pueda surgir dentro del complejo.

Elon Musk vai gastar 650 milhões de euros para cavar megatúneis subterrâneos. Mas, para que servem?

Elon Musk, fundador da Tesla, SpaceX e também o homem mais rico do mundo, está a preparar um novo megaprojeto que pode vir a transformar a gestão de cheias em Houston, Texas. A empresa propõe a construção de uma rede de túneis subterrâneos avaliada em 760 milhões de dólares (651 milhões de euros), com o objetivo de reduzir os recorrentes problemas de inundações na cidade. Segundo o Houston Chronicle, a The Boring Company, especializada em escavações e já conhecida por iniciativas de transporte subterrâneo, poderá financiar 15% do valor do projeto. A proposta prevê a construção de dois túneis com 3,6 metros de largura em torno de uma bacia hidrográfica da região, revela o ‘Unilad Tech’.

A ideia ganhou força após o furacão Harvey, em 2017, que provocou 107 mortes e 125 mil milhões de dólares em prejuízos, tornando-se um dos ciclones tropicais mais dispendiosos da história dos Estados Unidos. O Tribunal dos Comissários do Condado de Harris já aprovou por unanimidade a análise de túneis de menor dimensão, como os sugeridos pela empresa de Musk. Contudo, o projeto divide opiniões. Especialistas em recursos hídricos alertam que os túneis mais estreitos podem não ter capacidade suficiente para aliviar as cheias de forma eficaz. Também Jim Blackburn, investigador da Rice University, salientou que a atribuição de uma obra desta dimensão a uma empresa privada exige uma análise aprofundada (Executive Digest)

Este país europeu alcançou “sem querer” a semana de trabalho de 4 dias, e agora quer acabar com ela. Porquê?

É nos Países Baixos onde se trabalha menos: apenas 32,1 horas por semana, segundo dados do Eurostat. Este “sucesso acidental” deve-se, em grande parte, à forte adoção do trabalho em meio período: 42% dos holandeses estão em empregos desse tipo, contra uma média de 20,5% na UE. A medida foi historicamente pensada para integrar mulheres no mercado de trabalho sem comprometer o modelo familiar tradicional, permitindo que conciliassem emprego e cuidados domésticos.

Segundo o FMI e a Harvard Magazine, esse modelo surgiu como consequência de decisões tomadas há décadas. Na década de 1970, as mulheres estavam quase excluídas do mercado de trabalho, e políticas fiscais incentivavam que permanecessem em casa. Reformas posteriores, como a Lei da Igualdade de 1996, garantiram direitos iguais para trabalhadores de meio período e integral, criando uma cultura de flexibilidade que seduziu empregadores e moldou a economia holandesa, explica o ‘el Economista’. No entanto, a adoção generalizada do trabalho em meio período gerou um problema relevante: a disparidade salarial entre homens e mulheres. Atualmente, mulheres ganham em média 40% menos que os homens, uma consequência de ocuparem maioritariamente cargos de meio período. Além disso, a maternidade continua a impactar significativamente os rendimentos femininos, enquanto a renda masculina permanece quase inalterada.

Economia: Tempos de incerteza

BCE deu tiro de partida ao alterar que a economia poderá crescer menos neste terceiro trimestre. Economistas ouvidos pelo Nascer do SOL reconhecem que cenários de incerteza estão a ser prejudiciais. A economia poderá vir a desacelerar no terceiro trimestre, apesar do bom arranque do ano. O alerta é da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, justificando este comportamento com a incerteza à volta das tarifas e o seu impacto, apesar do recente acordo comercial entre a União Europeia e os EUA, que permitiu evitar um cenário de tarifas mais elevadas, mas deixando ainda em suspenso alguns setores estratégicos, como o farmacêutico, que o BCE terá em conta nas suas próximas decisões. Um receio que é partilhado pelos economistas ouvidos pelo Nascer do SOL.

