Segundo o Correio da Manhã, num texto dos jornalistas Janete Frazão e Pedro H. Gonçalves, “José Sócrates declarou às Finanças 44 mil euros de rendimentos em 2011. Este montante sustenta apenas três meses de vida em Paris, onde o ex-primeiro-ministro está a viver gastando uma média de 15 mil euros mensais. O Correio da Manhã sabe que na declaração de rendimentos que José Sócrates entregou ao Fisco consta apenas o vencimento dos seis meses de 2011 em que exerceu o cargo de chefe do Governo - até 20 de Junho. Por esse período de tempo, o gabinete do primeiro-ministro pagou a José Sócrates cerca de 44 mil euros. Sem emprego nem poupanças conhecidas, o ex-chefe do Governo mantém, ainda assim, uma vida de luxo numa das cidades mais caras da Europa. Em Paris, para onde foi estudar Ciência Política, José Sócrates gasta sete mil euros só na renda de casa, numa das zonas mais caras da ‘Cidade Luz' - 16º Bairro -, mil euros nas propinas da faculdade, dois mil euros no colégio particular do filho e cerca de cem euros por refeição em restaurantes. Um estilo de vida caro, que não é compatível com os seus rendimentos conhecidos. O ex-primeiro-ministro não apresenta poupanças nas declarações de rendimentos entregues no Tribunal Constitucional (TC), conforme estava obrigado por lei por exercer o cargo de primeiro-ministro. Entre 12 de Março de 2005 e 20 de Junho de 2011, período em que exerceu o cargo, os rendimentos declarados ao TC por José Sócrates foram: 104 206 euros (2010), 106 781 euros (2009), 103 772 euros (2008), 101 638 euros (2007), 100 511 euros (2006) e 89 637 euros (2005). Ao todo, nesse período, o antigo chefe do Governo ganhou 606 545 mil euros. A este valor, acrescenta-se a remuneração de 2011, o que totaliza 650 545 euros. Desde 1995 - ano a partir do qual é possível consultar as declarações no Constitucional - Sócrates exerceu outros cargos políticos que o obrigavam a declarar rendimentos, como secretário de Estado e ministro do Ambiente. Segundo as declarações entregues naquela instituição, Sócrates obteve, entre 1995 e 2010, rendimentos de 1,19 milhões de euros. Em todos esses anos, nunca fez referência a qualquer poupança.
QUANTO CUSTOU A SAÍDA DO GOVERNO
O fim do governo socialista (Junho de 2011) teve consequências importantes no rendimento dos ex-ministros. Pedro Silva Pereira, que era ministro Adjunto de Sócrates, viu o salário cair mais de 29 mil euros em relação ao que ganhou em 2010. Mais ainda perdeu o ex-ministro das Finanças. Teixeira dos Santos, que ganhou mais de 107 mil euros em 2010, apenas declarou 73 300 em 2011. Artur Santos Silva, que ocupava a pasta da Defesa no último governo socialista, também perdeu cerca de 30 mil euros do seu rendimento anual. Luís Amado, que estava nos Negócios Estrangeiros, foi para a presidência do Banif em 2012. Mas no ano passado recebeu pouco mais de 65 mil euros. António Mendonça regressou ao Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e declarou mais de 70 mil euros de rendimentos de 2011”.
QUANTO CUSTOU A SAÍDA DO GOVERNO
O fim do governo socialista (Junho de 2011) teve consequências importantes no rendimento dos ex-ministros. Pedro Silva Pereira, que era ministro Adjunto de Sócrates, viu o salário cair mais de 29 mil euros em relação ao que ganhou em 2010. Mais ainda perdeu o ex-ministro das Finanças. Teixeira dos Santos, que ganhou mais de 107 mil euros em 2010, apenas declarou 73 300 em 2011. Artur Santos Silva, que ocupava a pasta da Defesa no último governo socialista, também perdeu cerca de 30 mil euros do seu rendimento anual. Luís Amado, que estava nos Negócios Estrangeiros, foi para a presidência do Banif em 2012. Mas no ano passado recebeu pouco mais de 65 mil euros. António Mendonça regressou ao Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e declarou mais de 70 mil euros de rendimentos de 2011”.
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