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quarta-feira, junho 22, 2011

Fraude dos medicamentos: Bastonário dos Médicos avisa

Segundo o DN de Lisboa, "o bastonário da Ordem dos Médicos garantiu hoje que um possível envolvimento de um profissional nas fraudes dos medicamentos levará a "severas penalizações" ou mesmo à "expulsão da profissão". "Se porventura estiverem médicos envolvidos nós cá estaremos para instituir severas penalizações a esses médicos que de forma tão grosseira estariam a ferir o código de ética e deontológico dos médicos", disse José Manuel Silva à Agência Lusa, comentando dados divulgados em relatórios da Inspecção-Geral das Finanças e da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde, citados hoje na comunicação social. O bastonário da Ordem dos Médicos sublinhou que até ao momento não se confirma o envolvimento dos médicos e como exemplo referiu o caso dos médicos falecidos que continuam a prescrever receitas. "Em todas as profissões existem pessoas que não respeitam as regras e nós os médicos somos os primeiros interessados em que haja mecanismos que possibilitem a detecção de médicos prevaricadores", indicou José Manuel Silva, sublinhando que entre os 42.000 profissionais inscritos na Ordem "pode haver meia dúzia que não são honestos". José Manuel Silva garantiu que "que se houver médicos envolvidos no circuito fraudulento do medicamento a ordem dos médicos será extraordinariamente severa" e "poderá chegar à expulsão da profissão". O bastonário da Ordem dos Médicos disse que a fraude dos medicamentos só "é possível porque vivemos num país que não se empenha nem desenvolve os meios suficientes para um efectivo combate à fraude e à corrupção". De acordo com José Manuel Silva, "as receitas e as vinhetas são fáceis de falsificar" pelo que deve existir mais rigor a conferir os dados e "as punições têm de ser exemplares". "O problema é que se criou neste país uma ideia de que o crime compensa, porque mesmo que as pessoas sejam apanhadas as penalizações são mínimas", defendeu. Segundo o bastonário, "as entidades que conferem os circuitos públicos têm de ter uma efectiva capacidade de investigação caso contrário nós não temos qualquer possibilidade de equilibrar as nossas finanças públicas". José Manuel Silva considera que o facto da fraude nos medicamentos ter chegado aos 40 por cento em 2010 constitui num "número impressionante" que "ultrapassa ou chega provavelmente aos mil milhões de euros". "O que a Ordem dos Médicos deseja é que as investigações vão até ao fim e produzam resultados doa a quem doer", referiu o bastonário. Relativamente à entrada em funções do novo governo, José Manuel Silva foi claro: "A principal missão deste novo Governo é dotar os meios de investigação de capacidade e recursos técnicos e humanos para efectivamente detectarem e combaterem a fraude e corrupção, caso contrário o país não consegue sair da bancarrota".

segunda-feira, maio 09, 2011

Médicos: "Especialistas recebem vencimento miserável”

Li no Correio da Manhã que "José Manuel Silva, Bastonário da Ordem dos Médicos sobre salários atribuídos aos clínicos estrangeiros.
CM – Como comenta o facto de os 42 médicos colombianos colocados em centros de saúde estarem a receber 2800 euros brutos, mais 1000 do que os portugueses?
– É chocante saber que médicos estrangeiros sem especialidade ganham mais do que especialistas portugueses. Mas o que está mal não é o que é pago aos colombianos mas sim que jovens especialistas portugueses recebam um vencimento miserável de 1100 euros líquidos.
– Que consequências teme?
– O Governo está a passar a mensagem errada. Está a dizer aos jovens portugueses que a opção pela especialidade de medicina geral e familiar e cuidados de saúde primários é retribuída muito abaixo de médicos indiferenciados, neste caso estrangeiros.
– A Ordem defende outras formas para resolver a falta de médicos nos centros de saúde?
– Sim. Se o vencimento dos médicos estrangeiros fosse oferecido aos especialistas em medicina geral e familiar portugueses precocemente reformados, provavelmente a maioria voltaria ao Serviço Nacional de Saúde e resolver-se-ia o problema com muito mais qualidade, com especialistas altamente experientes, sem dificuldade de comunicação.
– Há ainda outras opções?
– Sim. Não está a ser permitido a médicos portugueses de outras especialidades irem compensar transitoriamente as falhas nos centros de saúde.
– Outra possibilidade é cada médico de família ter mais pacientes...
– Se 3 mil médicos aceitassem 200 utentes cada, recebendo um subsídio adicional, haveria mais 600 mil utentes com médicos de família. Outra solução seria colocar num grupo utentes que têm médico de família mas não recorrem a ele e permitir que esse lugares fossem preenchidos por cidadãos que necessitam
".

