quinta-feira, maio 29, 2025

A final da Taça e a economia

No dia em que Sporting e Benfica voltam a encontrar-se numa final da Taça de Portugal, 29 anos depois, vale a pena olhar para a evolução da economia portuguesa desde o último duelo entre os dois clubes na final desta competição. Em 1996, o PIB per capita português, em paridade de poderes de compra, representava 81% da média da União Europeia (atuais 27 Estados membros). Três anos depois, em 1999, atinge o pico relativo: 85% da média da UE. Desde então, a tendência foi de queda relativa ou estagnação.

No início da segunda década deste século, a crise da dívida pública obrigou à assistência financeira da Troika, e o PIB per capita viria a cair para 75% da média da UE, em 2012. A pandemia de Covid-19 viria a desencadear mais um mínimo histórico. O ponto mais baixo neste século foi em 2021: apenas 74%. Em 2025, com base em estimativas recentes da Comissão Europeia, o PIB per capita português valerá 82% da média da UE – o mesmo valor de 2010, mas ainda abaixo do que se verificou na viragem de século. A economia nacional cresceu em termos absolutos, mas de forma insuficiente para convergir com os países mais ricos da UE. Em quase 30 anos, Portugal mantém-se praticamente no ponto de partida (Mais Liberdade, Mais Factos)

quarta-feira, maio 28, 2025

O nosso sistema eleitoral

O sistema eleitoral português é constituído por 22 círculos eleitorais e assente na aplicação do Método D'Hondt. A existência de vários círculos eleitorais pequenos favorece os partidos maiores, aquando da conversão dos votos em mandatos. O sistema eleitoral tende também a beneficiar os partidos que têm uma maior concentração de votos, especialmente em grandes círculos eleitorais onde o desperdício de votos (ou seja, votos que não permitem eleger qualquer deputado) é menor.

Para a AD, Chega, PS e JPP, bastaram menos de 25 mil votos para eleger cada um dos seus deputados, nas eleições legislativas deste ano. O esforço foi muito superior nos partidos mais pequenos. O PAN conquistou um lugar no parlamento com 81 mil votos e o BE precisou de 119 mil votos para conquistar também um assento parlamentar. A AD obteve 16 vezes mais votos (cerca de 2,0 milhões de eleitores) do que o BE, mas conquistou 89 vezes mais deputados. O ADN ficou de fora do Parlamento, apesar de ter obtido quase quatro vezes mais votos do que o JPP (79 mil vs. 20 mil). No entanto, a votação do ADN foi dispersa, ao contrário da votação do JPP que se concentrou quase totalmente na Madeira.

Em 2024, 761 mil votos não foram convertidos em mandatos. Apesar de algumas discussões públicas em torno da importância de se rever o sistema eleitoral, tais esforços têm sido inconsequentes. Algumas das ideias habitualmente apresentadas consistem na revisão do tamanho dos círculos eleitorais (evitando a existência de círculos muito pequenos), adopção de círculos uninominais (aproximando o eleitor do eleito), ou a criação de círculos de compensação nacionais (Mais Liberdade, Mais Factos)

sábado, maio 24, 2025

O Complexo desportivo Foro Italico, Roma

Espetacular foto do complexo desportivo Foro Italico. Lá em cima, podemos ver o Estádio Olímpico de Roma em disputa da final da Taça de Itália entre o Milan e Bolonha. Em baixo, está o campo central do complexo de ténis onde se realiza o Masters de Roma  (fonte: Facebook, Bola na Trave)

Sporting: os cinco violinos...

Os "cinco violinos" linha avançada do Sporting Clube de Portugal, cuja denominação foi baptizada, pelo antigo jornalista e selecionador nacional, Tavares da Silva, era conbtituído por Albano Pereira, Fernando Peyroteo, Jesus Correia, José Travassos e Manuel Vasques. Juntos marcaram mais de 1.000 golos. Nas três temporadas em que consecutivamente jogaram juntos, de 1946/47 a 1948/49, sagraram-se 3 vezes Campeões Nacionais - 1946/47, 1947/48 e 1948/49, conquistaram 3 Taças de Honra da AF de Lisboa - 1946/47 a 1948/49 - 1 Taça de Portugal - 1947/48 - e 1 antigo Campeonato de Lisboa - 1946/47 (fonte: Facebook, Momentos de glória leonina)

Holanda: a bela Ultrecht




Com canais charmosos, ciclovias, arquitetura típica holandesa e um ritmo de vida mais tranquilo, Utrecht tem se destacado como destino alternativo para quem quer viver a essência dos Países Baixos sem a agitação da capital. Localizada a apenas 40 minutos de trem de Amsterdã, a cidade combina história, beleza e atmosfera acolhedora em qualquer estação do ano. Durante a primavera e o verão, parques e cafés ao ar livre se tornam ainda mais vibrantes. No outono, tons dourados colorem as ruas como um cenário de filme. E no inverno, Utrecht pode se transformar em um verdadeiro cartão-postal europeu coberto de neve. Menos turistas, custos mais atrativos e muita autenticidade: Utrecht é um convite ao encantamento (fonte: Facebook, Canal IN)

Eleições: e agora que solução?

Numa altura em que se discutem soluções governativas em Portugal, é importante olhar para o que se verifica na Europa. Quantos partidos estão incluídos nos Governos nacionais? São Governos maioritários ou minoritários? Quais são as famílias políticas europeias destes partidos? Dos 30 países analisados, no qual se inclui Portugal (assumindo Governo da AD sem outros partidos na coligação), apenas quatro não são governados por coligações (Grécia, Malta, Noruega e Reino Unido). Boa parte dos países tem vários partidos no Governo. Na Bélgica o governo integra 5 partidos. A maior parte dos Governos tem maioria no Parlamento, sendo que apenas dez não têm a maioria dos assentos.