«A desaceleração parece bastante plausível, embora isso possa querer dizer coisas muito diferentes. A incerteza é o pano de fundo, o que realmente não diz nada de definido. Apenas que não sabemos», explica João César das Neves, para quem «toda esta saga das tarifas é um gigantesco disparate, gerado por pura ignorância –os argumentos utilizados foram refutados no século XVIII – e ninguém sabe sequer que tarifas vão realmente ser aplicadas».  Ainda assim, o economista admite que, «em qualquer caso, no meio da incerteza, uma coisa é certa: nenhuma economia vai ganhar e a principal vítima será a economia americana».

Canarias avisa: no se conforma con menos que Cataluña en la gestión de aeropuertos

El Gobierno de Canarias no aceptará un trato desigual respecto a Cataluña y el País Vasco en materia de cogestión aeroportuaria. El viceconsejero del Gabinete de la Presidencia, Octavio Caraballo, sostiene que si el Estado avanza en la creación de un consejo rector de los aeropuertos catalanes, tras el acuerdo entre Esquerra Republicana (ERC) y el Partido Socialista en 2024 para la investidura de Salvador Illa como presidente de la Generalitat, Canarias no puede ser menos. Desde entonces, el Ejecutivo central parece estar dispuesto a explorar la posibilidad de que Cataluña y el País Vasco participen en la gestión de sus aeropuertos sobre los que el Estado, a través de Aena, mantiene una administración en exclusiva, una reivindicación histórica de los nacionalistas vascos y catalanes que, entre otros, sustentan la frágil mayoría de investidura de Pedro Sánchez, como Coalición Canaria (CC). Por ello, ante estos movimientos en el tablero político, el Gobierno regional no quiere quedarse atrás: Canarias lleva décadas pidiendo la cogestión de sus aeropuertos, una demanda que tiene además un fuerte músculo anclado en el artículo 161 del Estatuto de Autonomía y en la agenda canaria pactada entre el PSOE y CC para apoyar a Pedro Sánchez en su investidura.

Es más, Caraballo recuerda que el Archipiélago registra más de 52 millones de pasajeros al año, frente a los 58 millones de Cataluña, aunque con una diferencia sustancial: «En Cataluña, 54 millones se concentran en el aeropuerto de Barcelona; en Canarias, la cifra se reparte entre varios aeródromos y un mercado aéreo mucho más complejo, con vuelos interinsulares, conexiones con la Península, con Europa y África».

Tres de cada diez empresas canarias son sociedades fantasma

Casi tres de cada diez empresas registradas en Canarias –concretamente, el 28,6% – se consideran muertas vivientes. No en un sentido literal, sino económico: son entidades fantasma que, aunque figuran registradas en la Seguridad Social, no presentan actividad económica real. No depositan sus cuentas anuales en el Registro Mercantil ni generan rastro alguno de operaciones comerciales. La actividad es obligatoria, de lo contrario es comprensible que se activen las alarmas sobre su posible uso como empresas pantalla con fines fraudulentos como el blanqueo de dinero o la evasión de impuestos. Los datos revelan que el Archipiélago cuenta con 18.394 empresas inactivas de un total de 64.283, según el último informe de la Compañía Española de Seguros de Crédito a la Exportación (Cesce).

A pesar de que existen sanciones que castigan la falta de publicación e inscripción de las cuentas anuales muchas empresas se encuentran en esta situación. De hecho, el dato en Canarias supera a la media nacional que se sitúa en un 28,5% con un total de 517.189 empresas. Aunque lo hace por un ajustado 0,01%, el dato sigue mostrando una práctica problemática. Pero, ¿por qué se valora de manera negativa la existencia de estas entidades? Pues lo cierto es que, en lo habitual, su creación se vincula con delitos legales tales como el blanqueo de dinero, la contratación ilegal, el fraude o, simplemente, para proteger la identidad de los propietarios.

Canárias: Baleària alcanza el liderazgo tras la compra de Armas

Dos viejos lobos de mar de las costas valencianas han pujado en los últimos meses por hacerse con las ventajosas rutas del norte de África y las islas Canarias, en suma, con el negocio de la naviera Armas Trasmediterránea. La victoria naval se ha decantado por la firma alicantina Baleària frente al grupo Boluda, el gigante mundial de los remolcadores que progresivamente se expande más y más por otros negocios del mar, como el transporte de mercancías y pasajeros. Adolf Utor, presidente de la firma con sede en Dénia, logra un triunfo con el que consigue el liderazgo en el sector, precisamente, para plantar cara a los grupos internacionales que se han puesto a competir en España en el segmento de mercado de transporte de pasajeros y carga por mar.

