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quinta-feira, maio 28, 2009

Dias Loureiro: uma decisão tardia

Dias Loureiro explicou à RTP razões para demissão de conselheiro de Estado

Dias Loureiro pediu para ser ouvido no âmbito da investigação ao caso BPN. O ex-conselheiro de Estado disse à RTP que a decisão não foi motivada pelas declarações de Oliveira e Costa no Parlamento

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Presidente da República confirma demissão de Dias Loureiro do Conselho de Estado

Dias Loureiro demitiu-se do Conselho de Estado. O conselheiro foi a Belém apresentar a renúncia ao Presidente. Cavaco Silva explicou que Dias Loureiro tomou a decisão para poder ser ouvido pela Procuradoria-Geral da República. O Presidente revelou também que até agora não recebeu qualquer informação de que Dias Loureiro esteja a ser investigado.

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Pinto Monteiro afirma que ainda não se justificou ouvir Dias Loureiro
O Procurador Geral da República, diz que "até ao momento não se justificou" ouvir Dias Loureiro na investigação do caso BPN. Pinto Monteiro afirma que o ex-conselheiro será ouvido quando for preciso

sexta-feira, dezembro 05, 2008

E quando abrirem a tampa tapem o nariz!...

Com o título "Dias Loureiro e Jorge Coelho accionistas de gestora de um fundo financiado por fraude ao IVA" o Publico anuncia na sua edição online, num texto dos jornalistas António Arnaldo Mesquita, Cristina Ferreira e Vítor Costa, que "Manuel José Dias Loureiro e Jorge Coelho são accionistas da Valor Alternativo, uma sociedade anónima gestora que administra e representa o Fundo de Investimento Imobiliário Valor Alcântara, que foi constituído com imóveis adquiridos com o produto de reembolsos ilícitos de IVA, no montante de 4,5 milhões de euros. A Valor Alternativo e o Fundo Valor Alcântara têm a mesma sede social, em Miraflores, Algés, e os bens deste último já foram apreendidos à ordem de um inquérito em que a Polícia Judiciária e a administração fiscal investigam uma fraude fiscal superior a cem milhões de euros.O fundo de investimento foi constituído por três participantes, alegadamente envolvidos num esquema de fraude fiscal do sector das sucatas que tem como objectivo exigir do Estado a devolução indevida de montantes de IVA.Dias Loureiro, actual Conselheiro de Estado e ex-administrador de empresas no grupo Banco Português de Negócios, possui 30,5 por cento do capital da sociedade, através da DL Gestão e Consultores e Jorge Coelho, ex-dirigente do PS e ex-ministro, detém 7,5 por cento através da Congetmark. O accionista maioritário da Valor Alternativo é Rui Vilas, com 62 por cento. Vilas trabalhou na Fincor, a corretora que criou o Banco Insular em Cabo Verde e que foi comprada no início da década pelo Banco Português de Negócios.Contactado pelo PÚBLICO, Jorge Coelho afirma que aquela é uma “mera participação financeira”, desconhecendo tudo o que acontece na empresa. O contacto com Dias Loureiro não foi possível, até ao momento. Entretanto, a sociedade gestora enviou ao PÚBLICO um comunicado onde descreve os passos judiciais deste caso". Dias Loureiro já hoje andou nas bocas do mundo por causa desta reportagem do jornal que remete tudo para a edição de amanhã...

segunda-feira, novembro 24, 2008

Conselho de Estado e Dias Loureiro

Um primeiro sinal foi dado hoje. Mas falta a decisão que deveria ter tomado rapidamente. O que não significa que esteja a ser julgado na praça pública, pois nem acusado foi. Dias Loureiro tem contudo que entender, e bem, que o facto do seu nome estar todos os dias na comunicação social, e que por lá andará muito mais tempo, coloca problemas complicados ao Presidente da República que por um mero gesto de amizade pessoal convidou o antigo ministro a fazer parte do Conselho de Estado. Julgo que Dias Loureiro – mas isso diz respeito à sua consciência – deveria retribuir essa atitude de amizade e demitir-se imediatamente do cargo.

domingo, novembro 23, 2008

Conselho de Estado: do que espera Dias Loureiro para se demitir?

Eu não entendo o que é que Dias Loureiro está à espera para se demitir imediatamente de membro do Conselho de Estado em vez de andar a fazer tristes figuras, sobretudo depois daquela triste palhaçada na televisão, insistindo que o seu lugar está sempre à disposição do Presidente Cavaco Silva. Demita-se. Se não o fizer está a comportar-se de uma forma imprópria e a evidenciar uma lamentável falta de ética, dado que é óbvio que o Presidente começa a ser prejudicado pelo seu "caso". Dias Loureiro não faz falta nenhuma ao Conselho de Estado e sendo certo que não está acusado de nada - embora o processo BPN esteja gora a dar os primeiros passos - o facto de ter sido executivo no banco falido e de fazer parte do Conselho de Estado por escolha pessoal de Cavaco Silva é algo que incomoda o Presidente. Se o ex-ministro continuar a manter-se no cargo persiste num comportamento indigno já que, sobretudo depois da desastrosa entrevista concedida à RTP, das suspeitas não se livra até que tudo fique esclarecido. O que é que está à espera Dais Loureiro para se demitir rapidamente? Nem sequer depois do comunicado de hoje de Cavaco Silva? A única atitude decente era anunciar imediatamente o seu abandono do Conselho de Estado, o que obviamente não implica que seja arguido nem muito menos que seja suspeito seja do que for. Da sua defesa, caso venha a ser caso disso, tratará no momento próprio e pelos meios adequados. Ou Dias Loureiro já se esqueceu que o Conselho de Estado tem que autorizar que os seus membros sejam ouvidos pela justiça? Está à espera que se chegue a esse ponto?