Existe uma grande variedade de famílias políticas nos Governos nacionais, embora seja notória a maior presença de partidos de direita. Apenas seis países não têm qualquer partido de direita nas suas soluções governativas (Eslováquia, Espanha, Lituânia, Malta, Noruega e Reino Unido). Definiu-se a família política dos partidos consoante a sua filiação europeia ou presença nos grupos parlamentares do Parlamento Europeu. Por último, existem várias coligações entre partidos de esquerda e de direita. Mais de um terço dos Governos (11) apresentam uma solução governativa desta natureza (Mais Liberdade, Mais Factos)

Eleições: a derrota da esquerda mais radical

Os partidos da esquerda radical e/ou extrema-esquerda (BE, PCP, PEV e UDP) praticamente desapareceram da Assembleia da República nas últimas eleições legislativas, elegendo apenas 1,7% dos deputados (3 pelo PCP e 1 pelo BE). Em contraste, o Chega, à direita, alcançou 25,7% dos deputados, o maior resultado de sempre. Convém relembrar que até 2019, os partidos da direita radical e/ou extrema-direita não estavam representados no Parlamento português, e, portanto, esta ascensão tem sido meteórica.

Estamos a assistir a uma mudança profunda no panorama político português. A esquerda radical e extrema-esquerda, que em 1983 representava 17,6% dos deputados portugueses, veio em declínio até à viragem do século, mas voltou a crescer, sobretudo devido ao surgimento do BE. Em 2015, atingiram o seu pico de influência com 36 deputados eleitos (19 do BE + 15 do PCP + 2 do PEV) e contribuição para uma solução governativa pela primeira vez desde 1976. Desde então a queda tem sido vertiginosa, ao mesmo tempo que os partidos da direita radical e/ou extrema-direita vão crescendo muito rapidamente (Mais Liberdade, Mais Factos)

Um retiro acima das nuvens: as companhias aéreas que estão a manter viva a primeira classe

 



Uma viagem de longa distância em primeira classe com uma taça de champanhe na mão é o sonho de muitos viajantes, um sonho que está a morrer agora que companhias aéreas como a American Airlines, a Qatar Airways e a United Airlines estão a anunciar o fim das experiências internacionais de alto nível nos seus aviões. Sempre em busca de maximizar os lucros, estas companhias aéreas passaram a acreditar que assentos aprimorados na classe executiva são o caminho a seguir, tornando redundantes os luxuosos e privativos assentos na ponta do avião.

A primeira classe internacional "não existirá [...] na American Airlines pelo simples motivo de que os nossos clientes não a estão a comprá-la", disse Vasu Raja, ex-diretor de receitas da empresa, à CNN em 2022. Nem todos concordam. Algumas companhias aéreas, incluindo a Air France, a Emirates e a Lufthansa, estão a dobrar a aposta na primeira classe e a aprimorar as suas ofertas para os viajantes que estão dispostos a investir numa experiência verdadeiramente luxuosa e personalizada. Na primeira classe "continua a ser extremamente importante para nós", disse o presidente da Emirates, Tim Clark, ao site de viagens Skift em 2023.

Em março deste ano, a Air France e a Lufthansa revelaram as últimas versões de suas principais ofertas. A primeira está a inclinar-se para uma experiência de luxo com tudo incluído que o CEO da Air France-KLM, Ben Smith, descreve como "o mais próximo possível de uma experiência num jato privado". A nova La Première inclui uma experiência exclusiva em solo, no principal hub da companhia aérea em Paris, e o que a empresa descreve como um produto elegante e personalizado em voo. A nova suíte La Première estreia nos voos da Air France para Nova Iorque (JFK) nesta primavera. Eventualmente, 19 de seus Boeing 777-300ERs serão equipados com o luxuoso produto.

Mais de 60% das pensões de reforma estão abaixo dos 480 euros

Mais de 1,3 milhões de pensionistas portugueses vivem com pensões mensais que não ultrapassam os 480,43 euros, segundo revela o Relatório da Conta da Segurança Social de 2023, divulgado esta semana. O documento aponta que 1.359.573 reformados — cerca de 66% do total — estão enquadrados nos dois escalões mais baixos do sistema, com pensões até ao valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), fixado precisamente nos 480,43 euros no ano passado. Apesar de uma ligeira redução percentual face ao universo total de pensionistas — menos 0,7 pontos percentuais em comparação com 2022 —, o número absoluto de beneficiários nos escalões mais baixos aumentou em 7.958 pessoas. O relatório traça assim um retrato de persistente fragilidade económica entre a maioria dos reformados, ainda que alguns indicadores revelem uma tendência de progressiva renovação no sistema.

Em 2023, a pensão média de velhice aumentou para 544,88 euros, um acréscimo de 7,7% face ao ano anterior. Esta subida é explicada não só pela atualização anual do valor das pensões, mas também pela entrada de novos pensionistas com reformas ligeiramente mais elevadas. Ainda assim, o valor médio mantém-se significativamente abaixo do limiar de pobreza em Portugal. O número total de pensionistas por velhice subiu para 2.124.000 pessoas, representando 70,4% do total de pensionistas. Houve mais 35.300 pessoas (+1,7%) a entrarem no sistema por atingirem a idade legal de reforma. A idade média dos beneficiários no regime geral também aumentou, passando para 75 anos e 7 meses, mais três meses do que em 2022.

Eleições: 761 mil votos não elegeram deputados

Nas últimas legislativas, 761 mil votos não elegeram deputados desses partidos nos respetivos círculos eleitorais. Este número representa cerca de 12% do total de votos válidos, ou seja, mais de um em cada oito votos válidos foram desperdiçados. Este número de votos desperdiçados só não supera a votação de três partidos - a AD, o PS e o Chega, e é superior à votação conjunta do BE, da CDU e do Livre. Analisando cada um dos círculos eleitorais, há casos verdadeiramente impressionantes. Quanto menos deputados elege um círculo eleitoral, mais provável é haver uma elevada percentagem de votos desperdiçados, uma vez que a eleição de cada deputado exige uma enorme quantidade de votos, e os votos em partidos de menor dimensão, que não o PS, o PSD ou o Chega, são, quase sempre, votos desperdiçados. Nos círculos da Europa e Portalegre mais de 40% dos votos válidos foram desperdiçados, sendo que nos círculos de Fora da Europa, Bragança, Beja e Madeira, essa percentagem é superior a 25%. No fim da tabela surge Lisboa com apenas 3% de votos desperdiçados, seguindo-se Porto e Setúbal com 6%.

