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quinta-feira, novembro 10, 2022

Quatro idosos por dia são vítimas de violência. Muitas vezes na família

 

O último relatório da APAV, referente ao ano de 2021, revela que uma média de quatro idosos por dia são vítimas de violência. A partir de Coimbra, a Fundação Bissaya Barreto e a linha SOS Pessoa Idosa registaram o dobro dos pedidos de ajuda. Agressões de familiares aumentam. A vítima é geralmente do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 70 e os 74 anos. Um total de 1594 pessoas idosas foram vítimas de crime e de violência no ano passado, o que corresponde a uma média de quatro pessoas por dia. Os dados são da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e foram disponibilizados a propósito do Dia Internacional da Pessoa Idosa, que se celebrou no início do mês. No que diz respeito ao perfil da vítima, esta é geralmente do sexo feminino (cerca de 75,5%), com idades compreendidas entre os 70 e os 74 anos. Já o autor do crime é, em cerca de 52,3% das situações, do sexo masculino e com uma média de idades (16%) acima dos 65 anos. Em cerca de 29% dos casos, a vítima é pai ou mãe do autor do crime.

quarta-feira, junho 24, 2020

Portugal tem mais de meio milhão de idosos a viver sozinhos

Na União Europeia (UE), quatro em cada dez mulheres com mais de 65 anos, cerca de 40%, vivem sozinhas em comparação com apenas 19% dos homens, de acordo com dados divulgados esta terça-feira pelo Gabinete de Estatística da UE, o Eurostat. Os mesmos dados mostram que Portugal é dos países da UE com menor percentagem de idosos a viver sozinhos, sendo mesmo aquele que regista a percentagem de homens mais baixa. No nosso país, 32% das mulheres com mais de 65 anos vivem sozinhas, face a apenas 10% dos homens. Esta percentagem traduz-se em mais de 417 mil mulheres idosas, comparativamente a apenas 95 mil dos homens. A juntar-se a Portugal com as menores percentagens de mulheres com mais de 65 anos que vivem sozinhas está a Estónia, com 26%, a Bélgica, com 28%, Espanha, com 31% e a Dinamarca com 33%. Por sua vez nos homens as percentagens mais baixas encontram-se na Eslováquia com 10%, a Polónia com 15% e a Croácia com 16%. No lado oposto, com a maior percentagem de mulheres com mais de 65 anos a viver sozinhas está a Letónia com 49%, a Eslovénia e Alemanha, ambas com 45% e a Finlândia e a República Checa, ambas com 44%. Os países com mais homens neste indicador são a Irlanda com 27%, a Suécia com 25%, a Lituânia, com 24% e a Finlândia, com 22% (Executive Digest, texto da jornalista Simone Silva)

sexta-feira, novembro 04, 2016

Vergonhoso: Complemento Solidário para Idosos perdeu um terço dos beneficiários

Governo lança campanha de divulgação este mês mas prevê menos de 20 mil novos beneficiários em 2017. Entre dezembro de 2011 e setembro de 2016, o Complemento Solidário para Idosos perdeu mais de um terço dos seus beneficiários - 75 mil - , enquanto a pobreza nessa população aumentava de 14,7% para 17%. Só pedidos indeferidos entre 2013 e 2015 foram 23889. Se em dezembro de 2011 havia 235726 pessoas a receber o CSI, no final de 2015 eram só já 165 982. No entanto, em dezembro de 2015, o Instituto Nacional de Estatística estimava em 360 mil o número de idosos a viver abaixo da linha de pobreza (então definida como 422 euros/mês, ou seja, mais 13 euros que o então valor de referência do CSI), os quais seriam em princípio elegíveis como beneficiários.

Explicador: Quem pode pedir o CSI?

Tire todas as dúvidas acerca do Complemento Solidário para Idosos
O que é e quem pode pedir o complemento solidário para idosos?
Criado em dezembro de 2005, o CSI é uma prestação monetária paga mensalmente e que visa completar o rendimento que o idoso já possui, de modo que este perfaça um determinado valor, chamado "de referência". Desde abril deste ano esse valor é de 5059 euros anuais, ou seja, 421,58 euros mensais. No primeiro ano do seu lançamento, o CSI só se aplicou a pessoas com 80 anos ou mais, em 2007 já permitiu candidaturas de pessoas a partir dos 70 anos e em 2008 a idade mínima passou a 65. Atualmente é preciso ter 66 anos e três meses para solicitar a prestação, residir em território nacional há pelo menos seis anos (existe uma exceção para quem sendo cidadão nacional tenha tido o último emprego fora de Portugal) e ser pensionista ou beneficiário de subsídio mensal vitalício. Também podem candidatar-se pessoas que não tenham acesso à pensão social por terem rendimentos acima dos valores de referência dessa prestação (167, 69 euros mensais para quem vive só e 251,53 para casal). Em qualquer caso, o idoso tem de auferir um rendimento inferior ao do valor de referência da prestação ou, se se tratar de um casal, menos de 8853,25 euros.

quarta-feira, janeiro 21, 2015

Idoso escolhe morrer para não enfrentar vida de solidão!

