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sábado, novembro 13, 2021

Jornais e revistas “em risco” de subir preços por causa do custo do papel

Energia, logística e menor produção têm agravado os preços do papel na Europa. Empresas tentam gerir reservas, que duram apenas alguns meses. A Intergraf, federação das associações do sector da imprensa escrita e digital na Europa, alertou, no final de outubro, de que há fornecedores de papel a exigir o pagamento de uma sobretaxa devido ao aumento dos custos da energia, das matérias-primas e das cadeias de abastecimento. Muitas gráficas temem não conseguir absorver o aumento dos custos e no fim da cadeia está, entre outras atividades, a imprensa escrita, que poderá ter de aumentar preços se o custo do papel se mantiver elevado. Portugal vive uma “situação muito frágil, porque somos totalmente dependentes da importação de papel de jornal e revistas”, refere João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa.

Tal deve-se ao facto de não termos mercado para produção própria. Portugal consome entre 80 mil e 90 mil toneladas de papel de jornal por ano. Em Espanha, o consumo é de 250 mil toneladas anuais. E uma “máquina pequena” de produção de papel de jornal produz 300 mil toneladas, esclarece.

Além do encarecimento da energia e da logística, a decisão de algumas fábricas de deixarem de produzir papel de jornal e revista para produzir cartão — estimuladas pelo aumento do comércio eletrónico e do fim do uso do plástico — tem contribuído para esta situação. “Algumas publicações têm papel até março ou abril do ano que vem”, diz Palmeiro, o que pode limitar eventuais subidas. Mas acrescenta: “É um risco efetivo, depende da capacidade de cada editor de poder encontrar formas de encaixar novos custos.” O que poderia passar pela redução do número de páginas das publicações, “um risco para o pluralismo e diversidade”, e “uma menor capacidade de absorver publicidade” (Expresso, texto do jornalista PEDRO CARREIRA GARCIA)

domingo, janeiro 12, 2020

Audiência de imprensa: classe alta com mais 40% que média geral

A análise dos dados do Bareme Imprensa da Marktest revela que os indivíduos da classe alta têm níveis de audiência de imprensa 40% acima dos valores médios. De acordo com os dados da segunda vaga de 2019 do Bareme Imprensa, a audiência média de imprensa neste período foi de 50.3%, percentagem de portugueses que leu ou folheou a última edição de um qualquer título de imprensa estudado no Bareme Imprensa - num total de 4 309 mil indivíduos. Os jornais registaram 2,5 milhões de leitores neste período enquanto as revistas contaram com 3,3 milhões de leitores, valores que correspondem a uma audiência média de 28.7% e 38.7%. Considerando as variáveis sociodemográficas, vemos que os homens, os indivíduos entre 35 e 54 anos, trabalhadores especializados e pequenos proprietários, assim como os indivíduos das classes mais elevadas são quem tem mais afinidade com este meio, apresentando índices de audiência média de imprensa superiores ao universo, mais 40% no caso dos indivíduos da classe alta. O Bareme Imprensa é o estudo regular da Marktest que analisa os hábitos de audiência de imprensa dos residentes no Continente com 15 e mais anos (fonte: Marktest.com, Janeiro de 2020)

quarta-feira, janeiro 30, 2019

Correio da Manhã regista maior alcance

Os dados de dezembro do netAudience para os sites noticiosos mostram que o Correio da Manhã lidera em termos de alcance (reach) mas o Record é o que regista maior número de pageviews e mais tempo de acesso. Uma análise do sistema de medição de audiências netAudience realizado pela Marktest em parceria com a Gemius, mostra que, em dezembro de 2018, o site do Correio da Manhã foi, entre os sites noticiosos, o que obteve maior reach, alcançando 2 milhões e 337 mil indivíduos, o que representa 27.3% dos residentes no Continente com 15 e mais anos. O Público ocupou a segunda posição deste top de sites de notícias, com um alcance de cerca de 2 milhões de indivíduos (22.9%) e o Jornal de Notícias obteve 22.7%, com 1,9 milhões de indivíduos. Notícias ao Minuto e Expresso completam o top 5 destes sites, com 1,6 e 1,5 milhões de indivíduos de reach, respetivamente. 

sábado, agosto 19, 2017

6,9 milhões contactam com imprensa em papel ou digital

A Marktest acaba de divulgar os resultados do seu estudo Bareme Imprensa Crossmedia 2017, que mostra que 6,9 milhões de portugueses contactam com a imprensa, quer seja em papel ou no meio digital. Segundo os dados agora divulgados pela Marktest no seu estudo Bareme Imprensa Crossmedia 2017, 6,9 milhões de portugueses contactam com jornais ou revistas, considerando os leitores de edições em papel ou digitais, o que representa 80.2% dos residentes no Continente com 15 e mais anos.

quarta-feira, abril 15, 2009

Factos & alertas esquecidos... (IV)

Barómetro OberCom Investigação e Saber em Comunicação - MEDIA E COMUNICAÇÃO - TENDÊNCIAS 2007-2008


Ficha Técnica
Título Media e Comunicação: Tendências 2007/2008
Investigador: Pedro Puga
Coordenadores: Gustavo Cardoso e Rita Espanha
Coordenação Editorial: Pedro Puga
Data de edição Junho 2008

Factos & alertas esquecidos... (III)