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Médicos: oiça aqui a entrevista a José Manuel Silva

"Este Sábado" o convidado foi o Bastonário da Ordem dos Médicos. José Manuel Silva explica que "em Portugal existe um número de médicos superior à média europeia" e sustenta que não há falta de clínicos, embora estes estejam mal organizados, quer em termos geográficos, quer em termos de especialidade. Numa entrevista conduzida pela jornalista Rosário Lira, José Manuel Silva garante que na próxima reunião geral dos colégios da Ordem vai ordenar "um cálculo de necessidades do país, em cada especialidade" para poderem depois chegar a "números objetivos" de "demografia médica". O bastonário assume ainda que é urgente que "o Estado crie condições para os jovens especialistas se fixarem nas especialidades mais carenciadas". Oiça aqui, noi site da RTP, a entrevista do novo Bastonário da Ordem dos Médicos.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Ordem dos Médicos: a recuperação da dignidade e da isenção perdidas?

A derrota da herdeira do crápula que desencadeou contra a Madeira indecorosas perseguições de todos conhecidas, pondo em causa serviços e questionando, indirectamente, a competência dos médicos da Região e a sua capacidade formativa - tudo para se vingar do diploma sobre DCI que exigiu fosse suspenso ou revogado - foi a consequência natural de uma classe que quer recuperar a dignidade e a isenção . A vitória de José Manuel Silva alegra-me particularmente, nada tendo eu a ver com o assunto. Porque se escreveu direito por linhas tortas e porque espero que se conheça a verdade sobre as patifarias contra a Madeira, as combinações feitas e as cumplicidades que permitiram estas arbitrariedades todas. Uma vitória que atingiu uma dimensão inquestionável. O DN de Lisboa dá conta disso: " José Manuel Silva foi eleito esta noite bastonário da Ordem dos Médicos, tendo ganho em 19 dos 22 Distritos Médicos do País. Apurados os resultados provisórios, José Manuel Silva, ex-presidente do Conselho Regional do Centro, obteve 8424 votos, contra os 4931 recolhidos pela sua adversária, Isabel Caixeiro, tendo sido eleito bastonário da Ordem dos Médicos, assegurou um assessor do organismo. Num universo eleitoral de 40730 médicos votaram 13671, o que corresponde a 33,56% de afluência. Para além da votação nos candidatos, as mesas eleitorais registaram ainda 217 votos brancos e 99 nulos. Segundo os resultados provisórios, o novo bastonário ganhou em 19 dos 22 Distritos Médicos do país". Um conselho final: conhecendo o carácter de quem acaba de ser posto na rua, quer pessoalmente, quer pela candidatura que apadrinhou por razões que os médicos conhecem melhor que ninguém, seria conveniente que guardassem as urnas e os votos em lugar seguro...

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Cerca de 40 mil médicos estão a eleger hoje bastonário