Ni Baleària ni Armas han querido divulgar el importe de la operación. La última oferta, del pasado julio, llegaba a los 206 millones, aunque se ha especulado con que se podría haber cerrado en hasta 300 millones. La operación supone para la compañía alicantina incrementar de manera considerable su negocio, hasta el punto de que los 691 millones que facturó el año pasado superarán la barrera de los mil –Armas factura 420– en cuanto se formalice la operación, que aún requiere del visto bueno de la Comisión Nacional del Mercado y la Competencia (CNMC). Habrá algún daño colateral. La propia empresa da por hecho que va a tener que romper su alianza de ocho años con Fred Olsen, la compañía de ferris noruega con la que opera rutas desde Huelva a Tenerife y Las Palmas.

Canárias: Las aerolíneas de bajo coste, sin tope: traen ya a las islas al 60% de los turistas

Las compañías aéreas de bajo coste como Ryanair, Vueling o EasyJet se están consolidando en 2025 como las grandes dominadoras de las operaciones con Canarias registrando 5,67 millones de pasajeros en el acumulado anual (enero-julio) y una subida del 7,7%respecto al mismo periodo del año anterior. La proliferación de las aerolíneas 'low cost' y su mejorado servicio, que ha evolucionado en los últimos años está haciendo que cada vez más y más turistas opten por ellas, a pesar del servicio diferenciado que ofrecen otras compañías tradicionales como Binter, Iberia o Air Europa. Dos aeropuertos canarios aparecieron en las diez primeras posiciones de aeropouertos con más tráfico de aerolíneas 'low cost' con Tenerife Sur en sexta posición y casi 2,5 millones de pasajeros en lo que va de año, un 5,3% más que en 2024 y Lanzarote en octavo puesto y un total de 1,26 millones de viajeros, un 4,2% más. Aún más acentuada fue la mejoría si solo tenemos en cuenta los datos del pasado mes de julio en donde con 786.564 pasajeros, Canarias aumentó un 11,3%respecto a junio y un 10,2% frente a julio del año pasado.

El regreso de la 'mili' en Alemania amenaza al turismo joven en Canarias y Baleares

La decisión del Gobierno alemán de recuperar el servicio militar podría tener un impacto directo en el turismo español, especialmente en Canarias y Baleares, destinos preferidos por los visitantes germanos. La medida, que busca reforzar las Fuerzas Armadas ante amenazas de Rusia como el sabotaje, los ciberataques y la desinformación, contempla un servicio voluntario de seis meses ampliable, con sueldo de 2.300 euros y manutención incluida, y abre la puerta a que, si no se cubren los cupos, se convierta en obligatorio.

El canciller Friedrich Merz defendió que la situación de seguridad en Europa «obliga» a Alemania a incrementar su ejército hasta los 260.000 soldados profesionales y 200.000 reservistas en 2030. El ministro de Defensa, Boris Pistorius, advirtió que no se descarta un reclutamiento forzoso si el sistema voluntario no basta.

Según datos de Turespaña, los jóvenes alemanes de entre 15 y 24 años representan el 13,7% de los visitantes germanos en Baleares y el 9,3% en Canarias. La medida preocupa en España por sus efectos en el turismo, segmentos de mercado que nutren hoteles, bares, discotecas y negocios de ocio. La obligatoriedad del servicio militar podría restringir su capacidad de viajar en verano, afectando directamente a la economía local.

quarta-feira, setembro 03, 2025

A nova moda dos partidos ‘barrigas de aluguer’

