sábado, dezembro 13, 2025

Opinião: A greve que acelerou demasiado?

A greve geral desta semana (escrevo este texto na véspera da iniciativa político-sindical, sem conhecer o impacto e as habituais manipulações e distorções informativas das partes envolvidas na acção), mesmo que o neguem, foi mais uma iniciativa da central sindical do PCP - a CGTP - à qual aderiu a UGT, supostamente por oportunismo partidário, pessoal (no caso da sua liderança) e sindical - a central terá eleições no início do próximo ano e precisa de distanciar-se do executivo de Montenegro – por ser controlada pela ala sindicalista socialista.

Confesso que não li a versão original da proposta de alteração da legislação laboral do governo de Montenegro - que precisa ser mais claro, abandonando truques políticos no discurso e deixando de lado alguma arrogância e uma certa lógica de rei-na-pança a par de atitudes próprias de quem se julga único dono da verdade e das propostas válidas - nem isso sequer é importante. Ainda. E porquê? Porque há um processo negocial aberto, que obviamente vai dar origem a uma ou mais novas versões dessa proposta, as quais podem inclusivamente tornar os pretensos "fundamentos" da greve geral absolutamente obsoletos. Não acredito que muitas das propostas constantes da versão original montenegrista venham a constar de uma eventual versão futura da nova legislação laboral que venha a ser negociada séria e eficazmente, e aprovada de forma consensualizada. E nessa altura sim, o mundo sindical, se encontrar motivos suficientemente fortes de contestação, deve mobilizar-se abertamente, sem hesitações, sem subterfúgios e sem truques e chamar as pessoas para um combate pelo qual vale a pena lutar. Portugal não pode continuar a crescer economicamente, segundo dizem, mas a ter também cada vez mais precariedade, salários baixos, abusos empresariais, despedimentos em crescendo, jovens sem emprego ou, se trabalham, sem os rendimentos compatíveis com a sua formação, pobreza acelerada, etc. Mas esta legislação laboral, que vai continuar a ser negociada mesmo depois da tal greve geral, tenha tido ela o impacto e a dimensão que tenha tido - só pode ser assim! - não é a versão final, sobre a qual tudo se decidirá e com base na qual o mundo laboral e as relações entre empregadores e empregados vão funcionar e ser reguladas. Nada disso.

Só 6 países em todo o mundo têm submarinos nucleares. Será que a Europa precisa mesmo de mais?


O debate sobre o papel dos submarinos nucleares no futuro da defesa europeia ganhou novo fôlego à medida que aumentam as tensões entre grandes potências e crescem as preocupações públicas sobre capacidades militares avançadas. A tecnologia, detida atualmente apenas por seis países — França, Reino Unido, Estados Unidos, Rússia, China e Índia — volta a estar no centro da discussão, especialmente perante episódios recentes envolvendo infraestruturas sensíveis.

Na semana passada, forças militares francesas abriram fogo contra drones não identificados que sobrevoavam uma instalação de submarinos nucleares em Inglaterra. O caso acentuou a importância estratégica deste tipo de equipamento e coincidiu com outra novidade relevante: em novembro, Washington declarou estar disposto a apoiar a Coreia do Sul na construção de submarinos de ataque movidos a energia nuclear, uma alteração significativa face à política tradicional norte-americana de limitar a transferência deste tipo de tecnologia. Até então, os EUA apenas tinham partilhado capacidades nucleares navais com o Reino Unido, desde 1958, e abriram essa exceção à Austrália em 2021.

sexta-feira, dezembro 12, 2025

Trump arrasa a Europa pelo "desastre" na imigração e até ignora aviso de Costa: "Acho que são fracos"

A Europa é “decadente” e está a ser liderada por pessoas “fracas”. São palavras duras e saíram da boca do presidente dos Estados Unidos, que foi considerado pelo POLITICO como a pessoa mais poderosa do Velho Continente, na primeira vez em que o site atribui esta distinção a um norte-americano.

Donald Trump vê um falhanço particular na incapacidade europeia de controlar a imigração ou em fazer esforços para acabar com a guerra na Ucrânia, num conflito no qual os Estados Unidos têm estado a pender para o lado da Rússia, enquanto a Europa se mantém firme na defesa intransigente da Ucrânia. Não é que esta seja propriamente a primeira vez que Donald Trump ou a sua entourage atacam a Europa - basta ver a atividade recente de Elon Musk no X -, mas estas palavras são particularmente duras, além de virem acompanhadas de uma espécie de ameaça aos atuais líderes.

É que, descontente com quem manda por cá neste momento, o presidente norte-americano admite mesmo vir a apoiar candidatos alinhados com a sua visão no futuro. “Acho que são fracos. Mas também acho que querem muito ser politicamente corretos”, atirou, vendo uma Europa que “não sabe o que fazer”.

Alterações à lei laboral: um guia com as principais mudanças em causa


O Governo de Montenegro quer avançar com uma reforma "profunda" da legislação laboral que tem dado muito que falar. Trata-se de mais de 100 alterações ao Código do Trabalho, que incluem contratos, gestão do tempo de trabalho, parentalidade e despedimentos. A proposta de alteração à lei do trabalho tem sido tão contestada pelas centrais sindicais que levou mesmo à marcação de uma greve geral para esta quinta-feira, dia 11 de dezembro, a primeira paralisação conjunta desde 2013. Explicamos tudo o que pode mudar na lei laboral já a partir de 2026.

A proposta designada "Trabalho XXI" foi apresentada pelo Governo enquanto uma revisão "profunda" da legislação laboral por contemplar mudanças em "mais de uma centena" de artigos do Código de Trabalho. Afinal, estão previstas alterações desde a área da parentalidade, passando pelos despedimentos e até ao alargamento dos prazos dos contratos ou dos setores que passam a estar abrangidos por serviços mínimos em caso de greve.

