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sábado, abril 17, 2010

Vulcão: nuvem ameaçou espaço aéreo português esta madrugada...

Foi hoje revelado na imprensa que "a nuvem de cinzas vulcânicas proveniente da Islândia “aproximou-se bastante” da zona de influência de Portugal, mas até à 01h00 de domingo não entrará nas regiões de voos portuguesas, prevê o Instituto de Meteorologia.“[A nuvem] aproximou-se bastante da zona de influência, mas estabilizou. Até à 01h00 de dia 18 de Abril não entrará na nossa zona”, afirmou à Lusa o meteorologista Luís Serrano. Portugal está a monitorizar a situação através do Centro Consultivo de Cinzas Vulcânicas de Toulouse. A nuvem de cinzas está a provocar o encerramento do espaço aéreo de vários países europeus, levando ao cancelamento de milhares de voos".

Perceba o fenómeno do vulcão


Prejuízos na aviação: 15 milhões diários!

Ainda segundo o Publico, "a paralisação de tráfego aéreo provocada pelas nuvens de cinzas vulcânicas custa por dia mais de 200 milhões de dólares (147,3 milhões de euros) à indústria de aviação, estimou ontem a Associação Internacional de Transporte Aéreo, que representa 230 grandes companhias aéreas, com um pesto de 93 por cento no tráfego aéreo mundial. Estas contas deixam ainda de fora os custos adicionais das transportadoras com "o reencaminhamento dos aviões, os cuidados com os passageiros retidos e com os aparelhos parados nos vários aeroportos", acrescenta o mesmo comunicado. Quatro dos cinco maiores aeroportos europeus, que movimentam em média 730 mil passageiros por dia e acolhem quase 6180 aterragens e descolagens, estavam ontem encerrados".

Erupção na Islândia ameaça despertar o Katla, um poderoso vulcão adormecido

Segundo o Publico, num texto da jornalista Helena Garaldes, "o maior impacto da erupção do Eyjafjallajokull, um vulcão escondido sob o quinto maior glaciar da Islândia, pode estar para vir. Os peritos em vulcanologia temem que esta erupção possa vir a despertar o Katla, um vulcão maior e mais "agressivo", a alguns quilómetros de distância, que está adormecido desde 1918. De acordo com os cientistas, as erupções do Katla, situado sob o glaciar Myrdalsjoekull, têm ocorrido um ou dois anos depois da entrada em actividade do Eyjafjallajokull. "Esta erupção liberta a pressão do vulcão", explicou Pall Einarsson, geofísico da Universidade da Islândia, salientando que essa pressão pode vir a notar-se noutro local. E se o Katla entrar em actividade, os impactos serão bem diferentes dos causados pelo Eyjafjallajokull. O Katla "é um vulcão que pode causar danos locais mas também globais", garantiu. Além disso, os investigadores acreditam que a Islândia está a entrar numa fase vulcânica mais activa. "O aumento da actividade nos últimos dez anos sugere que poderemos estar a entrar numa fase mais activa, com mais erupções", disse Thorvaldur Thordarson, da Universidade de Edimburgo, à NewScientist.Comparado com o Katla, o Eyjafjallajokull é um pequeno vulcão. Para já, segundo garante o Ministério dos Negócios Estrangeiros islandês, os danos da erupção deste vulcão limitam-se a "estradas, pontes e outras infra-estruturas destruídas pelas inundações", bem como aos terrenos agrícolas. Ainda assim, os habitantes da região mais próxima do vulcão foram aconselhados a usarem uma máscara quando saírem de casa e a manter as janelas fechadas. Há cerca de dois dias que cai uma cinza negra e cinzenta e muito fina, semelhante a farinha ou a grãos de açúcar. A leste do vulcão, centenas de hectares de terrenos ficaram cobertos por uma espessa camada de poeiras. "As cinzas começaram a cair na minha quinta, mas a direcção do vento mudou e agora estamos bem", disse o criador de gado Erlundur Bjornsson, que vive a 95 quilómetros do vulcão, citado pelo Guardian. "Há uma cinza que nos entra nos olhos e que cobre tudo. Cheira a enxofre." Em algumas localidades a visibilidade tornou-se reduzida. Por isso, a polícia impôs restrições à circulação em várias estradas. "Não se consegue ver nada, está tudo escuro", comentou Urour Gunnarsdottir, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citada por aquele jornal. As autoridades estão a avaliar a acumulação de cinzas nas proximidades do glaciar e a recolher amostras.
O problema das inundações
Além disso, está a ser monitorizado o fluxo de água na lagoa do glaciar. O calor derreteu um terço do gelo que cobria a cratera do vulcão, causando inundações. Este tem sido o maior problema para as pessoas que vivem perto do vulcão. Na noite de quinta-feira, 800 habitantes das proximidades do glaciar foram obrigados a abandonar as suas casas. De acordo com a Protecção Civil, ontem já todos tinham regressado, à excepção dos cerca de 50 moradores de 20 quintas. Mas "se virmos que o nível das águas está a subir de novo, não hesitaremos em retirar de lá aquelas pessoas outras vez", garantiu Kjartan Thorkelsson, chefe da polícia local. Por enquanto não há registo de vítimas, nem mesmo de animais.Na Islândia, a perturbação poderá durar meses. "A última vez que este vulcão entrou em erupção a actividade durou 14 ou 15 meses [de Dezembro de 1821 a Janeiro de 1823]", lembrou Thorkelsson."Não há qualquer indicação de que a actividade esteja a diminuir", informou o Instituto islandês de Meteorologia. Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a força da erupção vulcânica "parece estar estável". "A amplitude da erupção oscila, aumenta e depois diminui. No geral deverá manter a mesma dimensão de ontem", salientou o geofísico Pall Einarsson".

NASA alerta para outro vulcão na Islândia...

Li no La Vanguardia que "la agencia aeroespacial estadounidense NASA mostró hoy su preocupación por que la erupción volcánica registrada ayer en Islandia, que causó el colapso del tráfico aéreo europeo, sea el preludio de una mucho más grave en el vecino volcán Katla, según informa hoy el diario belga 'Gazet Van Antwerpen. Esto podría significar una contaminación del espacio aéreo europeo más duradera y que la actividad volcánica podría mantenerse durante mucho tiempo, afirma la agencia.Según el servicio de guardacostas de Islandia, la potencia de las erupciones registradas en el glaciar Eyjafjallajokull, un conocido destino para la práctica del senderismo en el sur de Islandia, está reduciéndose en las últimas horas. El volcán que se encuentra bajo el glaciar Ejfjallajokull, el quinto mayor glaciar de Islandia, ha entrado en erupción en cinco ocasiones desde el siglo IX. Antes de esta erupción, que se produjo en marzo, la última había tenido lugar en 2004".