Os grupos de cidadãos na corrida às eleições têm vindo a crescer, mas também têm vindo a encontrar ‘alternativas’, como concorrer por partidos pequenos. Mas há quem seja tentado para entrar nos maiores partidos. Na corrida as câmaras não vale tudo, mas quase: há candidatos que surgem como independentes porque deixaram de ter apoio dos partidos e há outros que são ditos independentes mas que acabam por ser resgatados para estruturas partidárias e outros ainda que passam de independentes a candidatos por pequenos partidos ou coligações porque dá mais jeito. Um dos casos mais recentes diz respeito à Guarda, que, tal como o Nascer do SOL anunciou, vê o seu atual presidente da câmara, Sérgio Costa – que nas últimas eleições conquistou a autarquia com o movimento independente ‘Pela Guarda’ e antes foi líder da concelhia do PSD –, ser agora o rosto da Coligação Pela Guarda, do Nós Cidadãos e PPM. Outro caso emblemático é o de Maria das Dores Meira, que, depois de ter liderado a Câmara de Setúbal pela CDU, volta ao concelho com o movimento ‘Setúbal de Volta’, agora com o apoio declarado do PSD.

Ao nosso jornal, José Filipe Pinto,  professor catedrático e especialista em Relações Internacionais, vê com naturalidade estes ‘movimentos’ e acredita que a tendência são para se manter. «É evidente que a nível do poder local conta muito a empatia que o candidato ou a candidata criou com a população e, por isso, é normal que alguns partidos procurem cativar anteriores independentes ou até mesmo membros de partidos para que troquem o partido e optem por um novo apoio partidário», salienta.

É certo que do lado dos partidos a tentação é grande, como reconhece o especialista: «Os partidos percebem que quem tem poder ao nível do poder local é quem criou um bom relacionamento junto dos munícipes e, simultaneamente, tem obra feita. E, como tal, são pessoas apetecíveis».

José Filipe Pinto acrescenta que há «independentes que são apetecíveis para os partidos e há pessoas dentro de um partido que são apetecíveis para outro partido. O partido aposta sempre em quem lhe parece que tem mais condições para vencer e, por isso, é natural que tentem atrair militantes de outros partidos ou independentes, preferencialmente independentes».

Espanha: La liquidación de 2023 del sistema de financiación de las comunidades autónomas de régimen común

Fedea publicou una nota elaborada por Ángel de la Fuente en la que se analiza la liquidación del sistema de financiación autonómica (SFA) correspondiente a 2023, que ha sido hecha pública recientemente por el Ministerio de Hacienda. En la nota se calcula la financiación definitiva de 2023 a competencias homogéneas e igual esfuerzo fiscal y se introducen algunos ajustes a las cifras oficiales con el fin de hacerlas más comparables entre comunidades.

El volumen total de la financiación definitiva de las CCAA de régimen común, medida a competencias homogéneas e igual esfuerzo fiscal, experimentó en 2023 un incremento de unos 2.900 millones de euros (un 1,94%) con respecto a 2022. Puesto que 2023 se cerró con una tasa de inflación del 3,4%, este resultado supone una ligera reducción de la financiación autonómica en términos reales frente al rápido crecimiento del año anterior (un 14%). La diferencia entre ambos ejercicios proviene en parte de la desaceleración en 2023 del crecimiento del PIB, y por tanto de los ingresos tributarios, y en parte de una caída del 8% en las transferencias estatales (tras una subida del 34% el año anterior) que ilustra el caprichoso funcionamiento de algunos elementos del modelo de financiación. En particular, el sistema de entregas a cuenta y liquidaciones, junto con el uso de un índice de evolución que refleja los ingresos tributarios del Estado calculados con un criterio de caja, tienden a generar llamativos dientes de sierra en la evolución de ciertas partidas.

Las variaciones registradas entre 2022 y 2023 en las posiciones relativas de las distintas comunidades autónomas en términos de financiación efectiva por habitante ajustado han sido apreciables en algunos casos. En ellas han jugado un papel significativo la evolución diferencial de los ingresos tributarios regionales, el habitual baile en las comunidades receptoras de los dos tramos del Fondo de Cooperación y la caída de casi el 9% del ITE, que afecta especialmente a las comunidades en las que más pesa el Fondo de Suficiencia. Llaman la atención, en particular, el avance de Cantabria, que gana 3,1 puntos con respecto al año anterior y el retroceso de Aragón, la Rioja y Baleares que pierden entre 2,4 y 4,7 puntos. Por otra parte, Murcia, la Comunidad Valenciana, Andalucía y Castilla la Mancha mantienen las últimas posiciones en la cola inferior de la distribución, con índices de financiación efectiva por habitante ajustado de entre 92,0 y 94,7.