Mas esta proposta de alteração à lei laboral não foi bem recebida por todos. Por um lado, as associações patronais aplaudiram a reforma, referindo que "é uma boa base de negociação", ainda que considerem que há espaço para melhorias. Por outro lado, as centrais sindicais deram um “redondo não” à proposta, argumentando que é um "retrocesso civilizacional" e um "ataque aos trabalhadores", dado que fragiliza a proteção dos trabalhadores e desequilibra as relações de trabalho a favor dos 'patrões'. Foi por isso mesmo que convocaram a greve geral.

Matilde Asián culpa al Gobierno central de que Canarias incumpliera la regla de gasto en 2024

Canarias incumplió la regla de gasto en 2024, con un gasto de 444 millones de euros más de lo permitido, según ha reconocido la consejera de Hacienda del Gobierno de Canarias, Matilde Asián, que ha responsabilizado de este gasto al Gobierno central, por "su tardanza en aplicar la nueva normativa europea", porque, según cuenta la consejera, con este nuevo reglamento no se habría inclumplido la regla.  Asián respondió en el pleno del Parlamento celebrado este martes 9 de diciembre a la diputada de Nueva Canarias Esther González, quien recordó que si se suman esos 444 millones de euros gastados de más, que hay que ajustar en el presupuesto de 2026, a los 480 millones de fondos europeos del Mecanismo de Recuperación y Resiliencia (MMR) resulta que el aumento de gasto de más de 800 millones del próximo ejercicio "es humo", un "espejismo". "Las consecuencias serán retrasos, recortes y proyectos paralizados", así como "políticas esenciales mermadas", aseguró González.

Incumplimiento generalizado

Matilde Asián, quien confirmó que presentará un plan económico financiero ante ese incumplimiento de la regla de gasto de 2024, recordó que lo mismo ha ocurrido en todas las comunidades autónomas de España salvo Andalucía y en numerosos ayuntamientos y subrayó que también ha incumplido el Gobierno de España.

"Cuando todo el mundo incumple habrá que replantearse por qué se produce ese incumplimiento", dijo la consejera. La consejera recordó haber defendido entonces que había que aplicar las nuevas reglas europeas porque en ese caso no se hubiera incumplido, ya que quedaría por debajo de la exigencia europea. Es un incumplimiento "provocado por el Gobierno de España, por su tardanza en aplicar la nueva normativa europea, que nos lleva a un incumplimiento según la norma estatal frente a un cumplimiento según la norma europea", concluyó la consejera (Atlantico Hoy, texto da jornalista Beatriz de Vera)

Trump volta a surpreender com comentários ‘estranhos’ à figura física da sua secretária de imprensa: veja o momento

Num comício na Pensilvânia, durante um discurso que deveria ser sobre a economia, Trump elogiou efusivamente o “rosto bonito e aqueles lábios que não param” de Leavitt. O presidente Donald Trump causou surpresa na passada terça-feira com comentários feitos sobre a aparência física da secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt. Num comício na Pensilvânia, durante um discurso que deveria ser sobre a economia, Trump elogiou efusivamente o “rosto bonito e aqueles lábios que não param” de Leavitt.

“Hoje trouxemos a nossa superestrela, Karoline”, disse Trump, arrancando aplausos da multidão. “Ela não é ótima? Karoline é ótima? Sabe, quando ela aparece na televisão, na Fox, eles dominam, dominam completamente quando ela está lá com aquele rosto lindo.” “E esses lábios que não param. ‘Pop-pop-pop’, como uma pequena metralhadora”, continuou Trump. “Ela não tem medo, e sabe por que ela não tem medo? Porque nós temos a política certa.”

Madrid avanza en una quita de deuda autonómica que causa «terror» en Canarias

El Consejo de Ministros aprobó el proyecto de ley para la condonación de 83.252 millones de euros de deuda al conjunto de las 17 comunidades autónomas. De dicha cantidad, a Canarias le corresponden 3.259 millones, aproximadamente la mitad del pasivo acumulado por el Archipiélago, que es una de las regiones con las cuentas más saneadas. Sin embargo, la fórmula propuesta por el Ministerio de Hacienda para el cálculo contempla en el capítulo de ingresos los que llegan a las Islas en virtud del Régimen Económico y Fiscal (REF) de Canarias, algo que causa «terror» a la consejera de Hacienda del Gobierno regional, Matilde Asián.

Con la anunciada presentación de un nuevo sistema de financiación autonómica en dos meses –lo aseguró hace unos días la ministra de Hacienda, María Jesús Montero– el Ejecutivo nacionalista de Fernando Clavijo no admite que el Gobierno central traspase esa línea roja. En 2018, dentro de la primera etapa del político lagunero como presidente de Canarias, el Gobierno autonómico consiguió precisamente que cualquier ingreso del REF quede al margen de las cuentas que hace Madrid para repartir fondos entre las autonomías.

Do esconderijo na Venezuela a Oslo: como foi a fuga secreta de María Corina Machado para receber o Prémio Nobel

 

A chegada de Machado à Noruega marca uma nova fase. O procurador-geral da Venezuela advertiu que será considerada fugitiva caso abandone o território, tornando o seu eventual regresso um desafio direto ao Governo de Maduro. A líder da oposição venezuelana María Corina Machado deixou a Venezuela na madrugada da passada terça-feira, após mais de um ano em clandestinidade. De acordo com fontes americanas consultadas pelo jornal espanhol ‘ABC’, Machado saiu do país por via marítima e alcançou a ilha de Curaçau, situada a cerca de quarenta milhas da costa, no primeiro segmento de uma operação mantida em absoluto segredo.