Existem cálculos que indicam um número ainda maior de votos desperdiçados. Isso deve-se ao uso de outra metodologia, onde, em cada círculo eleitoral, são considerados os votos a mais do que o necessário para eleger. Embora esses votos sejam "em excesso", os eleitores desses partidos acabaram por eleger representantes e, por isso, na nossa metodologia não os consideramos desperdiçados. Os votos verdadeiramente perdidos são os dos eleitores que votaram em partidos que não elegeram ninguém no seu círculo.

Nota: Em Portugal, os deputados são eleitos por círculo eleitoral e distribuídos, com base na percentagem de votos obtida por cada partido, segundo o método de Hondt. No entanto, quando há poucos deputados a eleger num determinado círculo, a distribuição torna-se pouco proporcional. Veja-se o caso de Portalegre, o círculo do território nacional com atribuição de menos mandatos: apenas 2 deputados em disputa. Nas últimas legislativas, o PS e o Chega elegeram um deputado cada, com 34,1% e 24,6% dos votos, respetivamente. Já a AD, com 23,3%, ficou sem representação — apesar de ter ficado a apenas 1,3 pontos percentuais do Chega. Ou seja, uma diferença pequena nos votos resultou numa diferença grande nos lugares no Parlamento. 40% dos votos válidos (a soma de todos os votos sem ser na AD e no Chega) não serviram para eleger qualquer deputado em Portalegre, uma percentagem superior à votação no partido que venceu neste círculo eleitoral (Mais Liberdade, Mais Factos)

Menos de 40% dos portugueses acima dos 50 anos recebem pensões

 


Menos de 40% dos portugueses com 50 a 74 anos recebem pensões, sejam elas de velhice ou invalidez. De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, esta é das menores fatias observadas na União Europeia, sendo que, por exemplo, na Polónia mais de 55% das pessoas nessa faixa etária recebam prestações deste tipo. Comecemos pelo retrato global do bloco comunitário. “Em 2023, 45,1% das pessoas com 50 a 74 anos receberam pensões na União Europeia. Neste grupo, 39,7% receberam pensões de velhice, 4,6% pensões de invalidez ou outro tipo de benefício por incapacidade, 0,8% receberam ambos estes tipos de pensões“, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

Entre os 50 e os 59 anos, detalha o Eurostat, as pensões de invalidez eram as predominantes. Mas nas idades mais avançadas, “as pensões de velhice rapidamente tomavam a dianteira”. Assim, entre os europeus com 70 a 74 anos, a maioria recebia pensões de velhice (97,2% dos homens e 89,5% das mulheres). Há, porém, diferenças consideráveis entre os países do bloco comunitário. Enquanto na Polónia, mais de 55% das pessoas com 50 a 74 anos recebem pensões (de velhice ou invalidez), em Espanha essa fatia pouco ultrapassa a fasquia dos 30%.

sexta-feira, maio 23, 2025

Lucros dos bancos resistem à descida dos juros

 

Margem financeira dos maiores bancos caiu 8% no arranque do ano, mas lucros dos bancos ainda resistem à baixa das taxas de juro. A redução das taxas de juro já está a afetar a margem financeira dos bancos, mas os lucros das cinco principais instituições financeiras em Portugal resistiram nos três primeiros meses do ano, estabilizando nos 1,22 mil milhões de euros em termos agregados. Ainda assim, nem todos os bancos tiveram o mesmo nível de resistência. Por exemplo, Santander e Novobanco viram os seus lucros baixarem para 268,8 milhões e 177,2 milhões, respetivamente.

A Caixa e BCP mostraram estabilidade nos resultados graças à reversão de imparidades. E o BPI registou um lucro mais elevado agora do que há um ano porque contabilizou os dividendos de Angola neste primeiro trimestre (em vez de no segundo, como em 2024) e sem isso também teria observado uma descida do resultado.

Os banqueiros estão a contar com “normalização” dos seus resultados devido à descida das taxas de juro. Desde o verão passado que o Banco Central Europeu (BCE) inverteu o rumo da política monetária e começou a baixar as taxas oficiais, condicionando a capacidade de os bancos obterem rendimentos mais elevados com empréstimos que concedem às famílias e empresas.

Eleições: a 9ª taxa de abstenção mais elevada da Europa

Portugal regista a nona taxa de abstenção mais elevada da Europa em eleições legislativas, entre os países analisados. Quase metade dos portugueses não votaram nas últimas três eleições legislativas (média de 47% de taxa de abstenção nas legislativas de 2019, 2022 e 2024), um nível de abstenção semelhante a vários países menos desenvolvidos do leste europeu. Na Europa Ocidental, apenas a Suíça regista uma taxa de abstenção superior a Portugal nas últimas três eleições parlamentares. No entanto, tem uma das democracias mais avançadas do mundo, na qual os suíços são chamados às urnas com regularidade, não só para eleições locais e nacionais, mas também para votarem frequentemente em referendos. Ainda assim, a tendência em Portugal tem sido positiva nos últimos atos eleitorais, com a taxa de abstenção a baixar de 51,4% em 2019, para 48,6% em 2022 e 40,2% em 2024. No dia em que se realizam novamente eleições legislativas em Portugal, achas que a taxa de abstenção irá reduzir-se ou irá manter-se em valores bastante elevados? (Mais Liberdade, Mais Factos)

Eleições: a direita e o centro-direita com peito-cheio

Decorreram as eleições legislativas em Portugal, com vitória da Aliança Democrática (AD). Numa altura em que ainda falta atribuir os 4 mandatos dos círculos do estrangeiro, a AD (incluindo os deputados da Madeira) elegeu 89 deputados, seguindo-se o PS e o Chega com 58 deputados. Apesar de a AD não ter obtido a maioria absoluta, a direita alcançou uma larga vantagem no número de deputados no parlamento. AD, Chega e IL elegeram 156 dos 226 deputados já eleitos, sendo que a esquerda, com PS, Livre, CDU, BE, PAN e JPP se ficou pelos 70. É o melhor resultado de sempre para a direita, alcançando uma maioria constitucional, que permite rever a Constituição da República Portuguesa. Esta maioria constitucional foi garantida pelo bloco central (PS e PSD) nos últimos 50 anos. Consoante os resultados dos círculos do estrangeiro, a direita terá entre 68% e 70% dos deputados no parlamento, ao passo que a esquerda terá entre 30% e 32% (menos de um terço do total de deputados) (Mais Liberdade, Mais Fatos)

Três em cada cinco portugueses não têm dinheiro para as necessidades básicas, aponta estudo

Os portugueses não têm meios para suprir as despesas diárias, sendo que as restrições orçamentais são um dos principais obstáculos ao consumo, revelou esta terça-feira o estudo Barómetro Europeu 2025 do Observador Cetelem, publicado no ‘Diário de Notícias’: três em cada quatro cidadãos nacionais assume ter dificuldades financeiras e três em cada cinco diz mesmo não conseguir cobrir as suas necessidades básicas. Já 18% dos participantes em Portugal admitiu não só a incapacidade de pagar os encargos essenciais, como também a ausência de qualquer alternativa para enfrentar essa situação.