Flujos de nivelación regional

El sistema de financiación regional genera importantes flujos netos de recursos entre el Estado y las comunidades autónomas y de estas entre sí que tienden a igualar la financiación por habitante ajustado de los distintos territorios. El Cuadro 2 resume la información más relevante para el ejercicio 2023. En la primera columna se recogen los ingresos homogéneos brutos de las comunidades autónomas por tributos cedidos (antes de ejercer su capacidad normativa para subir o bajar tipos) y en la segunda la financiación efectiva final a competencias homogéneas e igual esfuerzo fiscal. La diferencia entre estas dos magnitudes se debe a que los distintos Fondos que conforman el SFA generan flujos de nivelación que pueden ser positivos (si una región recibe finalmente más de lo que ingresa en primera instancia por tributos cedidos) o negativos si la comunidad es aportante neta a la nivelación regional.

La suma de los saldos positivos que aparecen en la penúltima columna del Cuadro nos dice que el sistema aporta a las comunidades de menor renta recursos extra, por encima de sus ingresos tributarios, por un importe de casi 24.000 millones de euros. Estos recursos provienen en parte del Estado (que aporta algo más de 13.000 millones de euros) y en parte de las comunidades con mayor renta per cápita (Madrid, Cataluña y Baleares) que aportan otros 10.600 millones, de los que el 75% provienen de Madrid. Las aportaciones a la nivelación suponen entre el 7% y el 8% de los ingresos tributarios autonómicos en Baleares y Cataluña y un 26% en Madrid. En el lado de las comunidades receptoras, las transferencias recibidas por esta vía exceden el 20% de los ingresos tributarios homogéneos en diez casos y son particularmente importantes en Extremadura y Canarias, donde superan el 78% y el 99% respectivamente de la recaudación por tributos cedidos (FEDEA)

Alemanha. Quando o estado social se torna insustentável

O chanceler alemão denunciou publicamente a insustentabilidade do Estado social nos moldes atuais. O objetivo passará por cortar despesa sem aumentar impostos, mas os parceiros de coligação exigem ‘soluções criativas’.

Há cerca de um século e meio, o icónico chanceler alemão Otto von Bismarck plantava a semente daquilo a que hoje conhecemos como Estado social ou Estado-providência moderno. «[A verdadeira questão] é se o Estado – e por Estado refiro-me sempre ao império – […] tem o direito de abandonar ao acaso o cumprimento de uma responsabilidade do Estado, nomeadamente, proteger o trabalhador contra acidentes e necessidades quando ele se lesiona ou envelhece», dizia o ‘Chanceler de Ferro’ ao Reichstag quando se discutia a lei de indemnização por acidente de trabalho em 1884. «No entanto, assim que o Estado se preocupa com estas questões – e acredito que é dever do Estado preocupar-se», continuava, «deve procurar a forma menos dispendiosa e não tirar proveito disso e, acima de tudo, não perder de vista o benefício para os pobres e necessitados». Três anos antes, o kaiser Guilherme I, influenciado por Bismarck, enviara uma carta ao Parlamento onde notava que «aqueles que estão incapacitados para o trabalho devido à idade e invalidez têm um direito bem fundamentado a receber cuidados do Estado».

Após estas iniciativas e várias contendas parlamentares, foi estabelecido aquele que vários historiadores consideram o primeiro Estado social da era moderna. Como pode ler-se no arquivo da Segurança Social dos Estados Unidos, a «Alemanha tornou-se o primeiro país do mundo a adotar um programa de segurança social para idosos em 1889». Laurence Reed escreveu que se alguém é o pai das versões modernas do Estado social, «[e]sse homem é Otto von Bismarck».

