Noticia o Jornal de Negócios que "os receios de reestruturação da dívida helénica levaram a remuneração das obrigações gregas a ultrapassar os 25% pela primeira vez na história da Zona Euro. A “yield” da dívida helénica avança 78,6 pontos base para 25,029%, tendo já tocado o máximo histórico de 25,254%. Esta taxa representa um máximo desde o início da moeda única. Nas restantes maturidades a tendência de subida dos juros é a mesma. O juro da dívida a 10 anos voltou a fixar um novo recorde pela nona sessão consecutiva. Os juros nesta maturidade ascendem 71,2 pontos base para 16,039%. “As conversas acerca de reestruturação da dívida grega não vão desaparecer”, disse o estratega do Monument Securities, Marc Ostwald, à Bloomberg. “Enquanto ninguém puder assegurar ao mercado que não vai haver reestruturação ou incumprimento, então o mercado vai continuar a incorporar” os custos de reestruturação, disse. Nas obrigações a cinco anos, o retorno das obrigações ascende 70,2 pontos base para 18,187% A duração em que se regista a maior subida dos juros é na dívida a três anos. Nesta emissão os juros sobem 92,7 pontos base para 24,809%. A taxa de juro das obrigações portuguesas também está a aumentar. Os títulos a dois anos avançam 10,9 pontos base para 11,788% e as obrigações a 10 anos avançam 9,8 pontos base para 9,699%. Nas obrigações a cinco anos os juros apreciam 11,7 pontos para 11,799%".
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