O objetivo da viagem era participar na cerimónia do Prémio Nobel da Paz em Oslo, mas o mau tempo atrasou a travessia e obrigou a líder a perder o evento, tendo sido a sua filha, Ana Corina Sosa, a receber o galardão em seu nome.

María Corina Machado acusa Governo venezuelano de “terrorismo de Estado”

A vencedora Prémio Nobel da Paz 2025, María Corina Machado, acusou o Governo venezuelano de “terrorismo de Estado” e antecipou para breve o regresso dos venezuelanos que abandonaram o país. A vencedora Prémio Nobel da Paz 2025, María Corina Machado, acusou hoje o Governo venezuelano de “terrorismo de Estado” e antecipou para breve o regresso dos venezuelanos que abandonaram o país. Num discurso lido pela sua filha, Ana Corina Sosa, que recebeu o prémio em nome da mãe que não pôde comparecer a tempo da cerimónia por motivos ainda por especificar, a líder da oposição venezuelana afirmou que é preciso estar “pronta para lutar pela liberdade” (Executive Digest)

Os EUA têm um plano para lá do plano para a guerra - e este ainda desagrada mais à Europa

A Europa e a Ucrânia continuam a tentar perceber como é que podem sair por cima nas negociações de paz, mas os Estados Unidos já estão a pensar muito mais à frente. Sempre com olho no negócio, Donald Trump deixou bem claro, em vários documentos, que há mais para lá do fim dos combates.

Há sobretudo dinheiro para ganhar.

De acordo com Wall Street Journal, entre os vários documentos que têm chegado aos parceiros europeus está uma série de propostas financeiras que prometem revolucionar a economia da Ucrânia e talvez até a da Europa. O problema, pelo menos na ótica europeia - e certamente que na ótica ucraniana - é que este plano prevê um regresso total da Rússia à economia global.

Desde o já muito falado setor das terras raras à perfuração de petróleo no Ártico, Donald Trump quer garantir que há negócio de sobra para as empresas norte-americanas, no que a Casa Branca espera que seja um restaurar das relações com o Kremlin.

Comité Nobel apela a Maduro para aceitar resultados eleitorais e deixar o poder

O Comité Norueguês do Nobel apelou ao Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para que renuncie ao poder e aceite os resultados eleitorais, ao atribuir o Prémio Nobel da Paz à líder da oposição, María Corina Machado. O Comité Norueguês do Nobel apelou hoje ao Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para que renuncie ao poder e aceite os resultados eleitorais, ao atribuir o Prémio Nobel da Paz à líder da oposição, María Corina Machado. “Senhor Maduro, aceite os resultados das eleições e demita-se”, disse o presidente do Comité, Jorgen Watne Frydnes, durante a cerimónia da entrega do prémio, onde Corina Machado se fez representar pela filha, Ana Corina Sosa. O responsável acrescentou que Maduro deve “lançar as bases para uma transição pacífica para a democracia”, sublinhando que essa é “a vontade do povo venezuelano” (Executive Digest, texto do jornalista Francisco Laranjeira)

"Andam à minha procura". Corina Machado fugiu da Venezuela para denunciar que o país foi invadido por agentes russos

Agora em Oslo, onde a filha recebeu o Prémio Nobel da Paz em nome da mãe, a opositora de Nicolás Maduro decidiu falar ao mundo. María Corina Machado, Nobel da Paz 2025, falou aos jornalistas em Oslo, ao lado do primeiro-ministro norueguês, e declarou que o seu país já foi invadido por agentes russos, Hezbollah e grupos criminosos. Aos jornalistas, a galardoada, que esteve 12 anos sem poder sair do país e meses escondida na Venezuela, apelou à comunidade internacional para cortar os recursos do regime de Nicolás Maduro. “Precisamos de abordar este regime não como uma ditadura convencional, mas como uma estrutura criminosa”, afirmou Machado. Machado agradeceu ainda aos que arriscaram as suas vidas para permitir a sua chegada a Oslo, destacando que a democracia e a paz só se alcançam com amor e reiterou o seu compromisso em regressar à Venezuela quando for seguro, planeando levar consigo o Nobel da Paz.

"Quero aproveitar a vossa pergunta para agradecer a todos os homens e mulheres que arriscaram as suas vidas para que eu pudesse estar aqui hoje. Um dia poderei falar-vos sobre isso, porque neste momento não quero pô-los em perigo", afirmou. Machado lembrou ainda que o governo venezuelano diz que é "uma terrorista" e que tem "de passar o resto da vida na prisão". "Andam à minha procura. Portanto, sair da Venezuela hoje, nessas circunstâncias, é muito, muito perigoso”, admitiu Machado, que não conseguiu chegar à Noruega a tempo da entrega do prémio.  A opositora ao regime do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, foi representada em palco pela filha, Ana Corina Sosa. Em Oslo, segundo a agência EFE, esteve também a mãe de Machado, Corina Parisca, e a sua irmã, além de outros dois filhos da política venezuelana (CNN Portugal)

El Gobierno canario concede 20,68 millones del POSEI adicional de 2024 a los productores agrarios

 

Desde la pasada convocatoria, las modificaciones implementadas por el Ejecutivo canario han permitido agilizar el abono de estas ayudas, así como eliminar tramites para los beneficiarios. La Consejería de Agricultura, Ganadería, Pesca y Soberanía Alimentaria del Gobierno de Canarias ha publicado la resolución de concesión de las ayudas adicionales a las medidas que componen el Programa Comunitario de Apoyo a las Producciones Agrarias de Canarias (POSEI adicional) correspondientes a la campaña 2024, por importe de 20.683.677 euros, de los que 2,6 millones de euros han sido aportados con fondos propios del Gobierno de Canarias.