“59% dos inquiridos afirma que não consegue fazer face às suas necessidades básicas, mas desenvolve estratégias que lhes permite dar resposta a esse desafio. Em Portugal 18% dos inquiridos consideram que não têm dinheiro para satisfazer as suas necessidades básicas, o que quase equivale à percentagem de pessoas que vivem abaixo do limiar de pobreza”, indicou o estudo, conduzido em 10 países e perto de 11 mil inquiridos sobre o consumo na Europa.

Portugal lidera como o país onde mais cidadãos sentem falta de dinheiro (77%): 86% dos europeus afirmam que já ter sentido frustração por não conseguirem gastar como gostariam. Neste indicador, Portugal posiciona-se em segundo lugar, apenas atrás da Roménia, com 91% dos inquiridos a reconhecerem a frustração face à escassez de orçamento. “A Roménia, Portugal e a Polónia são os países em que a insatisfação é mais acentuada, enquanto na Bélgica, França e Reino Unido a frustração é menos percetível”, frisou o estudo.

Baleares tentaram combater turismo excessivo com ajuda de influencers mas... problema piorou

As autoridades das Baleares tentaram controlar o turismo excessivo através de influencers, mas a medida teve o efeito oposto, sobrecarregando ilhas remotas. O problema estende-se às Canárias, onde já há manifestações contra o turismo de massas. Numa tentativa de controlar o turismo excessivo, as autoridades das ilhas Baleares esperavam que os influencers – muitos com centenas de milhares de seguidores – ajudassem a reduzir a pressão sobre os locais mais populares reencaminhando os turistas para zonas menos conhecidas. No entanto, a medida teve o efeito oposto: as ilhas mais remotas e ambientalmente sensíveis começaram a receber milhares de turistas, muitos dos quais apenas param para tirar fotografias antes de seguirem caminho. Um desses locais é a pequena praia de Caló des Moro, em Maiorca, com capacidade de cerca de 100 pessoas. Em junho passado, passou a atrair mais de quatro mil visitantes diários, com cerca de 1.200 carros a dirigirem-se ao local todos os dias, segundo María Ponds, Presidente da Câmara local.

"O turismo de massas faz de nós sem-abrigo"

Dezenas de milhares de manifestantes marcharam, este fim de semana, nas Ilhas Canárias sob os lemas “O turismo de massas faz de nós sem-abrigo" e “As Canárias não estão à venda”, num momento em que o arquipélago recebeu mais de 1,55 milhões de turistas estrangeiros em março — um aumento de 0,9% face ao recorde do mesmo mês do ano anterior, segundo as autoridades. Com Espanha a registar valores turísticos recorde, os protestos contra o turismo de massas — especialmente devido ao seu impacto nos preços da habitação — intensificam-se. Na última década, estima-se que as rendas em Barcelona tenham aumentado 68%, enquanto os preços de venda subiram 38%.

Eleições: a importância do círculo eleitoral de Lisboa

 

Todos os partidos que, atualmente, estão representados na Assembleia da República, exceto os partidos fundadores da democracia (CDS, PCP, PSD e PS), entraram no Parlamento pelo círculo eleitoral de Lisboa. O facto de o círculo eleitoral de Lisboa eleger o maior número de deputados (48 em 230, atualmente, sendo que há círculos que elegem apenas 2), é a principal explicação para esta realidade. Em 1999, o Bloco de Esquerda chegou à Assembleia da República ao eleger dois deputados pelo círculo de Lisboa (Francisco Louça e Luís Fazenda). Em 2015, André Silva foi o primeiro deputado eleito pelo PAN, também pelo círculo de Lisboa. Em 2019, entraram mais três novos partidos para a Assembleia da República (Chega, Iniciativa Liberal e Livre), e todos eles elegeram um deputado em Lisboa (André Ventura, João Cotrim de Figueiredo e Joacine Katar Moreira, respetivamente).

Ao contrário dos partidos fundadores da democracia, que se estrearam com deputados eleitos por vários círculos ao longo do país, os partidos mais recentes só conseguiram representação porque tiveram concentração de votos suficiente em Lisboa. Em círculos mais pequenos, mesmo percentagens relevantes de votos raramente se traduzem em mandatos. Este padrão reforça o centralismo político e levanta questões sobre a representatividade e o equilíbrio territorial do sistema democrático português (fonte: Mais Liberdade, Mais Factos)

Dívida total das principais câmaras do país supera os mil milhões de euros

As principais câmaras do país, onde se incluem os concelhos mais populosos e a maioria das capitais de distrito, devem mais de 1,16 mil milhões de euros e a dívida aumentou 146,4 milhões no final do ano passado face às contas de 2023. Braga e Lisboa foram os municípios onde o passivo mais cresceu, com aumentos de 70,3 e 52,4 milhões de euros respetivamente. Entre os mais poupados, destacam-se Maia e Almada que fizeram cortes no endividamento total superiores a sete milhões de euros.

Numa análise aos relatórios de prestação de contas de 2024 de 25 municípios (os dez com maior número de habitantes e as capitais de distrito, à exceção de Setúbal e de Viseu que não forneceram dados), verifica-se que 15 aumentaram a dívida total face ao ano anterior e 10 mantiveram a política de redução do passivo que, na maioria dos casos, foi iniciada há mais de uma década. Almada, com uma taxa de execução da despesa de 79%, baixou a dívida total em 7,69 milhões de euros para 15,3 milhões (ver infográfico). Também a Maia cortou 7,14 milhões ao endividamento total, mas, apesar do investimento direto de 22,6 milhões, apresenta uma das piores taxas de execução de despesa (62,3%) entre as autarquias analisadas. Viana do Castelo, com um investimento de 17,7 milhões e uma taxa de execução de despesa de 70,1%, destaca-se por subtrair quatro milhões à dívida, que agora é de 35,3 milhões. Ainda assim, o débito a fornecedores subiu de 3,6 para 5,1 milhões.