O medo da solidão é apontado pelos amigos como causa do suicídio de Mário Fernandes, o idoso que pôs termo à vida na noite de segunda-feira, depois de encontrar a mulher morta. Este é um caso que chocou aqueles que conheciam o casal em Mem Martins, Sintra.


segunda-feira, janeiro 05, 2015

Idosos portugueses são dos mais pobres da Europa

Os idosos portugueses são dos mais pobres da Europa. Em 2012, a média das pensões dos nossos reformados não chegava aos 400 euros mensais, um valor que fica abaixo do limiar da pobreza. As reformas mais baixas são pagas no interior do País, onde grande parte da população se dedica à atividade agrícola.


quarta-feira, outubro 01, 2014

Portugal é o quarto país da UE com mais idosos

Portugal esta cada vez mais envelhecido e socialmente degradado. No Dia Internacional do Idoso, que se assinala esta quarta-feira, foi divulgado um estudo com conclusões preocupantes. Somos já o quarto país da União Europeia com mais idosos e quase 50% dos portugueses de meia-idade estão sem trabalho.


quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Família e amigos principais responsáveis pelos maus tratos a idosos

O primeiro estudo sobre a violência contra idosos chegou a conclusões assustadoras. A família e os amigos estão entre os principais responsáveis pelos maus tratos.Num ano foram registados mais de 300 mil casos de agressões físicas ou psicológicas a idosos em casa


sábado, novembro 30, 2013

Taxa de pobreza entre os idosos cai para os 9,9% em Portugal em 2010

A taxa de pobreza entre os idosos em Portugal caiu dos 15,2% para os 9,9% em três anos, posicionando-se abaixo da média de Portugal e dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Segundo aponta o quinto relatório anual sobre pensões da instituição liderada por Angel Gurria, entre os países da OCDE, a taxa média de pobreza entre os idosos em 2010 foi de 12,8%, igualmente inferior aos 15,1% observados em 2007.  Em 2007, a taxa de pobreza em Portugal situava-se nos 13,6%, abaixo da média entre os idosos, passando a ser, em 2010, de 11,4%, acima da observada na população acima dos 65 anos.  A OCDE destaca que na maioria dos países analisados, os rendimentos dos mais idosos subiram mais do que os da restante população "entre meados da década de 90 e os últimos anos da década de 2000", com Portugal a destacar-se entre os quatro países onde os rendimentos dos pensionistas mais subiram neste período, a par de Israel, México e Nova Zelândia.  No final da década de 2000, de acordo com os dados da OCDE, o rendimento da população em idade de reforma em Portugal, ou seja com mais de 65 anos, equivalia a 90,8% do rendimento médio da população total, acima da média da OCDE de 86,2% (veja aqui o video da RTP)