Desde la pasada convocatoria, la modificación de las bases reguladoras realizada por el Ejecutivo canario ha permitido agilizar el abono de estas ayudas de Estado, que complementan el respaldo del POSEI con cargo al FEAGA.

quinta-feira, dezembro 11, 2025

Greves gerais: A maioria aconteceu em governos de direita e estas foram as últimas 10 em Portugal

Ao longo de quatro décadas, as greves gerais tornaram-se um dos instrumentos mais marcantes da contestação social em Portugal. Apesar de representarem momentos distintos de crise política, laboral ou económica, há dois padrões que se repetem: todas foram convocadas pela CGTP — com a UGT a juntar-se em quatro ocasiões — e a maioria ocorreu durante governos de centro-direita. As greves gerais surgiram como resposta a momentos de forte tensão social, quase sempre associados à discussão dos direitos dos trabalhadores ou à aplicação de medidas económicas vistas como prejudiciais ao rendimento das famílias. A primeira grande rutura ocorreu em fevereiro de 1982, ainda durante o governo de Francisco Pinto Balsemão. A CGTP convocou então a primeira greve geral da democracia, motivada por propostas que facilitavam despedimentos e por limites aos aumentos salariais na função pública.

Meses depois, em maio do mesmo ano, uma nova paralisação foi desencadeada após a morte de dois manifestantes no Porto durante confrontos com a polícia. As críticas dirigiam-se ao Governo, exigindo a sua demissão, e ao uso da força policial, num momento em que se reclamava o fim da polícia de intervenção.

Menos insolvências e mais empresas: Este é o retrato do tecido empresarial português em 2025

O panorama empresarial português apresenta sinais de resiliência em 2025, com as insolvências a registarem uma ligeira descida face a 2024, enquanto a constituição de novas empresas mantém um crescimento positivo no acumulado do ano. De acordo com dados da Iberinform, até ao final de novembro, o número de insolvências caiu 0,5% em comparação com o mesmo período de 2024. Novembro destacou-se pela redução mais expressiva, de 11% face ao mês homólogo. Por tipologia, aumentaram em 6,5% as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas, totalizando 49 pedidos adicionais, enquanto as declarações requeridas por terceiros desceram ligeiramente (-0,5%). Os encerramentos com plano de insolvência diminuíram 14%, com menos sete processos concluídos, totalizando 1.890 encerramentos até novembro, menos 56 do que em igual período do ano anterior.

Os distritos do Porto e de Lisboa mantêm-se como os principais polos de insolvências, com 832 (+1,2%) e 808 (+5,3%) empresas insolventes, respetivamente. Entre os aumentos mais significativos destacam-se Castelo Branco (+20%), Leiria (+15%), Viana do Castelo (+14%) e Faro (+9,5%). Por outro lado, Beja (-48%), Viseu (-24%), Évora (-24%) e Madeira (-20%) registaram as quedas mais acentuadas.

Canarias se juega 4.500 millones de euros de la UE en el periodo presupuestario 2028-2034

Cristina Valido, diputada de Coalición Canaria, alerta sobre la posible desaparición de la Política Agraria Común, lo que afectaría la soberanía alimentaria en las Islas. Canarias se juega «4.500 millones de euros» en el periodo presupuestario 2028-2034 de la Unión Europea (UE). La cifra la lanzó esta misma semana el presidente de Canarias, Fernando Clavijo. Al dar ese número, estaba dibujando un escenario catastrófico en el que se esfumarían la mayor parte de los fondos que recibe el Archipiélago provenientes de Bruselas. Es imposible saber a estas alturas la cifra que perderían las Islas que, en todo caso, aspiran a quedarse al menos como están situadas en el actual presupuesto (2021-2027) en virtud de su condición de región ultraperiférica (RUP) consagrada en el artículo 349 del Tratado de funcionamiento de la unión europea (TFUE) (El Dia)

Los pescadores de Las Palmas, en contra de introducir el cerco industrial y la acuicultura del atún por el “daño medioambiental y económico”

 

La introducción del cerco industrial, en 2027, conllevaría capturar otras especies como tortugas, tiburones y delfines, sin valor comercial pero con un alto valor ambiental. Las Cofradías de Pescadores de la provincia de Las Palmas y el Cabildo de Gran Canaria han mostrado su oposición a la autorización de la pesca con cerco industrial y la acuicultura de atún rojo y de rabil en Canarias, por el daño medioambiental y económico que supondría.

Durante la 29 reunión ordinaria de la Comisión Internacional para la Conservación del atún Atlántico (ICCAT), que se celebró en Sevilla durante los días 17 y 24 de noviembre, se presentó y aprobó una propuesta, a iniciativa de la Unión Europea, sobre un proyecto piloto de cría de atún rojo (Thunnus thynnus) y rabil (Thunnus albacares) en aguas de las islas Canarias.