Segundo o Publico, "cerca de 40 mil clínicos elegem hoje o bastonário da Ordem dos Médicos na segunda volta de uma eleição disputada por Isabel Caixeiro e José Manuel Silva, que presidiram, respectivamente, as secções Sul e Centro do organismo. A primeira volta das eleições, que decorreu a 15 de Dezembro, teve pouca participação dos médicos. Dos 40.730 médicos inscritos, apenas votaram 9614 (23,60 por cento), mas os dois candidatos estão confiantes numa elevada participação no acto eleitoral de hoje. José Manuel Silva ganhou a primeira volta por uma escassa margem de votos, obtendo 38,78 por cento das votações, contra os 37,77 por cento obtidos por Isabel Caixeiro. Os outros dois candidatos, Jaime Mendes e Manuel Brito, obtiveram, respectivamente, 10,10 por cento e 9,80 por cento dos votos, ficando-se assim pela primeira ronda eleitoral. O bastonário que for hoje eleito, para o triénio 2011/2013, substituirá Pedro Nunes, que lidera o organismo desde 2005. Se for eleito, José Manuel Silva, que presidiu a Secção Centro nos últimos três anos, vai começar por "desencadear o processo de revisão dos estatutos da OM, absolutamente essencial, e por dar atenção aos problemas dos jovens que estão a ser confrontados com uma realidade muito complexa e difícil”. Outras medidas anunciadas pelo especialista em Medicina Interna e professor da Faculdade de Medicina de Coimbra passam por “colocar a OM como um parceiro activo das grandes questões da saúde, mas sobretudo a ter uma palavra muito forte e determinada contra as últimas medidas anunciadas pelo Governo, nomeadamente no campo da prescrição por DCI [substância activa] ou de querer, sem condições e sem contrapartidas, amarrar os jovens especialistas a trabalhar no sector público”. Já a especialista em Medicina Geral e Familiar Isabel Caixeiro, que se for eleita será a primeira mulher a liderar a Ordem dos Médicos, tem já delineadas as “medidas mais urgentes” e que decorrem de a OM ter “uma posição muito firme e muito concreta em relação aos cortes que estão a ser programados para a área da saúde”. Uma das preocupações da candidata é a prescrição electrónica obrigatória, por considerar que ainda não está nada estruturado para que essa ferramenta seja realizável já em Março. Outra preocupação tem a ver com a obrigatoriedade de os jovens médicos ficarem no SNS por um período mínimo igual ao tempo da sua formação pós-graduada. Isabel Caixeiro, que presidiu nos últimos seis anos à Secção Sul da OM quer ainda “reposicionar os valores da medicina e dos médicos na sociedade em detrimento dos valores económicos que ultimamente têm estado mais em vigor”. Defende ainda carreiras para os médicos mais jovens e a sustentabilidade do SNS, com a OM a colaborar como “parceiro na definição de qual será a melhor maneira para que não sejam feitos cortes cegos que limitem a qualidade dos cuidados”. Eu se fosse médico votava pela mudança, nunca pela continuidade, nunca concordando com o silêncio de quem se calou perante as arbitrariedades, patifarias que se passaram, numa instituição respeitável que foi indevidamente usada como instrumento de vinganças pessoais e de ajuste de contas institucional.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Candidatos que ficaram pelo caminho apoiam José Manuel Silva para bastonário da Ordem dos Médicos