Espanha: Estimación del gasto en intereses de las CCAA hasta 2028

Fedea presentou un informe sobre la evolución esperada del gasto en intereses de las CC.AA. durante los próximos años que ha sido elaborado por Manuel Díaz (Fedea) y Carmen Marín (Fedea). Las proyecciones parten de una serie de supuestos anclados en previsiones oficiales (del Gobierno de España y de AIReF) sobre la evolución del PIB y de los saldos presupuestarios autonómicos y en la última información estadística disponible (del Tesoro y el Banco de España). Bajo estos supuestos, el gasto en intereses de las CC.AA. se incrementaría hasta los 11.789 millones de euros en 2028 desde un valor de 3.608 millones de euros en 2022. Esto supone más que triplicar los recursos que se dedicaban en 2022 a pagar los intereses de la deuda en las CC.AA. Los factores que guían este cambio son dos: el importante aumento de los tipos de interés al que se enfrentan las haciendas autonómicas respecto al periodo 2015-2021, cuyo nivel suponemos se mantendrá constante en los próximos años, y el elevado volumen de deuda.

En la Tabla 4 mostramos la evolución entre 2022-2028 del tipo medio de la deuda pública autonómica (definido como el cociente entre el pago anual de intereses y el stock de deuda pública a cierre del año). El tipo medio fue del 1,1% en 2022 y ascendería hasta el 3,2% en 2028.

A la vista de nuestros resultados, las CC.AA. deben calibrar con mucha prudencia las políticas fiscales expansivas que puedan estar contemplando. Estas administraciones han de ser conscientes de que embarcarse en reducciones significativas de impuestos y/o proyectos de gasto de dudosa rentabilidad social, dañaría claramente la sostenibilidad de las finanzas públicas regionales. Desde Fedea, al igual que desde AIReF y del Banco de España, llevamos más de cuatro años sugiriendo que las CC.AA. deberían diseñar y poner en marcha una estrategia fiscal a medio plazo que garantice la sostenibilidad de sus cuentas (FEDEA)

Antártida Ocidental à beira de colapso catastrófico. Subida do nível do mar em três metros ameaça costas da Europa e EUA

A camada de gelo da Antártida Ocidental, uma das maiores massas de gelo do planeta, com cerca de 1,97 milhões de km², encontra-se à beira de um colapso catastrófico, advertem cientistas. Investigadores da Australian National University afirmam que, com a contínua subida dos níveis de dióxido de carbono (CO2), a camada de gelo está a enfraquecer e o risco de colapso total aumenta.

Se este cenário se concretizar, estima-se que o nível global do mar suba cerca de três metros, o equivalente a 9,8 pés, inundando cidades costeiras em todo o mundo. No Reino Unido, localidades como Hull, Skegness, Middlesbrough e Newport seriam completamente submersas, enquanto na Europa, grande parte dos Países Baixos, bem como cidades como Veneza, Montpellier e Gdansk, ficariam debaixo de água. A investigação liderada por Dr. Nerilie Abram alerta que as mudanças rápidas já detetadas no gelo, nos oceanos e nos ecossistemas da Antártida irão agravar-se com cada fração de grau adicional de aquecimento global. “A perda do gelo marinho antártico é uma mudança abrupta que desencadeia efeitos em cadeia, tornando as plataformas de gelo flutuantes mais vulneráveis a colapsos provocados por ondas”, explica a investigadora.

O estudo também sublinha a ameaça aos ecossistemas e à fauna, com particular atenção aos pinguins-imperador. Professor Matthew England, coautor do estudo, alerta: “A perda do gelo marinho aumenta o risco de extinção para os pinguins-imperador, cujos pintainhos dependem de um habitat de gelo estável antes de desenvolverem as penas impermeáveis”. O estudo detalha que, no pior cenário, centenas de cidades costeiras seriam submersas. Ferramentas de análise, como o Coastal Risk Screening Tool da Climate Central, indicam que a costa leste da Inglaterra seria a mais afetada, com cidades como Hull, Skegness e Grimsby completamente debaixo de água, estendendo-se a áreas interiores como Peterborough e Lincoln. Em Londres, zonas do Rio Tamisa, incluindo Bermondsey, Greenwich, Battersea e Chelsea, seriam afetadas.