La Macaronesia eleva a la UE la necesidad de reforzar la movilidad en el Atlántico medio

Los cuatro archipiélagos elaboran una propuesta conjunta que remitirán a Bruselas para instar a la mejora de la conectividad marítima y aérea. Las I Jornadas sobre Movilidad en la Macaronesia han concluido este viernes en el Museo Elder de la Ciencia y la Tecnología con el compromiso de los cuatro archipiélagos de elevar a la Unión Europea una propuesta conjunta para mejorar la conectividad marítima y aérea y consolidar la región como un espacio estratégico de cohesión y desarrollo en el Atlántico medio. El documento de conclusiones se presentará en la IV Cumbre de la Macaronesia, prevista en Madeira en 2026 (El Dia, texto do jornalista Julio Gutiérrez)

Los guías turísticos alertan sobre el incremento de carteristas en Gran Canaria

 

La Asociación de Profesionales de Guías Turísticos de Gran Canaria alerta del incremento de la presencia de carteristas en las varias zonas turísticas de la isla. Una situación que, según el colectivo, está «peor que nunca» y amenaza la tradicional imagen de seguridad de la isla (La Provincia, texto do jornalista Javier Nuez)

Reino Unido advierte a los británicos que no viajen a Canarias en 2026: "Reconsideren sus planes"

El brillo de Canarias, asociado durante décadas a sol, descanso y paisajes volcánicos, aparece ahora bajo una luz distinta en uno de los informes turísticos más influyentes del mundo. La conocida No List de Fodor’s Travel, una guía que cada año llama la atención sobre destinos que necesitan frenar, ha situado al archipiélago entre los lugares donde conviene “reconsiderar los planes” en 2026. La advertencia no se formula como un rechazo al turismo ni como un llamamiento al boicot, sino como una invitación a detenerse y mirar lo que ocurre cuando un territorio soporta más presión de la que puede asumir. Según el informe, el éxito turístico de Canarias está mutando en una amenaza silenciosa para su propio futuro.

Presión medioambiental

El documento pone el foco en un problema persistente: el deterioro del entorno. De acuerdo con las cifras recogidas por Fodor’s, cada día llegan al océano aguas residuales sin tratar en cantidades equivalentes a cuarenta piscinas olímpicas. Esta situación ha conducido al cierre de playas y a un desgaste de la biodiversidad, un recurso esencial para la economía turística y para la identidad natural del archipiélago. El informe advierte que las consecuencias no son abstractas ni lejanas: afectan a hábitats frágiles, a especies con valor ecológico y a la imagen que durante décadas ha posicionado a Canarias como un destino privilegiado para el baño, el buceo y el contacto directo con la naturaleza.

Opinião: Quem está a trair a Ucrânia?

A União Europeia espera a bancarrota de Putin, e Putin espera a bancarrota da União Europeia. Resta saber qual virá primeiro. Lê-se e não se acredita: na quarta-feira, os governos da União Europeia concordaram finalmente em desligar-se do gás russo por volta do fim de 2027. Perceberam? Putin começou a ocupar a Ucrânia em 2014. Em 2022, invadiu em força. Desde aí que a UE proclama sanções à Rússia. Acontece que, entre tantas exibições de virtude, tem continuado a financiar Putin, enquanto cliente do principal recurso económico da ditadura russa, as suas exportações de gás e petróleo. A ministra dos Negócios Estrangeiros sueca admitiu a semana passada que a UE gastou mais desde 2022 a fazer compras à Rússia (311 mil milhões de euros) do que a ajudar a Ucrânia (187).

Não é só a Hungria que compra. É também a França, cujo presidente alertou ontem para o perigo de Trump “trair” a Ucrânia. Não sei se Trump vai trair. Sei quem, para usar essa linguagem, já traiu. As importações europeias de gás russo diminuíram. Mas representam ainda hoje 13% do total importado pela UE. Em 2022, oito anos depois de Putin ter iniciado a anexação da Ucrânia, eram 45%. Estava até previsto um segundo gasoduto russo para a Alemanha. Percebe-se que Putin tenha interpretado tudo isso como indiferença pela Ucrânia, e não tivesse hesitado em avançar.

Europeus estão a ser preparados "para um cenário de aceitação de guerra"

 

Depois da Alemanha, também França anunciou medidas no serviço militar. Para os especialistas militares ouvidos pela CNN Portugal, são "sinais relevantes de que a Europa está a mudar". O serviço militar na Europa ganhou uma nova dimensão com o recente anúncio da França, que pretende recrutar 50.000 jovens voluntários até 2035 devido às "crescentes ameaças", e para o especialista militar da CNN Portugal, o major-general Agostinho Costa, este desenvolvimento é mais um sinal de passámos de "um contexto a priori pacífico para um momento onde admitimos guerra com a Rússia".

Emmanuel Macron anunciou na semana passada que a partir do próximo ano os jovens maiores de 18 anos podem voluntariar-se para o serviço militar, onde terão dez meses de treino pagos nas forças armadas. Para Agostinho Costa, "Macron não é original nesta medida", referindo-se ao facto de a França estar a seguir aquilo que é o plano de outros países como a Alemanha de expandir o seu número de militares ativos para se preparar para um possível confronto direto com a Rússia.

Polémica em Canárias com a proposta criação e engorda de atum-rabilho e atum-albacora nas águas do arquipélago

El Cabildo de Gran Canaria y las cofradías de pescadores de la isla han unido sus voces para rechazar frontalmente la propuesta de autorizar la cría y engorde de atún rojo y rabil en aguas del archipiélago, y en las próximas a Canarias, recomendada por la comisión internacional para la conservación del atún atlántica. «Sería la muerte para la pesca artesanal canaria», aseguró este viernes el presidente de la federación de cofradías de Las Palmas y patrón mayor de la de Agaete, Gabriel Jiménez. «Supondría un cambio sin precedentes en la historia de la pesca en Canarias y cambiar las normas de juego ambientales y económicas«, mantuvo el presidente del Cabildo, Antonio Morales.

La propuesta que abriría la puerta al cerco industrial de ambas especies pelágicas en 2026 para su aplicación desde 2027 con una cuota inical de 250 toneladas permitiría la captura de ejemplares jóvenes a su paso por Canarias, sobre todo en primavera, para su engorde dentro de kilométricas jaulas marinas.