Segundo o Publico, num trabalho da sua jornalista Romana Borja-Santos, “a segunda volta das eleições para bastonário da Ordem dos Médicos realiza-se no dia 19 de Janeiro entre Isabel Caixeiro e José Manuel Silva. Apesar do quase empate entre os dois clínicos, que na primeira volta ficaram separados por apenas 97 votos, o segundo escrutínio pode sofrer uma reviravolta: os dois candidatos que ficaram pelo caminho vão apoiar José Manuel Silva e participaram esta sexta-feira num jantar de apoio à sua candidatura que decorreu em Lisboa e que contou com cerca 150 pessoas. Na primeira volta, que se realizou a 15 de Dezembro, de acordo com o site da Ordem dos Médicos, "verificaram-se percentagens de votação próximas entre os dois candidatos". Isabel Caixeiro reuniu 37,77 por cento dos votos, enquanto José Manuel Silva ficou à frente com 38,78 por cento. Já os candidatos que ficaram para trás reuniram quase 20 por cento dos votos. Jaime Teixeira Mendes ficou com 9,65 por cento e Manuel Brito com 9,3 por cento – valores que juntos podem ser determinantes nesta segunda volta que se destina a eleger o bastonário que substituirá Pedro Nunes para o triénio 2011/2013. José Manuel Silva explicou ao PÚBLICO que quer "imprimir um novo ciclo de funcionamento mais democrático, transparente e participativo na Ordem" e "recuperar a dignidade dos médicos". Sobre o apoio dos candidatos que não conseguiram passar à segunda volta, considerou que podem ser “determinantes” para o sucesso da sua eleição e, também, para dar um novo fôlego à ordem – já que tentou agregar o maior número de colaborações possível para que a classe se reveja na sua candidatura e para que “volte a ficar unida”. Assim, descreve a sua candidatura como “colectiva”, apesar de ser a “face mais visível”. Sobre a actual política de saúde, acredita que a ordem pode e deve ser mais participativa, e promete tentar fazer que a tutela recue em alguma ideias, como obrigar os médicos a terem durante os primeiros anos dedicação exclusiva ao Serviço Nacional de Saúde e a terem de pagar uma indemnização se transitarem para o privado. “Os médicos mais novos pagam a sua formação com o seu trabalho, pelo que esta ideia não faz sentido”, defendeu.
Acolhimento das ideias dos outros candidatos
Manuel Brito explicou que reconhece o trabalho da candidata Isabel Caixeiro, mas justificou o seu apoio a José Manuel Silva com a abertura do candidato para acolher as suas ideias e com a importância da ordem ter um gabinete de estudos que permitam um trabalho e propostas mais consistentes. Brito destacou também que pretende trabalhar na revisão dos estatutos da ordem. Por seu lado, Jaime Mendes acredita que este candidato vai ter uma postura mais activa que "permitirá abrir a ordem aos médicos e torná-la mais democrática", tendo por isso decidido apoiá-lo. Chegou a ponderar a abstenção, mas entende que a união é mais importante neste momento. Depois jantar, onde estiveram presentes várias caras conhecidas como o director da Faculdade de Medicina de Lisboa, Fernandes e Fernandes, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, Correia da Cunha ou o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Mário Jorge Neves, seguiram-se alguns discursos de apoio. O presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Carlos Arroz, não conseguiu estar presente no evento mas enviou uma mensagem que foi lida e onde afirmou que decidiu apoiar José Manuel Silva depois de ter “tomado conhecimento da forma preocupantemente leviana com que a nossa colega Isabel Caixeiro se referiu à situação que se vive na Madeira, ofendendo a abnegada luta dos seus pares por melhores condições de trabalho e por melhores condições de exercício da Medicina”. Arroz, que na sua mensagem classificou a actual Ordem dos Médicos como “destroçada”, pediu que o candidato se reja sempre pelos princípios da “honestidade” e “verticalidade”.
Fracturas com o actual bastonário
Também o antigo bastonário Santana Maia enviou um longo discurso onde reforçou a sua solidariedade com o candidato, em especial em questões fracturantes do mandato do actual titular do cargo, Pedro Nunes, que apoiou nas últimas eleições. Segundo Santana Maia, o tema das carreiras médicas abriu “um processo fracturante interno, deixando a Ordem dos Médicos totalmente bloqueada e partida”. O médico descreveu José Manuel Silva como o “candidato da mudança necessária, dando o seu contributo para liderar o projecto que visa mudar o actual panorama e dar à Ordem dos Médicos a representatividade que deverá ter na sociedade portuguesa, defendendo os Médicos, os Doentes e a Saúde, com qualidade, estratégia, dignidade, rigor, firmeza e profissionalismo”.Já Fernandes e Fernandes destacou o “grito de alma [de José Manuel Silva] que encontrou eco no descrédito da Ordem dos Médicos, que se fechou sob si própria”, e disse esperar que o candidato consiga pôr termo ao facto de os médicos serem sempre “o bode expiatório das disfunções do sistema de saúde”. Já Linhares Furtado, mandatário nacional da candidatura, sublinhou a vontade de “renovação e cooperação” para que os médicos não passem de “servidores a serviçais”. José Manuel Silva, especialista em medicina interna, lidera secção Centro e garante que a sua candidatura representa uma mudança em direcção à modernização da ordem, que pretende tornar mais interventiva no desenho das políticas de saúde e mais próxima do ensino universitário, para garantir formação de qualidade em todos os níveis de ensino. Já Isabel Caixeiro, especialista em medicina geral e familiar, é actualmente presidente da secção Sul da Ordem dos Médicos. Tem-se assumido como uma candidata de continuidade em relação ao actual bastonário, Pedro Nunes, apesar de entender que a ordem precisa de uma voz mais activa na sociedade, na definição de políticas de saúde e no reposicionamento dos valores da medicina e dos médicos. Comprometeu-se também a rever os estatutos da ordem. Em Dezembro só foram apurados os resultados de Miguel Guimarães, que liderava a única lista concorrente para a secção regional do Norte da Ordem dos Médicos. Fernando Gomes e Pereira e Coelho venceram a eleição para a liderança das secções regionais do Centro e do Sul, respectivamente”.

