Se eu fosse professor isto não ficava assim. Bem sei que estamos a sofrer problemas associados às questões demográficas e à natalidade deficitária que ameaça o nosso país. Mas não é com este fundamentalismo economicista - ao estilo do primeiro mata, esquarteja, embrulha e só depois pergunta o que eles querem!... - que se resolvem os problemas. Mesmo que com este patético governo de coligação tudo funcione assim. Os professores estão fartos, começam a roçar o limite da tolerância. Pelos vistos mudam-se os governos mas tudo continua na mesma em temos de política e de opções de fundo. Talvez por culpa dos próprios professores que continuam a revelar uma tremenda dificuldade de organização e de reacção. Com esta fragilidade, obviamente que qualquer canalha abusa deles e faz o que quer, porque parece contar com reacção mansa. No início do próximo ano escolar, se as coisas fossem bem organizadas, se existir finalmente uma consciência de classe, se a mobilização for efectiva, parava tudo. Depois logo se via. Os FDP da troika e o o Ministério da Educação que fossem dar aulas às criancinhas...
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