Curiosidades: Um país que floresce a beira do Oceano

Imagine um país tão estreito que, ao caminhar pela estrada principal, você consegue ver o mar dos dois lados ao mesmo tempo. Um lugar onde a pista do aeroporto vira campo de futebol, parque de lazer e ponto de encontro quando nenhum avião está chegando. Esse lugar existe, chama-se Tuvalu, um dos menores países do planeta, perdido no imenso azul do Pacífico. Formado por nove ilhas, sendo seis atóis e três ilhas coralinas, Tuvalu soma apenas 26 km² de terra, menos que muitos bairros do Brasil. Sua capital, Funafuti, é uma faixa fina de areia coralina com trechos que mal chegam a 20 metros de largura. Do alto, parece uma linha flutuando no oceano.

Apesar do tamanho, há um mar de vida pulsando ali.

O povo tuvaluano tem raízes polinésias, fala o idioma nativo tuvaluano e mantém tradições antigas em dança, canto e navegação. A fé também é central: boa parte da população segue a Igreja Cristã de Tuvalu, que atua como centro social e comunitário. A economia vem principalmente da pesca e do coco, mas também de algo improvável:

- o domínio de internet .TV, licenciado internacionalmente para empresas de mídia e streaming, uma das maiores fontes de renda do país.

Tuvalu não tem montanhas, seu ponto mais alto tem cerca de 4 a 5 metros acima do mar. Não existem rios; a água potável depende da chuva e de lençóis freáticos sensíveis à salinização. E, quando as “Ondas gigantes” chegam, partes da ilha simplesmente desaparecem sob as ondas. O país está entre os mais vulneráveis às mudanças climáticas. Alguns estudos apontam que grande parte de Funafuti pode se tornar inabitável nas próximas décadas, não por “afundar”, mas pela salinização do solo, erosão e tempestades. Mesmo assim, Tuvalu está lutando. Planos incluem criar terras artificiais elevadas para que o país continue existindo, não apenas geograficamente, mas como nação soberana. Os voos são poucos. Mas quando não há aeronaves, as pessoas usam a pista para:

- andar de bicicleta

- jogar rugby

- ter piqueniques

- assistir ao pôr do sol

É literalmente o coração social da capital.

CURIOSIDADES

População aproximada: 11.000 pessoas

Área marinha do país é milhares de vezes maior que a terra firme

O domínio .tv rende milhões e financia serviços públicos

A largura da ilha principal cabe numa única estrada

A vida se equilibra entre o oceano profundo de um lado e uma lagoa turquesa do outro

Tuvalu é mais que um lugar… é um símbolo. Um lembrete de que mesmo as menores nações têm cultura, história e voz e que o oceano pode ser tanto lar quanto ameaça (fonte: Facebook, Tchê)

Curiosidades: O lugar mais solitário do planeta

 

Lá, no coração do Pacífico Sul, existe um ponto onde a solidão é tão absoluta que nem a vida quer chegar perto. Seu nome? Ponto Nemo.

Para ter ideia do quão isolado ele é:

- O ser humano mais próximo desse lugar… costuma ser um astronauta na Estação Espacial Internacional, passando a centenas de quilômetros acima da Terra. Sim, o espaço costuma estar mais perto do Ponto Nemo do que qualquer continente.

- Distância até o pedaço de terra mais próximo:

Mais de 2.688 km de qualquer direção. Não existe ilha, não existe porto, não existe nada. Só água, profundidade infinita e silêncio.

Curiosidade que arrepia:

- O Ponto Nemo é chamado de “Cemitério de Naves Espaciais”. É para lá que agências como NASA, ESA e Roscosmos enviam satélites, cargueiros e estações espaciais para “morrerem” com segurança, longe de qualquer civilização. Ali, no fundo do mar, descansam dezenas de máquinas que já orbitaram o planeta… incluindo pedaços da velha estação MIR.

E tem mais:

- Muita gente não sabe, mas foi nessa região que em 1997 os cientistas registaram um som misterioso, o "Bloop", tão poderoso que foi detectado por sensores separados por milhares de quilómetros. Durante anos acreditou-se que poderia ser um animal colossal… maior que qualquer criatura já vista. Hoje sabemos que foi o som de gelo se rompendo na Antártida, mas a imaginação humana adorou viajar. Essa imagem que circula mostrando uma “ilha” no Ponto Nemo não passa de ficção.

Na realidade, não há nada lá. Nenhum pedaço de terra. Só o oceano mais profundo e vazio do planeta. O Ponto Nemo é o lembrete de que a Terra ainda guarda mistérios e que, mesmo na era dos satélites, ainda existem lugares onde o mundo parece intocado, primitivo e silencioso (fonte: Facebook, Tchê)

Escravatura moderna afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo

As principais vítimas são mulheres, crianças, imigrantes e pessoas em situação de pobreza extrema, exploradas por grupos de criminalidade organizada. A Ásia lidera em número de escravos, seguida pela Europa, África e América, enquanto a economia informal emprega milhões sem proteção laboral. A escravatura continua a ser uma realidade em todo o mundo e está a agravar-se de forma significativa. As Nações Unidas dizem que há mais de 50 milhões de pessoas escravizadas. São sobretudo mulheres, crianças, imigrantes e pessoas em situação de pobreza extrema.

Milhões de pessoas são exploradas todos os dias no mundo. As Nações Unidas afirmam que as várias formas de exploração humana rendem lucros de mais de 200 mil milhões de euros às redes de tráfico humano e a todos os que promovem o trabalho forçado. Segundo a ONU, há mais de 50 milhões de escravos neste momento. A maior parte são mulheres e crianças, forçadas a trabalhar sem receber, a prostituírem-se ou a serem recrutadas para combater do lado de guerrilhas e grupos radicalizados.

