Escreve o Dinheiro Vivo que “o sector dos transportes perdeu 4.500 milhões de euros entre 2000 e 2010, afirmou Sérgio Monteiro, secretário de Estado dos Transportes na Assembleia da República. Segundo Sérgio Monteiro este valor refere-se às perdas operacionais das empresas e sublinha que esta questão é tão urgente quanto a dívida. O secretário de estado assegurou que Dezembro de 2012 será o primeiro mês de equilíbrio operacional. O secretário de estado dos Transportes, foi ouvido no Parlamento na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas. Sérgio Monteiro criticou as contas que a CGTP e a FECTRANS fizeram aos custos da greve de hoje, afirmando que foram "pouco rigorosas". "Quando disse que a greve vai custar 150 milhões de euros, a FECTRANS e a CGTP multiplicaram esse valor por 365 dias. Fazer essa multiplicação, como se o impacto da economia fosse igual num dia útil ao fim de semana ou a um feriado, é pouco rigoroso e não corresponde à realidade", disse o governante. Reafirmando os custos da greve dos transportes públicos que hoje se realiza, o secretário de Estado pediu aos deputados para refletirem nesse número "porque a economia não aguenta impactos dessa natureza". Para o governante, o país tem "de caminhar para a sustentabilidade das contas públicas", sem exceção. O governante terminou afirmando que "temos todos de caminhar para a sustentabilidade das contas públicas". Aos trabalhadores, Sérgio Monteiro pediu "compreensão para perceberem que este caminho de greve sobre greve afasta o país do caminho da consolidação". Reafirmando que "não se pode por em causa aquilo que é o esforço do Governo num ano de poupança", pediu ainda aos sindicatos "especial sentido de responsabilidade" na atual conjuntura económica. "Reflitam. Têm de ter consciência do impacto das suas decisões", afirmou o secretário de Estado. De acordo com os dados dos sindicatos, a paralisação ficou muito aquém das expetativas dos sindicatos, já que CP e Carris estão a funcionar quase normalmente”.
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