sexta-feira, julho 19, 2013

Portugal mais envelhecido

Não é novidade: a estrutura demográfica do país envelheceu, mas essa não foi a única alteração ocorrida em Portugal nos últimos 20 anos, segundo revela a nova análise que o Grupo Marktest realizou para todos os concelhos do país. A análise Os Concelhos Portugueses 1992-2012, que o Grupo Marktest acaba de tornar disponível, permite conhecer como evoluíram os concelhos portugueses nos últimos 20 anos. Em termos demográficos, um movimento que se vem observando há algumas décadas intensificou-se na última: o envelhecimento da população.Tendo em conta os dados dos Censos do INE, cujos principais resultados estão disponíveis por concelho no sistema de geomarketing Sales index da Marktest, podemos fazer um retrato da evolução da situação demográfica do país. Nos últimos 20 anos, a população portuguesa cresceu 7%, a um ritmo médio de 0.34% ao ano, passando de 9 867 147 indivíduos em 1991 para 10 562 178 em 2011. Albufeira, cuja população aumentou 95% neste período, foi o concelho que mais cresceu, enquanto em Carrazeda de Ansiães, Alcoutim e Montalegre se observou um maior decréscimo populacional. Entre os dois últimos Censos, 2001 e 2011, a taxa de natalidade caiu 16% e a taxa de mortalidade baixou 4%. Entre 1993 e 2011, a taxa de mortalidade infantil regrediu para menos de metade (baixando 64%), no que é considerado um dos grandes progressos civilizacionais do país. A estrutura familiar modificou-se radicalmente nas últimas décadas, com a nupcialidade a baixar 52% em 20 anos e os divórcios a subirem 40% em 10 anos. Outra das grandes alterações demográficas por que passou o país prendeu-se com o envelhecimento. Em 20 anos, o peso dos jovens baixou 26% enquanto o peso dos idosos subiu 40%. Hoje, cada 100 indivíduos em idade activa "suportam" 51 jovens ou idosos, o valor mais elevado de sempre.  Esta situação é sobretudo relevante no interior do país, onde este índice supera mesmo os 100 em concelhos como Idanha-a-Nova, Penamacor, Vila de Rei, Vila Velha de Ródão e Alcoutim. Aqui, o número de jovens e idosos é superior ao dos indivíduos activos, configurando uma situação que poderíamos considerar de défice demográfico.Pelo contrário, as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, assim como o litoral norte do Continente permanecem as regiões mais rejuvenescidas do país. Estes são alguns dos insights fornecidos pela análise Os Concelhos Portugueses 1992-2012, que o Grupo Marktest lançou recentemente. Para além da demografia, temas como ambiente, saúde, cultura, lazer, actividade económica, índices de desenvolvimento, resultados eleitorais, entre outros, são também analisados nesta edição. Fonte - Marktest.com, Julho de 2013

terça-feira, junho 25, 2013

Alentejo e Madeira com maior proporção de idosos a viverem sózinhos



É no Alentejo e na Madeira que há, pelo menos em proporção, mais idosos a viver sozinhos. A conclusão está no estudo "Onde e como se vive em Portugal", realizado pelo INE. Também demonstra que é no Algarve que as rendas pela habitação são mais elevadas... e que é na Madeira que os proprietários têm mais encargos, por ter comprado habitação própria (vejaaqui o vídeo da RTP)

quinta-feira, agosto 23, 2012

A solidão e a vida dramática de milhares de idosos

Foram realizados 20 mil inquéritos para saber como vivem os 130 mil idosos recenseados em Lisboa. Apurou-se que os mais velhos estão cada vez mais sós. A SIC acompanhou uma operação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e encontrou casos de idosos em situação dramática (Reportagem da SIC)


sábado, fevereiro 04, 2012

Mais de 1,2 milhões de idosos vivem sozinhos ou com outros

Li no Correio da Manhã que "mais de 1,2 milhões de idosos vivem sozinhos ou em companhia de outros idosos, fenómeno que aumentou 28 por cento na última década, revelou nesta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Segundo os resultados dos Censos de 2011, 400.964 idosos vivem sozinhos e 804.577 na companhia exclusiva de outras pessoas com 65 ou mais anos, representando cerca de 60% da população idosa a viver nestas condições. Na última década, os idosos a viver sós ou em companhia com outros idosos aumentou 28%, passando de 942.594 em 2001 para 1,2 milhões em 2011, adiantam os dados do INE. Os resultados dos Censos indicam também que o número de idosos a viver sozinhos aumentou 29% em Portugal nos últimos dez anos, uma subida idêntica (28%) à que se registou nos idosos que vivem exclusivamente com outros. O INE refere que este aumento se verificou em todo o País, embora os crescimentos superiores à média nacional tenham ocorrido, nos últimos dez anos, na Região Autónoma da Madeira, Lisboa, Norte e Algarve. No entanto e de acordo com o INE, é nas regiões de Lisboa (22%), Alentejo (22%) e Algarve (21%) que se verificaram as mais elevadas percentagens de idosos a viver sós, enquanto as mais baixas taxas encontram-se nas regiões do Norte e Açores, com 17% cada. Os resultados dos Censos de 2011 mostram que a população idosa, com 65 ou mais anos, residente em Portugal é de 2,023 milhões de pessoas, representando cerca de 19 por cento da população total. Na última década o número de idosos cresceu cerca de 19%. Na região Norte encontra-se 31% do total da população idosa, seguindo-se as regiões Centro e Lisboa, ambas com cerca de 26%, seguindo-se Alentejo (9,1%), Algarve (4,4%), Madeira (2%) e Açores (1,6%)”.