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Médicos: a sectária OM....

No site da Ordem dos Médicos, pode-se ler:
"Apurados os resultados provisórios das eleições para a Direcção da Ordem dos Médicos, triénio 2011/2013, verificaram-se percentagens de votação próximas entre dois dos candidatos ao cargo de bastonário: Isabel Caixeiro e José Manuel Silva irão novamente a sufrágio, numa 2ª volta eleitoral, já no próximo dia 19 de Janeiro de 2011. Na Secção Regional do Norte saiu, naturalmente, vencedora a lista A, liderada por Miguel Guimarães, e única lista concorrente. Na Secção Regional do Centro foi apurada a vitória da lista A, liderada por Fernando Gomes. Na Secção Regional do Sul a lista eleita pela maioria dos médicos foi a lista A, liderada por Pereira e Coelho. Poderá consultar as listas completas na edição de Novembro da Revista da Ordem dos Médicos". Não! O que se quer conhecer são os resultados finais na Madeira, nos Açores, em Lisboa ou seja onde for. E a sectária OM esconde. O que se quer saber é o significado da expressão constante da notícia "saiu, naturalmente, vencedora". Não me digam que não cheira a máfia à distância. Tresanda! "Naturalmente"? O que é isso? O que se quer saber é quem foi o mais votado na primeira volta. A OM comporta-se de forma indigna e sectária ocultando resultados que já deveriam estar no seu site, o que indicia um acto de manipulação de informação.

segunda-feira, novembro 15, 2010

Agir enquanto for tempo

Li no DN do Funchal que “o presidente do Governo Regional voltou a comentar, esta manhã, o problema criado com os internatos médicos realizados na Região, para garantir que o que está em causa é um conflito político. O presidente da Ordem dos Médicos está de saída e eu não queria fazer dele uma pessoa importante", afirmou. Alberto João Jardim garante que o Governo Regional não alterará a sua posição: "nós vamos seguir o nosso caminho e o presidente da Ordem dos Médicos vai à vida e não tem qualquer importância para nós". O problema é que o residente do Governo tem que perceber o que está em causa: o assunto ou é resolvido antes da realização dos concursos nacionais que podem colocar a Madeira à margem das vagas a serem anunciadas – concursos que deveriam ser impugnados pela Região até cabal esclarecimento do que se passa sobretudo das patifarias que têm sido feitas contra a Região pelo bastonário, pondo em causa aspectos vários do sistema regional de saúde, e todo por tudo por causa do diploma regional relacionado com a prescrição de medicamentos, no sentido de generalizar a prescrição por denominação Comum Internacional (DCI), ou será tarde demais. E, por amor de Deus, a autonomia regional depois de 30 anos dá sinal de consolidação ao ficar à mercê dos caprichos e patifarias de um tipo qualquer?!

domingo, setembro 19, 2010

SNS já perdeu este ano 459 médicos...

Garante o Expresso que "consultou as listas de reformados da CGA desde janeiro até agora — a mais recente de 7 de setembro e com efeitos em outubro — e apurou que 374 médicos já saíram das unidades públicas de saúde e que mais 42 saem no próximo mês. As listas permitem ainda perceber que os especialistas hospitalares estão em maior número do que os médicos de família e que são, sobretudo, médicos com cargos de chefia. “Está-se a decapitar o topo de gama e isto terá consequências na formação dos novos médicos e na qualidade do SNS”, diz Carlos Arroz. E o responsável sindical admite que a situação vai piorar: “As próximas duas listas da CGA vão estar mais cheias e no fim do ano iremos ultrapassar os 600 médicos reformados, número que é muito significativo”. Com a agravante de que “muitas serão aposentações antecipadas num contexto de falta de médicos”, acrescenta Mário Jorge Neves. As mudanças no acesso a Medicina poderão minimizar o impacte, mas não para já. Por ano estão a sair das faculdades cerca de mil médicos; no entanto, em 2009 formaram-se 853 especialistas, mas só 240 em medicina geral e familiar — a área onde as carências são maiores.Mesmo sem dados concretos, o MS está confiante de que conseguirá atrair clínicos aposentados e, assim, minimizar as crescentes carências do SNS, sobretudo de médicos de família. “Numa primeira volta das Administrações Regionais de Saúde pelos centros de saúde e hospitais, ficou-se com a expectativa de que um terço (200) dos 600 clínicos (a maioria dos quais médicos de família) que entregaram pedidos de reforma antecipada querem ficar”, afirma a assessoria do ministério. O passo seguinte ainda não tem data marcada, mas será “iniciar uma segunda volta, na qual mantemos a expectativa de que mais médicos possam querer ficar”. Os próximos meses vão ser decisivos. “Sabemos que os médicos estão a ser muito pressionados pela CGA e pelos próprios serviços para se manterem e não avançarem com os pedidos de reforma”, revela Carlos Arroz. A tarefa não é fácil, porque não há pagamentos extraordinários. Por outras palavras, “a reforma antecipada é uma janela de fuga legal do SNS”, ironiza o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Mário Jorge Neves".

