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quinta-feira, setembro 25, 2008

Madeira: mais confusões no PS (II)

Pelos vistos João Carlos Gouveia ainda não percebeu o que se passa em Machico. E pior, ainda não fez contas. Sem os votos de Gaula e com a eventualidade de ter problemas na votação em Machico – porque não sei o impacto real destes casos – o PS corre o risco de se pulverizar. O que recomendo a JCG, antes de tudo, é que se sente sozinho, e faça contas, veja os resultados do PS em Santa Cruz e Machico o que representam no todo eleitoral obtido pelo partido, que influência têm nos mandatos eleitos e depois disso pense, preferencialmente sozinho, e decida. Eu até lhe poupo algum trabalho:
Nas autárquicas de 2005 – Dos 38.725 votos alcançados pelo PS, 12.148 (31,4%) foram alcançados em Machico e Santa Cruz. Os 4.484 votos de Machico corresponderam a 11,8% do total enquanto que os 7.564 votos de Santa Cruz representaram 19,5% do total. Neste caso a freguesia de Gaula com 1.303 votos representou 17,2% do total da votação do PS em Santa Cruz. Quanto ao Porto da Cruz, de onde são naturais muitos dos protagonistas destes casos estamos a falar de uma freguesia que, com 513 votos representou em 2005 apenas 6,8% dos votos socialistas no concelho de Machico.
Mas se JCG optar por considerar as legislativas nacionais de 2005 então constatará que dos 49.070 votos do PS, Machico e Santa Cruz somaram 13.030 votos, 26,6% do total. Em Machico os 6.010 votos corresponderam a 12,2% do total e em santa cruz os 7.020o votos significaram 14,3% da votação total regional dos socialistas. Gaula teve um peso de 13,1% na votação do PS em Santa Cruz. São estas contas todas que convém que Gouveia faça a tempo e antes de se deixar enganar. Ou seja, fica sempre a dívida se, p
provavelmente ele estará a gerir da forma adequada esta “crise”. O essencial de tudo isto mantém-se e, curiosamente ninguém fala: quem anda a fomentar a instabilidade? Porque o faz? Terão estes factos todos alguma relação com as eleições autárquicas de 2009 e com a luta titânica que ali se desenvolve em sectores do PS local, pela sobrevivência? Conheço o JCG muito antes de alguns “amigos da onça” que tem ao seu lado. Ele sabe disso. Provavelmente até alguns dirão que eu não deveria sequer preocupar-me com este assunto, porque quanto mais desgraçada for a situação, melhor para o meu partido. Pois é, aparentemente era isso mesmo que deveria fazer. Mas espanta-me que depois de tudo o que se passou em Gaula - cuja história, em todos os seus contornos verdadeiros continua a não ser contada – JCG se deixe enrolar por casos semelhantes em Machico. Ou será que JCG ainda não percebeu que eu tenho razão quando digo que lhe estão a querer fazer a cama? Mas enfim, cada um que cuide de si.

Madeira: mais confusões no PS (I)

Segundo o DN local - será que se trata de "informação privilegiada"?... - continuam as confusões nbo PS em Machico, agora porque "Manuel Franco, o número quatro da lista do PS à Câmara de Machico nas Autárquicas de 2005, chamado a substituir o demissionário vereador Eugénio Lemos, renunciou ao cargo mesmo antes de o assumir. Este ex-vereador socialista, que cumpriu na íntegra o mandato na autarquia machiquense no mandato anterior - 2001/05 -, agora mostra-se indisponível para cumprir apenas o último ano que resta do actual mandato. Tanto assim é, que o substituto nem chegou a sê-lo. Ou seja, nem sequer chegou a 'sentar-se' no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Primeiro, porque não compareceu à primeira sessão para que fora convocado - a 11 de Setembro -, sendo certo que hoje volta a não marcar presença na reunião pública, uma vez que formalmente já deu a conhecer ao executivo camarário a sua indisponibilidade para preencher a vaga deixada em aberto. Eleva-se assim para três o número de autarcas socialistas de Machico a renunciarem ao exercício do mandato".