Porto cortou três milhões

Outras câmaras com tesoura afiada foram Leiria, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Bragança e Porto. Aliás, a Invicta contabilizava 26 milhões de euros de dívida total a 31 de dezembro de 2024, depois de amputar mais de três milhões ao passivo, e, entre as 10 autarquias mais populosas de Portugal, só Almada e Sintra possuem dívidas mais baixas.

Quase metade dos portugueses não consegue poupar regularmente: apenas 53% assume pagar os créditos a tempo

O Doutor Finanças divulgou, esta quinta-feira, os resultados do 1º Barómetro Hábitos Financeiros dos Portugueses, desenvolvido em parceria com o Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa. Este barómetro inédito pretende avaliar o grau de literacia e os comportamentos financeiros da população em Portugal, com o objetivo de monitorizar tendências e apoiar estratégias de educação financeira.

Os dados revelam que quase metade dos inquiridos (45%) não poupa de forma regular. E entre os que poupam, perto de metade poupa entre 5 e 20%. Só 32% afirmam reservar parte do rendimento logo no início do mês. Já 21% admitem não ter qualquer hábito de poupança, sendo esta falta de regularidade mais comum entre as faixas etárias mais velhas.

A forma como as famílias abordam o dinheiro também esteve em foco neste estudo, que conclui que mais de um terço (35%) fala muito esporadicamente ou nunca sobre dinheiro em família — sendo esta realidade mais comum nos agregados familiares com idade mais avançada. Apesar de a maioria dos inquiridos dizer que gere as suas próprias contas bancárias, mais de metade dos casais (57%) tem conta própria e apenas 54% tem conta conjunta, o que significa que há casais com várias contas bancárias.

Curiosidades: 15 Plantas que afastam insetos e protegem a sua casa naturalmente...

Descubra como embelezar seu lar e afastar insetos indesejados com plantas que funcionam como repelentes naturais. São fáceis de cuidar e ainda deixam o ambiente mais agradável!

1. Citronela - O aroma cítrico repele mosquitos e é usado em velas e óleos.

2. Lavanda - Além de cheirosa, é perfeita para afastar pernilongos.

3. Manjericão - Ideal na cozinha e ótimo para repelir moscas e mosquitos.

4. Hortelã - Afasta formigas e outros insetos com facilidade.

5. Erva-cidreira - Cheiro delicioso e eficaz contra pernilongos.

6. Crisântemo - Decora e repele baratas, pulgas e carrapatos.

7. Alecrim - o seu aroma forte mantém os mosquitos longe.

8. Tomilho-limão - Espanta mosquitos e perfuma o ambiente.

9. Capim-limão - Cheiro fresco que afasta mosquitos rapidamente.

10. Calêndula - Flores lindas que afastam mosquitos e pulgões.

11. Eucalipto - Folhas poderosas contra mosquitos e moscas.

12. Gerânio-citronela - Ótimo para repelir mosquitos e decorar jardins.

13. Neem - Afasta mosquitos, formigas e outros insetos naturalmente.

14. Sálvia - Queime as folhas para afastar insetos e perfumar o ar.

15. Alho - Plante no jardim para manter insetos longe de outras plantas.

Cuide dessas plantas e diga adeus aos insetos de forma natural e sustentável! Ver menos (fonte: Facebook, Dicas de uma Vóvo)

sábado, maio 17, 2025

Curiosidades: Suíça instala painéis solares entre os trilhos do comboio

A Suíça está instalando painéis solares entre os trilhos do combóio — e essa tecnologia pode fornecer energia para 300 mil residências sem atrapalhar a circulação dos trens. Em um avanço inovador rumo às energias renováveis, a startup suíça Sun-Ways implantou painéis solares entre os trilhos próximos à cidade de Buttes, no oeste da Suíça. Esse sistema diferenciado — desenvolvido para ser instalado e retirado com rapidez — é o primeiro no mundo a unir geração de energia solar com a infraestrutura ferroviária ativa. Ao contrário de outros projetos que utilizam trilhos, os painéis da Sun-Ways são completamente removíveis, permitindo o funcionamento normal dos trens e a realização de manutenções necessárias. Com o apoio da Agência Suíça de Promoção da Inovação e diversos parceiros, o projeto piloto busca provar que é viável transformar milhares de quilômetros de ferrovias subutilizadas em fontes de energia limpa.

Caso seja adotado em larga escala, a Sun-Ways estima que sua tecnologia poderia gerar até 2% da eletricidade do país, o suficiente para abastecer 300 mil lares. A proposta já chamou atenção internacional, com países como Coreia do Sul e Estados Unidos avaliando parcerias semelhantes. Embora alguns especialistas levantem dúvidas sobre a eficiência dos painéis removíveis a longo prazo, outros acreditam no enorme potencial de reutilizar estruturas existentes ao invés de ocupar áreas naturais. Com metas ambiciosas rumo a um futuro sem emissões, a Suíça vê na solução da Sun-Ways um modelo arrojado e expansível para produção de energia limpa sobre trilhos (Fonte: Facebook, Mente desbloqueada)

Bill Gates diz que a IA substituirá empregos humanos (incluindo médicos e professores) em apenas 10 anos

Estamos prontos para um futuro sem trabalho?

Bill Gates prevê que a inteligência artificial transformará a força de trabalho na próxima década, substituindo humanos em muitos cargos essenciais, como médicos e professores.

Em entrevistas recentes, Gates descreveu um futuro de “inteligência gratuita”, onde conselhos médicos de qualidade e educação personalizada estarão amplamente disponíveis a baixo custo — ou até de graça — impulsionados totalmente por IA.

Embora reconheça que algumas atividades humanas continuarão insubstituíveis — como praticar esportes — ele acredita que indústrias como manufatura, transporte e agricultura acabarão totalmente automatizadas. Gates, que há muito defende o potencial transformador da IA, também alerta que o ritmo acelerado do desenvolvimento da tecnologia é ao mesmo tempo empolgante e “um pouco assustador”.