Na costa oeste, bairros de Weston-super-Mare, Newport e Cardiff, bem como partes de Southport e Blackpool, também estariam em risco. Já na Escócia e Irlanda do Norte, o impacto seria mais limitado. Em Europa continental, prevê-se que toda a costa de Calais ao sul da Dinamarca, incluindo Veneza, ficaria submersa. Nos Estados Unidos, cidades do sul como New Orleans, Galveston e Everglades seriam fortemente afetadas. Os investigadores alertam que a única forma de evitar estas mudanças abruptas e os seus efeitos devastadores é reduzir rapidamente as emissões de gases com efeito de estufa, limitando o aquecimento global a cerca de 1,5ºC. “Governos, empresas e comunidades precisam considerar estas mudanças abruptas da Antártida nos planos futuros de adaptação às alterações climáticas”, conclui Dr. Abram (Executive Digest, texto do jornalista Pedro Zagacho Goncalves)

‘Bomba-relógio’ radioativa no Atlântico: 200 mil barris tóxicos ameaçam milhões de pessoas

‘Mais de 200 mil barris com resíduos radioativos encontram-se espalhados no fundo do oceano Atlântico, a poucas centenas de quilómetros da costa francesa, onde foram depositados durante quase meio século, entre 1946 e 1990. À época, vários países europeus, incluindo França e Reino Unido, consideravam seguro descartar este tipo de materiais em alto mar, selando-os em betume e betão antes de os lançar em águas profundas.

Hoje, estes contentores repousam a cerca de 4 mil metros de profundidade, em vales submarinos localizados ao largo da Baía da Biscaia, numa zona designada para esse efeito pela Agência para a Energia Nuclear (NEA), organismo intergovernamental que coordena políticas de segurança nuclear e gestão de resíduos. Ao longo de 15 anos, os países europeus terão despejado no Atlântico Nordeste cerca de 42 petabecqueréis de resíduos de baixa radioatividade — o equivalente a 42 biliões de desintegrações atómicas por segundo.

Apesar de se tratar maioritariamente de materiais considerados de risco reduzido, especialistas alertam para o perigo de contaminação a longo prazo da vida marinha e consequente impacto na saúde humana através da cadeia alimentar. Entre os radionuclídeos encontrados estão substâncias como estrôncio-90, que imita o cálcio e pode acumular-se em ossos de peixes e outros organismos, passando depois para o consumo humano.

Eleições autárquicas: algumas datas a reter

1.9.2025

Afixar as listas retificadas à porta do tribunal

3.9.2025

Reclamar das decisões para o juiz

8.9.2025

Publicar à porta do tribunal as listas admitidas e enviar à SGMAI havendo reclamações

5 dias após recepção PCM

Publicar as listas definitivamente admitidas

ate 9.10.2025

Desistência de lista ou de candidato perante o juiz do tribunal competente

13.8.2025 a 12.10.2025

Suspensão da atualização do Recenseamento eleitoral

Ate 2.9.2025

Remeter às CM e ao juiz as denominações, siglas e símbolos dos partidos políticos e coligações e os símbolos dos órgãos a eleger

Ate 12.09.2025

Determinar os locais de voto, requisitar os edifícios necessários e comunicar às JF

até 14.9.2025

Afixar os editais com os locais de voto

20.9.2025 a 22.09.2025

Reunião na sede da JF para escolha dos membros de mesa

Ate 26.09.2025

Afixar edital à porta da JF e da CM com os nomes dos membros das mesas

Nota: Os procedimentos de voto antecipado que obedece a normas mais restritivas que em anteriores eleições, em grande medida devido à natureza do acto eleitoral e à fragmentação das candidaturas por milhares de órgãos autárquicos

Ate 19.09.2025

Operadores radiofónicos Indicar o horário dos tempos de antena ao tribunal competente

26.09.2025

Sortear os tempos de antena

Nota: nestas eleições, dada a sua amplitude, em termos de órgãos autárquicos a eleger e à sua natureza e descentralização dos actos eleitorais - por Assembleia de Freguesia e Assembleia e Câmaras Municipais - não há tempos de antena na televisão, apenas nas rádios

30.09.2025 a 10.10.2025

Campanha eleitoral

12.10.2025

Votação

Depois de 14.10.2025

Elaborar a ata do apuramento geral

Ate 16.10.2025

Proclamar os resultados do apuramento geral e publicar por edital à porta da AAG (fonte: CNE)