Washington considera Europa "inconsequente", diz à Euronews antigo comandante-geral dos EUA

Numa entrevista ao programa matinal "Europe Today", da Euronews, o antigo comandante-geral do exército americano na Europa, general Ben Hodges, avisou que o continente está a "acordar lentamente para a realidade" de que não pode contar com os EUA como um parceiro justo. Em entrevista ao programa matinal "Europe Today", da Euronews, o general Ben Hodges, antigo comandante-geral do exército norte-americano na Europa, avisou que o continente está a "acordar lentamente para a realidade" de que não pode contar com Washington como um parceiro justo.

"Os Estados Unidos vêem realmente a Europa como inconsequente, exceto talvez para alguns fins comerciais", disse Hodges à Euronews. Na sua opinião, a abordagem da administração norte-americana ao conflito foi "condenada desde o início" porque trataram a guerra como "um enorme negócio imobiliário."

Como o líder venezuelano Nicolás Maduro desafiou todas as previsões

O líder que muitos ridicularizavam é agora o presidente que está há mais tempo no poder na América Latina. Será que vai continuar a desafiar as probabilidades? Nicolás Maduro acredita que o seu antecessor e pai político, o falecido Hugo Chávez, lhe apareceu sob a forma de um pequeno pássaro e de uma borboleta. Ele também acha que celebrar o Natal dois meses mais cedo - por decreto presidencial - ajuda a “levantar o ânimo dos venezuelanos”.

Confunde “gremlin” com “grinch”, inventa palavras em espanhol e comete frequentemente deslizes linguísticos. As decisões e declarações do presidente da Venezuela podem ser tão excêntricas que muitos venezuelanos e latino-americanos têm um nome para elas: “maduradas”. No entanto, há anos que Maduro tem provado que subestimá-lo pode ser um erro para os seus críticos.

O escárnio em relação a Maduro já existia mesmo antes de ele tomar posse como presidente da Venezuela em 2013, quando era apenas um entre vários potenciais sucessores do líder doente de cancro, apesar de ter servido como ministro dos Negócios Estrangeiros e vice-presidente. Maduro tinha um apoio minoritário dos seguidores do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), e o seu círculo, segundo relatos, estava em forte tensão com os apoiantes do influente Diosdado Cabello, então presidente da Assembleia Nacional, por ser o escolhido num país dominado pela incerteza.

Mas, abatido pela doença, no início de dezembro de 2012, Chávez pôs fim às disputas internas e abençoou inequivocamente Maduro para liderar o chavismo e a Venezuela. O “filho de Chávez” inaugurou então um governo no qual, ano após ano, desafiou as críticas ao sistema eleitoral, os protestos, as sanções, os mandados de prisão, as possíveis rebeliões, o isolamento internacional e as especulações sobre o seu futuro.

domingo, dezembro 07, 2025

Espanha apresenta plano de combate à gripe: as máscaras estão de regresso e o teletrabalho é recomendado a quem tem sintomas leves

O Ministério da Saúde de Espanha e as comunidades autónomas chegaram esta quarta-feira a acordo para um plano de combate e vigilância às infeções respiratórias típicas do inverno, como a gripe, vírus sincicial respiratório (VSR) e coronavírus.  O documento, a que o "El País" teve acesso, recomenda que as pessoas que apresentem sintomas usem máscara sempre que saírem de casa e uso obrigatório em todas as unidades de saúde em épocas epidémicas. O teletrabalho é incentivado para todos os que tenham sintomas leves, para impedir o contágio.

O documento apresenta quatro cenários de “risco epidemiológico e recomenda técnicas em cada categoria”. O primeiro nível corresponde a uma “situação intraepidérmica ou de referência”, sem grande transmissão do vírus; o segundo é designado “epidemia de nível baixo ou médio”, o terceiro e quarto níveis representam uma “epidemia de nível alto” e “de nível muito alto”, respetivamente.  Segundo o jornal espanhol, o sistema baseia-se na monitorização, em “quase tempo real”, dos casos existentes, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC). 

Extinção da Fundação José Berardo é definitiva: tribunal dá razão a recurso do Governo de Costa


A extinção da Fundação José Berardo foi confirmada pelo Tribunal Central Administrativo Sul, que validou o despacho de 11 de julho de 2022 após recurso apresentado pelo governo de António Costa, revertendo a decisão da primeira instância. A sentença, proferida este mês, conclui que a medida é “necessária, adequada e racional”, atendendo ao desvio prolongado dos fins sociais para os quais a instituição foi criada. O acórdão, citado pelo Observador, esclarece que a delegação de competências foi corretamente executada: António Costa delegou na ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, que por sua vez subdelegou no secretário de Estado André Moz Caldas o poder para extinguir a Fundação. As juízas desembargadoras rejeitam assim a tese do tribunal do Funchal, que em abril de 2023 considerara existir “vício de incompetência” e violação do direito de audiência prévia.

O Tribunal Central refuta igualmente este último ponto, invocando o relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), que identificou riscos concretos de dissipação de património ou de ocultação de documentação relevante. Essa auditoria, concluída em 2020, indicava que “as atividades desenvolvidas não coincidiam com o fim previsto no ato de instituição”, o que motivou o despacho inicial para a extinção da Fundação. Joe Berardo, contactado, optou por não comentar.

Quase metade dos europeus vê Trump como inimigo da Europa e teme guerra com a Rússia, revela estudo

Conclusões surgem de um inquérito conduzido pela plataforma ‘Le Grand Continent’, que revela ainda uma perceção generalizada de vulnerabilidade entre os europeus. Quase metade dos cidadãos europeus identifica Donald Trump como um inimigo declarado da Europa e mais de metade avalia como elevado o risco de um conflito aberto com a Rússia. As conclusões surgem de um inquérito conduzido pela plataforma ‘Le Grand Continent’, que revela ainda uma perceção generalizada de vulnerabilidade entre os europeus. Segundo o ‘The Guardian’, 48% dos inquiridos nos nove países abrangidos – entre os quais Portugal, França, Alemanha, Espanha e Itália – consideram Trump um inimigo europeu. Os números variam entre 62% na Bélgica e 19% na Polónia, mas o sentimento dominante aponta para um “trumpismo” entendido como uma ameaça. Ainda assim, a maioria reconhece a relevância estratégica da relação transatlântica, com 48% a defender uma posição de compromisso da União Europeia perante Washington.