Em 2020, ainda pode haver falta de médicos de família....

Li hoje no Publico num trabalho assinado pelos jornalistas Alexandra Campos e João d´Espiney, que "este ano, pediram a reforma quase três vezes mais médicos do que estava previsto no último estudo sobre recursos humanos no SNS. Se as vagas para os internatos da especialidade de Medicina Geral e Familiar não aumentarem, dentro de uma década, continuaremos a ter falta de médicos de família, um défice que afectará quase meio milhão de portugueses. Isso mesmo se pode concluir do último trabalho de fundo que traçou as previsões das necessidades de recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) até 2020. Mesmo no cenário menos ambicioso (de manutenção das actuais condições e rácios médicos/população), faltariam 314 clínicos assistentes nos centros de saúde. Nas especialidades hospitalares, pelo contrário, em 2020 o número de médicos suplantará a capacidade de absorção do SNS, se este se mantiver ao nível actual. Mas os autores do estudo não analisaram eventuais saídas para o sector privado. Voltando aos médicos de família, e partindo do pressuposto de que cada um tem, em média, uma lista de 1550 utentes a seu cargo, mais de 480 mil cidadãos não terão médico atribuído no seu centro de saúde neste horizonte temporal, apesar do substancial aumento das vagas para as faculdades de Medicina (e para esta especialidade em concreto) que se tem verificado nos últimos anos. Porque os jovens que se formam e entretanto terminam o internato (anos em que fazem a especialidade) não chegam para substituir os profissionais que se aposentam por limite de idade. Trocando por miúdos, em 2020 manter-se-ia o grande problema actual, que é o da falta acentuada de médicos de família. Também os médicos de saúde pública vão escassear. Dentro de dez anos, até serão menos 28 por cento dos que existiam em 2007, de acordo com este trabalho. As projecções efectuadas pela equipa da Universidade de Coimbra no Estudo de Necessidades Previsionais de Recursos Humanos em Saúde - concluído a pedido da Administração Central do Sistema de Saúde no ano passado e a que o PÚBLICO teve agora acesso na íntegra - apontam para um défice de 112 médicos no final desta década. Incluindo os profissionais que trabalham nos hospitais e centros de saúde, entre 2008 e 2020 prevê-se que se reformem 8190 médicos em exercício no SNS, um terço do total dos profissionais hoje no activo, mas são os cuidados de saúde primários os mais afectados: 56 por cento dos médicos de família vão aposentar-se entretanto por limite de idade e mais de metade dos médicos de saúde pública também. As previsões constantes no estudo estão, no entanto, desactualizadas e o número total de aposentações deverá ser superior ao que consta no documento. A título de exemplo, no ano de 2009, reformaram-se 401 médicos, mas os autores do estudo estimavam que só se reformassem 194. E, este ano, a Caixa Geral de Aposentações já deu luz verde a mais de 450 pedidos, adiantava ontem o Expresso". Leia o texto na íntegra aqui.

quarta-feira, maio 13, 2009

Viagens de médicos: bronca?

A pedido da Ordem dos Médicos, a Procuradoria Geral da República pode vir a investigar a deslocação à Malásia de quarenta médicos. A viagem ocorreu em 2006 e foi paga por um laboratório nacional sob o pretexto de um congresso em Kuala Lumpur, um congresso de Ginecologia que nunca terá ocorrido. Aguardemos a lista de inscritos no tal "congresso"...

quarta-feira, abril 15, 2009

Guerra entre médicos e farmácias?