Apesar dessas preocupações, Gates continua otimista, vendo a IA como uma “oportunidade fantástica” para resolver grandes desafios globais, como o acesso à saúde, as mudanças climáticas e a desigualdade educacional. Ele incentiva jovens inovadores a abraçarem a IA como a próxima grande fronteira do empreendedorismo. No entanto, o debate continua sobre se a IA apenas ampliará o trabalho humano ou o substituirá por completo, com especialistas alertando sobre possíveis disfunções económicas em quase todos os setores. À medida que a IA avança em velocidade sem precedentes, o mundo enfrenta questões cruciais sobre como os humanos se adaptarão a um futuro cada vez mais dominado pelas máquinas (Fonte: Facebook, Mente desbloqueada)

Curiosidades: "bonita demais para ser freira"...

A freira brasileira Aline Pereira Ghammachi foi afastada do cargo de madre-abadessa do Mosteiro San Giacomo di Veglia, na Itália, após uma denúncia anónima de maus-tratos e desvio de recursos. A denúncia foi encaminhada ao Papa Francisco em 2023, mas Ghammachi nega as acusações, alegando que as contas do mosteiro foram auditadas e aprovadas pela Igreja. Ela recorreu da decisão junto ao Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, a instância mais elevada da Justiça da Igreja Católica. A freira também relatou ter ouvido comentários sobre sua aparência física, afirmando que membros da Igreja disseram que ela era “bonita demais para ser freira”. Ela destaca que a beleza não deve ser um critério para definir a vocação religiosa  (Fonte: Facebook, Mente desbloqueada)


Aviação: o que é o tail Strike

O Tail Strike é quando a cauda (ou parte traseira) da aeronave encosta ou arrasta na pista durante a decolagem ou o pouso. Isso geralmente acontece por excesso de inclinação do nariz da aeronave (pitch up) em ângulos maiores que os seguros, especialmente em pistas curtas ou com pilotos inexperientes.

Por que é perigoso?

Um tail strike pode danificar a estrutura da fuselagem traseira, comprometendo a segurança da aeronave. Pode causar desde amassados leves até rachaduras que exigem reparos estruturais complexos.

Como os aviões evitam o tail strike?

Muitas aeronaves modernas vêm equipadas com:

• Tail Skid ou Tail Bumper: uma proteção na parte inferior traseira da fuselagem, feita de materiais resistentes, que absorve o impacto caso ocorra o toque com o solo.

• Avisos sonoros e sistemas automáticos: em aviões com fly-by-wire, como o Airbus A320 ou Boeing 777, há proteções eletrônicas que limitam o ângulo de subida.

• Treinamento de tripulação e limites operacionais claros: simuladores e briefings reforçam o respeito aos ângulos de rotação ideais.

Modelos de aviões que possuem proteção contra Tail Strike:

• Airbus A320 / A321: possuem sensores e limitadores eletrônicos (fly-by-wire) e bumper traseiro.

• Boeing 737-900ER e 777: contam com tail skid para proteção física.

• Boeing 767 e 757: também utilizam tail skid como recurso de segurança.

Curiosidade:

A versão alongada dos aviões (como o A321 ou 737-900) é mais propensa ao tail strike devido à menor folga entre a cauda e o solo. Por isso, esses modelos geralmente têm mais proteções (fonte: Facebook, Mecânico de aeronaves)

Menos IRC não é menos receita fiscal

Vários exemplos de países europeus mostram que baixar o IRC não significa necessariamente uma perda de receita fiscal — pelo contrário, pode gerar mais crescimento económico, devido ao estímulo do investimento e da atividade empresarial, e, consequentemente, mais receita fiscal por essa via. A Irlanda é o melhor exemplo dessa realidade. Entre 1995 e 2003 reduziu a taxa normal de IRC de 40% para 12,5% e, no mesmo período, registou um aumento de +184% na receita fiscal com empresas, ajustada para a inflação. Estónia, Letónia, Polónia, Luxemburgo, Dinamarca, Bélgica e Chéquia são outros exemplos de países que passaram pelo mesmo processo com resultados semelhantes. Estes exemplos desafiam a ideia de que menores taxas de imposto sobre as empresas conduzem a menos receita fiscal. O segredo está no estímulo à economia real: quando as empresas crescem, o bolo fiscal também cresce — mesmo que a “fatia” (taxa) seja menor. Ter uma fiscalidade mais competitiva sobre as empresas é compatível com contas públicas sustentáveis, desde que bem enquadrada em políticas de crescimento económico (Fonte: Mais Liberdade, Mais Factos)

Qual a percentagem de votos precisa um partido para alcançar a maioria absoluta

De que percentagem de votos precisa um partido para alcançar a maioria absoluta em eleições legislativas? E se for através de uma coligação pós-eleitoral? Mostramos o historial dos governos de maioria absoluta em Portugal. Houve oito maiorias absolutas em Portugal, sendo que metade foram obtidas com recurso a coligações, sempre à direita. Em 1979 e 1980, Francisco Sá Carneiro liderou a AD (coligação pré-eleitoral entre o PSD, o CDS e o PPM) em duas maiorias absolutas. Em 2002 (Durão Barroso) e 2011 (Pedro Passos Coelho), as maiorias foram obtidas com coligações pós-eleitorais entre o PSD e o CDS (liderado, nas duas eleições, por Paulo Portas). Aníbal Cavaco Silva foi o único primeiro-ministro do PSD com maioria absoluta sem coligações, e por duas vezes, em 1987 e 1991. O PS apenas obteve a primeira maioria absoluta em 2005, com José Sócrates ao leme. António Costa repetiu o feito em 2022 (Fonte: Mais Liberdade, Mais Factos)

Saúde: as propostas dos partidos podem sair caras aos cofres públicos

As propostas dos partidos podem sair caras aos cofres públicos e, consequentemente, aos contribuintes. De acordo com um estudo do ISEG, divulgado pelo Expresso, o custo anual das medidas inscritas nos programas eleitorais varia bastante entre partidos. Vai desde os 3,3 mil milhões (PS) aos 23,7 mil milhões de euros (Chega) e aos 24,8 mil milhões de euros (CDU), de acordo com as estimativas máximas. Se todos os partidos aplicassem as suas propostas como prometido, o défice orçamental dispararia. Nos cenários mais extremos, o défice poderia atingir os 8,7% do PIB (CDU) ou 8,3% (Chega). Do lado oposto, o PS e a IL apresentam os programas com menor impacto orçamental, com défices estimados de 1,2% e 2,3%, respetivamente. A análise exclui, na maioria dos casos, eventuais “efeitos virtuosos” das medidas, pressupondo ritmos de crescimento económico iguais para todos.