Ex-chefe dos serviços secretos de Maduro acusa Caracas de criar cartel para inundar os EUA com droga


Hugo Armando “El Pollo” Carvajal, antigo diretor da inteligência militar venezuelana e figura-chave dos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, descreveu numa carta dirigida ao presidente norte-americano Donald Trump aquilo que considera ser uma “conspiração” do regime chavista para inundar os Estados Unidos com cocaína. Hugo Armando “El Pollo” Carvajal, antigo diretor da inteligência militar venezuelana e figura-chave dos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, descreveu numa carta dirigida ao presidente norte-americano Donald Trump aquilo que considera ser uma “conspiração” do regime chavista para inundar os Estados Unidos com cocaína. A carta, divulgada pelo jornal The Dallas Express, foi escrita a partir da prisão norte-americana onde o ex-responsável se encontra detido desde que foi extraditado de Espanha, em 2023, após se declarar culpado por crimes de narcotráfico.

Na carta, Carvajal sustenta que a Venezuela funciona hoje como uma “organização narcoterrorista” e afirma que o regime utiliza o tráfico de cocaína como arma contra Washington. Segundo o militar, que fugiu do país em 2017 depois de anos no topo da estrutura de segurança, Nicolás Maduro colaborou nesse esforço com as FARC e o ELN colombianos, com agentes dos serviços secretos de Cuba e com elementos do Hezbollah, além de ter tolerado e incentivado a atividade de grupos como o Tren de Aragua.

“Europa tem de acordar”: economistas alertam para colapso das pensões e Estado social


Especialistas como Mario Draghi, o Prémio Nobel da Economia Bengt Holmström e Christine Lagarde sublinham que a inação pode ser fatal. O exemplo da Argentina, outrora próspera e hoje devastada economicamente a ponto de eleger um governo libertário em busca de mudanças radicais, é citado como aviso. Embora a União Europeia ainda esteja longe deste cenário, há paralelos preocupantes e, ao contrário da Argentina, o continente enfrenta inimigos que poderiam explorar a sua fragilidade. O relatório de Draghi, o estudo de Holmström e os recentes discursos de Lagarde tiveram ampla repercussão nos meios de comunicação e nos círculos académicos. Todos fazem um apelo explícito à ação, destacando a urgência de decisões estratégicas em empresas, Governos e instituições. Historicamente, a Europa representava 28% do PIB global em 1980, enquanto os EUA estavam em 21% e a China em 2%. Em 2025, a China aproxima-se dos 20%, os EUA caíram para 15% e a União Europeia para 13%, sinalizando um declínio preocupante. Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, resume: “A Europa está a perder.”

Impresa “atravessa uma fase delicada”. Grupo justifica a entrada dos italianos como acionistas

Impõe-se "a adoção imediata de medidas que assegurem uma recapitalização robusta, certa e integral, apta a restaurar o equilíbrio financeiro, a estabilizar a atividade empresarial", aponta o grupo. “A situação em que a Sociedade atualmente se encontra reclama uma resposta firme, célere e adequadamente estruturada. A Sociedade atravessa uma fase delicada, caracterizada pela dificuldade em obter novas linhas de crédito e renovar as atuais, o que limita a sua capacidade de assegurar com normalidade e segurança o crescimento sustentado da sua atividade”. É assim que a Impresa começa por justificar a necessidade de aumento de capital para a entrada dos italianos da MFE na empresa, que detém o jornal Expresso e a SIC.

No documento enviado esta quinta-feira à CMVM, na sequência da marcação da assembleia geral extraordinária que permitirá a entrada da MFE no capital do grupo, a Impresa explica que a manutenção da situação atual, sem uma intervenção externa, “teria consequências inevitavelmente graves, traduzindo-se no progressivo enfraquecimento da capacidade operacional da Sociedade, na erosão da confiança dos seus credores e parceiros comerciais e, em última análise, na deterioração do seu valor económico”.

Sindicato dos Jornalistas cria canal para denunciar ameaças

Ataques virtuais e presenciais aos profissionais de imprensa e seus equipamentos de trabalho, difamação, insultos e processos judiciais podem ser registados em um formulário virtual. O Sindicato dos Jornalistas (SJ) criou um canal para denunciar ameaças e agressões aos profissionais e irá apresentar a iniciativa na próxima terça-feira, adiantou. Numa nota, o SJ disse que “criou um canal para denunciar ameaças e agressões a jornalistas que será apresentado num webinar sobre estratégias de combate à violência online contra jornalistas, agendado para terça-feira“.

O SJ apontou que as “ameaças, insultos e acusações falsas aos jornalistas não atingem apenas os outros“, adiantando que “a jornalista do Diário de Notícias Amanda Lima e o jornalista László M. Lengyel, presidente do Sindicato Húngaro de Jornalistas (HPU), vão relatar os seus casos particulares, e como combateram o ódio de que foram alvo, no caso português, até à barra dos tribunais”. Segundo o SJ, “o evento serve para conhecer estratégias de resistência e denúncia de situações que chegam a ser crime, que passam a poder ser registadas num formulário dedicado, disponibilizado pelo SJ online”, realçando que os abusos online contra jornalistas são “um fenómeno global“ (Lusa)