Aqueceu o debate promovido esta semana na SIC Notícias entre João Cordeiro e Pedro Nunes, respectivamente presidente da Associação da Farmácias e Bastonário da Ordem dos Médicos, que foi coordenado pela jornalista Ana Lourenço e que em determinados momentos aqueceu. Aos médicos e farmacêuticos que não viram o debatem, podem fazê-lo aqui.
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Abriu a maior farmácia do país
É a terceira farmácia a abrir ao público dentro dos hospitais de Serviço Nacional de Saúde. Foi inaugurada no Hospital de Santa Maria.
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A ministra da Saúde admite mudar a lei da prescrição de medicamentos
Depois da polémica com a Associação Nacional de Farmácias, Ana Jorge admite alterações mas não para já. Aos doentes aconselha que discutam com os médicos os custos do medicamento de marca e dos genéricos.
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ANF ameaça levar o Estado a tribunal
Sobe de tom a guerra entre a Associação Nacional de Farmácias (ANF), os médicos e o Ministério da Saúde. A ANF recuou na decisão de efectuar a troca de medicamentos de marca por genéricos nas farmácias, mas ameaça levar o Estado a tribunal.

segunda-feira, outubro 13, 2008

Médicos denunciam “tráfico de influências” dos aparelhos partidários na escolha de directores executivos

Segundo o Publico, num texto da jornalista Margarida Gomes “contra “a partidarização” dos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACS) que vão entrar em funcionamento em Janeiro do próximo ano, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), denunciou hoje a existência de “pressões externas” e de “tráfico de influências” na escolha dos futuros directores executivos destes serviços de saúde.Em comunicado, a FNAM pede explicações quanto ao “perfil, experiência, nível de conhecimento, competências demonstradas e currículo exigido. Por outras palavras, que critérios fundamentam as escolhas”. “Parece que ninguém sabe ou pelo menos não revela, muito embora essa fundamentação seja uma exigência determinada através do Decreto-Lei 28/2008 que cria os ACES”, lê-se no comunicado, no qual a Federação dos Médicos alerta para a “importância e delicadeza do actual momento no quadro da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários”.Argumentando que os “ACES a criar são serviço público, com autonomia administrativa, que têm por missão garantir a acessibilidade e a prestação, numa relação de proximidade, de cuidados de saúde de qualidade a grupos populacionais que deverão variar entre os 50 e os 200 mil cidadãos”, a comissão nacional da FNAM adverte que se trata de “estruturas complexas e sofisticadas que envolvem recursos humanos e técnicos qualificados (...)”.

domingo, setembro 28, 2008

Médicos com novo Código

Os médicos portugueses têm um novo Código Deontológico. Veja aqui o vídeo com a notícia da SIC sobre o assunto. Por outro lado, e num texto da jornalista Inês Sequeira do Publico, fique a saber que "os Portugueses comem tanta fast food como os alemães. Dos portugueses residentes no continente que têm entre 15 e 64 anos, quase dois terços (65 por cento) consumiram pelo menos uma refeição de fast food durante o último ano. Este dado é revelado pelo TGI (Target Group Index), um novo estudo que vai ser lançado pela Marktest, e aproxima os hábitos alimentares nacionais dos alemães, dos quais 66 por cento confessaram que também comeram pelo menos uma refeição de hambúrgueres, pizza e outros alimentos associados à fast food durante o último ano. Dos seis países em relação aos quais a Marktest divulgou ontem alguns resultados comparativos do novo estudo, são os Estados Unidos e a Inglaterra que demonstram preferência por este tipo de refeições: dos norte-americanos com mais de 18 anos, 85 por cento optaram por comer fast food; no que respeita aos britânicos com mais de 15 anos, o mesmo aconteceu com 83 por cento desse universo.Em contrapartida, dos franceses com mais de 15 anos, são 60 por cento aqueles que responderam sim aos hambúrgueres e afins, enquanto os espanhóis (com mais de 14 anos) se têm mostrado os mais bem comportados: menos de metade (40 por cento) confessa que consumiu pelo menos uma refeição deste género nos últimos 12 meses"