Análise económica e financeira do sector dos media em Portugal

IMPRENSA

Análise económica

Ao contrário dos outros sectores analisados neste estudo, o ramo Imprensa registou um crescimento dos activos no período analisado. A taxa de crescimento anual entre 2001 e 2004 foi em média de 14.6%. O Público foi a única empresa que registou uma quebra nos seus activos. Também as receitas de exploração registaram um crescimento significativo com uma taxa de crescimento anual entre 2001 e 2004 de 14%. Para 2005, só dispomos de informação para o Público e a Sojornal, que têm comportamentos completamente diferentes. O Público registou uma quebra acentuada na facturação, cerca de 20%, enquanto que a Sojornal aumentou a sua facturação em 25% face a 2004. A evolução dos EBIT foi todavia diferente. Só a Sojornal teve uma evolução sistematicamente positiva ao longo do período analisado. Ao contrário, a Edisport, a Global Notícias e o Público tiveram uma queda gradual nos resultados. A Presslivre aumentou ligeiramente os resultados entre 2001 e 2003 e em 2004 teve uma quebra. A Impala manteve os seus resultados operacionais relativamente constantes. A rendibilidade operacional confirma a anterior análise. A Sojornal recuperou após um ano difícil de 2002. Todas as outras empresas têm uma rendibilidade operacional positiva com excepção do Público. A Global Notícias viu deteriorada a sua rendibilidade operacional para valores próximos de 3% em 2003 e 2004. A Global Notícias apesar de ser a maior empresa em termos de activos e facturação, apresenta, comparativamente, valores baixos para os EBIT e rendibilidade operacional.

Solvabilidade Financeira

O nível de endividamento na imprensa tende a ser elevado. A evolução do rácio de endividamento foi um pouco díspar entre empresas. Certas empresas como a Edisport, a Impala e a Presslivre viram reduzido o seu nível de endividamento, enquanto que outras aumentaram o nível de endividamento, destacando-se o elevado nível de endividamento do Público e da Global Notícias. Os resultados financeiros são tendencialmente negativos devido ao endividamento, embora empresas como a Edisport e a Presslivre apresentem resultados financeiros positivos. As restantes empresas viram reduzidos os encargos financeiros devido à evolução favorável das taxas de juro e à redução do nível de endividamento.Na maior parte das empresas os resultados financeiros conseguem cobrir os encargos da dívida excepto no Público. Empresas como a Edisport, a Sojornal e a Presslivre apresentam inclusive uma situação bastante confortável no rácio de cobertura da dívida, com rácios bastante elevados.

Factos & alertas esquecidos... (II)

Barómetro Media e Comunicação - Tendências 2007-08 (*)

Na opinião de cerca de metade dos inquiridos, o elemento mais importante para o sucesso de projectos de Televisão (48,5%), de Rádio(48,5%) e de Imprensa paga (52,6%), consiste na receptividade dos consumidores. No que respeita à Imprensa de distribuição gratuita, 44,3% dos inquiridos atribuem maior importância aos anunciantes.

Quanto às receitas totais para o próximo ano, a esmagadora maioria acredita que aumentarão para o mercado de Internet (97,9%), de serviços móveis (89,7%) e de videojogos (81,4%). Pouco mais de metade acredita (55,7%) num aumento das receitas totais para o mercado televisivo. Quanto aos outros media, as expectativas vão no sentido contrário, uma vez que 51,5% perspectivam um decréscimo para o mercado das revistas, 53,7% para a rádio e 69,1% para os Jornais. Já quanto aos outdoors publicitários, para a maior parte dos inquiridos (48,5%) o investimento publicitário manter-se-á.


A maior parte dos indivíduos (51,5%) acredita que as empresas de media se encontram hoje mais dependentes de mediadoras publicitárias do que há 2 anos. Por sua vez, 49,5% acreditam que as empresas de media se encontram mais dependentes dos seus encargos financeiros junto da banca do que há 2 anos. Entre os inquiridos, a maioria não acredita que, durante o próximo ano, assistamos no mercado português à passagem de jornais pagos a gratuitos: jornais diários (69,1%); desportivos (78,4%); e semanários (89,7%).

(Inquérito por questionário (aplicado online) dirigido a uma amostra seleccionada de 244 dirigentes de empresas e grupos de Media, obtendo 97 respostas, que perfaz 39,8%. Aplicado entre 8 Janeiro e 7 de Março de 2008)

Factos & alertas esquecidos... (I)

Consumo de Jornais
Grande parte dos inquiridos prospectiva um aumento do consumo de Jornais gratuitos a curto e médio prazo, mas que estagnará no longo prazo. Quanto aos Jornais pagos, a maioria acredita que o consumo diminuirá (a curto, médio e longo prazo). No que diz respeito aos Jornais digitais a esmagadora maioria prevê um crescimento nos três prazos. Deste modo, verificamos que os Jornais digitais e os gratuitos são os que mais geram expectativas de crescimento do consumo para os próximos anos. A gratuidade e a disponibilidade online são, deste modo, vistas como apelativas para os consumidores, num crescimento que se prevê traduzir quer no curto prazo como a médio e a longo prazo.

(Inquérito por questionário dirigido a uma amostra seleccionada de 244 dirigentes de empresas e grupos de Media, obtendo 97 respostas, que perfaz 39,8% de taxa de resposta. Aplicado entre 8 Janeiro e 7 de Março de 2008).

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Afinal em que ficamos?

Com algum humor, e fazendo fé no gráfico do Diário Cidade, constata-se que, pelos vistos, os temores quanto a uma certa alegada "concorrência" estarão errados, já que o problema parece ser bem mais complicado para aquele que era reclama ser o jornal mais lido da Madeira...