António S. Silva, coordenador do estudo do ISEG, destaca que “a grande maioria destas medidas não é séria, à exceção das do PS, AD e IL, em certa parte. Estes padrões não são exequíveis, não há dinheiro nem possibilidade de endividamento para financiá-los, e as regras europeias não o permitiriam. Trata-se de propaganda“. Defende que se deve “responsabilizar os partidos para começarem a fazer propostas realistas” (Fonte: Mais Liberdade, Mais Factos)

Curiosidades: Cícero e o estado da sociedade há 2.000 anos

Foi assim que o maior orador de todos os tempos, Cícero, descreveu o estado da sociedade naquela época, há 2000 anos:

1. O pobre trabalha.

2. O rico explora o primeiro.

3. O soldado defende os dois.

4. O fisco paga pelos três.

5. O vagabundo descansa pelos quatro anteriores.

6. Um bêbado bebe pelos cinco.

7. O banqueiro rouba todos os seis.

8. O advogado argumenta com os sete anteriores.

9. O médico mata todos os oito.

10. O agente funerário enterra todos os nove.

11. Um político vive às custas dos dez anteriores (fonte: Facebook, Crónicas Históricas)

Curiosidades: o primeiro aço livre de combustíveis fósseis

Uma empresa acaba de entregar o primeiro aço livre de combustíveis fósseis do mundo! A produção de aço é responsável por cerca de 8% das emissões globais de gases de efeito estufa. Mas a empresa sueca HYBRIT iniciou a fabricação de aço utilizando eletricidade e hidrogênio livres de combustíveis fósseis, substituindo o carvão de coque, tradicionalmente usado na produção de aço a partir do minério. Essa inovação pode reduzir drasticamente as emissões e abrir caminho para um futuro mais sustentável (Fonte: Facebook, Mente desbloqueada)

sexta-feira, maio 16, 2025

Embraer com prejuízos

A Embraer (EMBR3) iniciou 2025 com resultados mistos: embora tenha registado um avanço expressivo nas receitas e na rentabilidade operacional, o trimestre terminou no vermelho. A fabricante brasileira de aeronaves reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 428,5 milhões entre janeiro e março, número que representa um aumento de 574,8% em relação ao prejuízo registado no mesmo período de 2024. Apesar do resultado negativo na última linha do balanço, os indicadores operacionais apresentaram forte desempenho (Fonte: Facebook,  Apaixonados por Aviação)

Curiosidades: engenharia incrível

Assim são os túneis de inundação de Tóquio, uma maravilha de engenharia subterrânea que protege a cidade das cheias repentinas. Estes túneis, localizados sob as ruas agitadas de Tóquio, são um exemplo impressionante da engenharia moderna japonesa. Eles não só canalizam a água da chuva para longe das áreas urbanas, mas também fornecem rotas de fuga em caso de emergência. Eles são uma parte vital da infraestrutura da cidade, combinando funcionalidade com um design impressionante. Os túneis de inundação de Tóquio são uma maravilha da engenharia hidráulica. O sistema, conhecido como G-Cans Project, é uma série de túneis subterrâneos e enormes câmeras subterrâneas construídos para prevenir inundações na cidade de Tóquio, que historicamente tem sido vulnerável aos transbordamentos de seus rios durante a temporada de chuvas intensas e tufões.

O projeto é incrível em sua escala e complexidade, com túneis de até 6,3 km de comprimento e gigantescas câmeras subterrâneas capazes de conter água da chuva excedente. Estas câmeras são tão grandes que podem abrigar até 200.000 metros cúbicos de água. Quando se espera uma inundação, essas câmeras podem bombear a água para longe da cidade e para o rio próximo, reduzindo assim o risco de inundações catastróficas em Tóquio. O G-Cans Project é um exemplo impressionante da capacidade humana de lidar e controlar os caprichos da natureza através da engenharia e inovação. É, sem dúvida, uma conquista monumental que demonstra a inteligência e determinação da humanidade em se proteger de catástrofes naturais (Fonte: Facebook, Fatos Históricos)

Curiosidades: o combate à corrupção

Na última década, desde 2015, o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) e, mais recentemente, o Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC) – devido ao cessar de funções da primeira entidade –, receberam a comunicação do arquivamento de 2.832 processos, relativos a eventuais crimes de corrupção e crimes conexos, nomeadamente peculato, prevaricação, abuso de poder, participação económica em negócio e outros crimes relacionados com o exercício de funções públicas. Concretizaram-se apenas 103 condenações, pouco mais de 3% do número de comunicações relativas a condenações, absolvições e arquivamentos, e apenas 19 absolvições, menos de 1% das comunicações analisadas. Ou seja, por cada 4 condenações, há mais de 100 processos que são arquivados.

O MENAC refere que este número de arquivamentos “está em linha com as tendências que se têm registado nas análises sobre este tipo de criminalidade, que se mostra de investigação particularmente complexa e difícil, decorrente sobretudo das competências de grande racionalidade e frieza associadas a quem geralmente pratica este tipo de crimes, que se traduzem por exemplo em grandes cuidados na dissimulação dos seus atos e na ocultação ou destruição das provas, precisamente para que uma eventual denúncia e investigação tenha como desfecho o insucesso e a correspondente decisão de arquivamento”. Para além disso, o MENAC aponta para algumas denúncias anónimas que não se associam a qualquer tipo de crime e que apenas pretendem criar suspeita.

Em relatórios anteriores, o CPC referia um problema adicional, "as dificuldades da ação do Ministério Público e dos Órgãos de Polícia Criminal no acesso e recolha de indícios e elementos probatórios relativamente a este tipo de crimes”.

“Quanto mais tempo formos crianças, a vida vai correr melhor”: a vida na Madeira de Jéssica Rodrigues, campeã mundial de patinagem


Jéssica Rodrigues tinha 4 anos quando começou a patinar. Catorze anos depois, em fevereiro de 2025, a patinadora da Ponta do Sol, na Madeira sem gelo onde está um terço dos patinadores do país, conquistava a medalha mais inesperada do Campeonato Mundial Júnior de Patinagem de Velocidade no gelo. Esta é a história de Jéssica e a vida que leva na ilha, É a primeira medalha de ouro de um atleta português numa modalidade Olímpica de desportos de inverno. Nesta prova, outra madeirense ficou em quarto. E na final masculina, um patinador madeirense foi sexto. Os três atletas representam clubes locais e vivem na Madeira onde não há pistas de gelo.

Como explicar este fenómeno?

Os resultados dos atletas portugueses não surpreenderam Alípio Silva, selecionador nacional e o principal treinador de patinagem de velocidade do Clube Desportivo e Recreativo dos Prazeres, na Calheta. "Foi um momento único e ainda hoje em dia quando falo dele vêm-me lágrimas aos olhos… São muitos anos a trabalhar, a acreditar que é possível sermos nós os melhores e naquele momento podemos mostrar que não foi só um sonho, que não foi só uma coisa da nossa cabeça”. Este professor de Educação Física é o treinador de Jéssica Rodrigues e de Afonso Silva e um dos principais responsáveis pelo fenómeno da patinagem na Madeira.

Curiosidades: a surpreendente redução da radiação em Chernobyl

A surpreendente redução de 47% na radiação em Chernobyl não se deve ao tempo, produtos químicos ou escavações, mas sim a uma tecnologia inovadora chamada Nucleus Separation Passive System (NSPS). Desenvolvido pela empresa suíça Exlterra, o NSPS utiliza pósitrons de alta velocidade para desestabilizar isótopos radioativos no solo e no ar, acelerando sua decomposição sem necessidade de remoção de material contaminado. Em 2023, o sistema foi implantado em 2 hectares da Zona de Exclusão de Chernobyl, em parceria com a agência ucraniana SSE Ecocentre. Após um ano de medições, os resultados foram impressionantes:

🔹 Radiação no ar reduziu 47%

🔹 Radiação no solo caiu 37%

🔹 Nenhum material radioativo foi movido ou tratado quimicamente

Essa descoberta pode revolucionar a forma como lidamos com desastres nucleares, incluindo Fukushima (fonte: Facebook, Universo curioso)

Curiosidades: uma família resistente...

A família Zammit, residente em Quakers Hill, Sydney, se tornou um símbolo de resistência contra o avanço do mercado imobiliário. Durante 15 anos, eles enfrentaram pressões de construtoras e recusaram ofertas milionárias, incluindo uma de 50 milhões de dólares australianos (US$ 33 milhões), para manter seu terreno de cinco acres. Sua casa, inspirada no Castelo de Windsor, não é apenas uma propriedade, mas um elo com o passado. "Esta terra já foi repleta de fazendas e casas de campo únicas", contam os Zammit, que se recusam a abrir mão de suas raízes. Enquanto a cidade cresce ao redor, seu gramado extenso e árvores centenárias desafiam a lógica do mercado imobiliário, criando um cenário surreal: de um lado, a uniformidade dos novos subúrbios; do outro, um pedaço de história preservado. Os vizinhos, longe de criticar, apoiam a decisão. A propriedade dos Zammit não só mantém um espaço aberto raro na região, como também moldou o desenho da vizinhança, criando um cul-de-sac natural que valoriza as casas ao redor. Corretores calculam que o terreno poderia abrigar até 50 residências de alto padrão, mas a resposta da família aos construtores é sempre a mesma: "Continuem sonhando" (fonte: Facebook, Universo curioso)

Curiosidades: vingança pós-guerra



Quando a guerra virou e a libertação varreu a Europa, as mulheres que estavam envolvidas com soldados alemães enfrentaram represálias brutais. Nas cidades e cidades recém-libertas do domínio nazista, os rituais de vergonha públicos se desenrolaram. Milhares de mulheres foram desfiladas pelas ruas com as cabeças raspadas à força, muitas vezes cercadas por multidões zangadas. Este ato simbólico foi feito para marcá-los como traidores e tirar-lhes a dignidade, servindo como uma forma dura de justiça comunitária. Para muitas dessas mulheres, o castigo estendeu-se muito além da humilhação - algumas foram agredidas fisicamente, outras expulsas de suas casas, e algumas até perderam suas vidas. Enquanto suas ações durante a ocupação permanecem objeto de debate histórico, essas represálias servem como um lembrete assombroso de como a guerra desfoca as linhas entre sobrevivência, resistência e retribuição. O legado da colaboração horizontal é tanto de complexidade moral como de profundo custo humano (fonte: Facebook)

Curiosidades: Lady Gaga em 3º no Rio de Janeiro

Com 2,1 milhões de pessoas na praia de Copacabana, Lady Gaga bateu Madonna e entrou pro Top 3 dos maiores shows do Brasil e ocupou o 5° lugar no ranking mundial (fonte: Facebook, Visite o Rio)

Curiosidades: exemplo em Amesterdão

Enquanto muitas cidades costeiras temem a elevação do nível do mar, a cidade de Amsterdão criou o Schoonschip: 46 casas flutuantes que produzem energia e se adaptam à elevação do nível do mar. No canal Johan van Hasselt, na parte norte da capital holandesa, um grupo de visionários criou um bairro revolucionário onde não há ruas, mas canais, e onde cada casa se move suavemente seguindo o nível da água. Mas a verdadeira magia do Schoonschip vai além de simplesmente flutuar. Essas “arcas” inovadoras são projetadas para serem completamente autossuficientes: painéis solares, bombas de calor e sistemas de rede inteligente permitem que os moradores produzam sua própria energia. A produção de alimentos também faz parte do projeto, com espaços dedicados ao cultivo que transformam este bairro em um ecossistema completo e resiliente. Enquanto o resto do mundo constrói represas e barreiras cada vez mais altas, os holandeses nos mostram uma alternativa: não lutar contra a água, mas aprender a viver com ela. Talvez o futuro das nossas cidades não esteja na terra, mas na água (fonte: Facebook)