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terça-feira, setembro 17, 2024

"Pior inferno de Lisboa": um apartamento, uma casa de banho e quase 30 pessoas a viver no interior

Há cada vez mais pessoas a viver em casas sobrelotadas em Portugal por causa dos baixos salários e da subida das rendas. A SIC visitou um apartamento onde vivem quase 30 pessoas. A casa tem duas casas de banho que todos partilham e só numa a sanita funciona. O aluguer da habitação permite ao proprietário receber cerca de 7000 euros por mês.

domingo, abril 02, 2023

Início de 2023 marcado pela entrega de casas aos bancos, principalmente os jovens

As subidas das taxas de juro e das despesas faz com que muitos tenham de entregar as casas aos bancos por não terem condições para as continuar a pagar. O ano de 2023 está a ser marcado pela subida de juros por parte do Banco Central Europeu (BCE), que tem afetado a população europeia, concretamente no que aos créditos imobiliários diz respeito. Em Portugal, o Governo de António Costa tomou algumas medidas de apoio às famílias, com a criação do pacote Mais Habitação, mas a verdade é que a entrega de casas aos bancos por parte dos portugueses tem vindo a aumentar desde o final do ano passado.

Escreve este sábado o Jornal de Notícias, baseando-se em estatísticas fornecidas por alguns movimentos, que o "aumento do custo de vida e a subida das taxas de juro estão a gerar um movimento repentino de cidadãos, sobretudo jovens, que entregam a casa ao banco para pagar o crédito, com maior proporção nos primeiros meses deste ano". O JN ouviu alguns testemunhos, que relatam o cenário dos últimos meses, no que à entrega de casas diz respeito. "Dos testemunhos que temos recebido, o que temos visto é que as dificuldades acrescidas estão a levar muita gente a tomar essa opção de entregar a casa", disse ao jornal André Escoval, do movimento Porta a Porta. Um outro testemunho, por parte de Bernardo Alves, porta-vos do movimento Habitação Hoje, salientou que este fenómeno era algo "evidente", sobretudo pelo facto do "custo de vida" estar a subir e as pessoas a "perder rendimento". O responsável revelou também que "há muitos casos de pessoas com problemas de despejos" em contratos de arrendamento, considerando que os apoios destinados ao crédito e à renda, lançados pelo Governo, "são anedóticos" (Sapo)

sexta-feira, setembro 02, 2022

INE: Avaliação bancária subiu para 1 417 euros por metro quadrado - Julho de 2022

O valor mediano de avaliação bancária foi 1 417 euros em julho, mais 10 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 16,1% (15,8% em junho). Refira-se que o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 29 mil, menos 6,0% que no mesmo período do ano anterior (INE) 

sábado, abril 23, 2022

Os fatores que pesam no preço das casas

 

O preço das casas depende de vários fatores, desde logo, da região do país, da zona da cidade ou do lugar. Tentamos por isso perceber que tipo de habitação é possível comprar com 250 mil euros em Vila Nova de Poiares na região do Porto e em Lisboa.

sexta-feira, janeiro 31, 2020

Avaliação bancária: preço dos imóveis aumentou mais em Oeiras

Uma análise dos dados disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest permite observar como o valor médio da avaliação bancária dos alojamentos aumentou mais no concelho de Oeiras e como em Lisboa o valor é o dobro da média nacional. De acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação realizado pelo INE, a avaliação bancária dos alojamentos atingia, em 2018, um valor médio de 1192 euros o metro quadrado no total do país (dados disponíveis para 242 dos 308 concelhos). Este valor oscilava entre os 1095 euros/m 2 no caso das moradias e os 1249 euros/m 2 no caso dos apartamentos. Os dados do INE, disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest, revelam ainda que, num conjunto de 41 concelhos, este valor de avaliação bancária não atinge os 800 euros/m 2. Em 114 concelhos o valor situa-se entre 800 e 1000 euros/m 2, em 72 concelhos está entre 1000 e 1500 euros/m 2 e em 15 concelhos supera os 1500 euros/m 2. Lisboa encabeça a lista dos concelhos com avaliação bancária mais elevada dos alojamentos, com 2300 euros/m 2, quase o dobro do valor médio nacional. Oeiras, com 2129 euros/m 2, Cascais, com 2039 euros/m 2, Porto, com 1804 euros/m 2, e Odivelas, com 1799 euros/m 2, completam a lista dos cinco concelhos com valores mais elevados das avaliações bancárias. No extremo oposto, entre os concelhos com informação disponível (242 concelhos), Alvaiázere, Vila Nova de Poiares, Miranda do Corvo, Tarouca e Seia apresentam os valores de avaliação bancária mais baixa, inferior a 734 euros/m 2. Comparando os dados de 2018 com os de 2012, vemos que foi no concelho de Oeiras que o preço por m 2 das avaliações bancárias mais subiu nestes anos, passando de 1454 para 2129 euros/m 2, um aumento de 46%. Em Odivelas, Porto e Tavira as avaliações bancárias também tiveram um aumento acima de 40% nos anos em análise. Em 185 outros concelhos o valor das avaliações de alojamentos registou um aumento entre 2012 e 2018, ao passo que em 38 conselhos se observou um recuo nestes valores (Marktest.com, Janeiro 2020)

segunda-feira, dezembro 09, 2019

Preços disparam na periferia de Lisboa. E não só...

Amadora, Odivelas, Loures e Oeiras estão entre os subúrbios mais caros à volta da capital. Apenas dez quilómetros separam o Marquês de Pombal, em Lisboa, do centro da Amadora. Em hora de ponta, a viagem de carro pode demorar bem mais do que 30 minutos. Um desafio à paciência de quem trabalha na capital e que foi obrigado a procurar casa nos arredores. Mas também aqui os preços não param de crescer. Segundo o inquérito à avaliação bancária do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicada esta semana, em quatro anos o valor médio do metro quadrado na Amadora cresceu perto de €650, para os €1879. A tendência de subida já se verificava desde 2016, tendo os preços evoluído progressivamente: se em 2016, o metro quadrado rondava os €1229, em 2017 cresceu para os €1430, e em 2018 subiu até €1643, estacionando nos €1879, em 2019. As cidades da periferia de Lisboa foram das que mais aumentos conheceram no preço da habitação. Os valores exorbitantes que a habitação atingiu na capital — o metro quadrado está avaliado atualmente em €2193 — produziram um efeito para lá das fronteiras do concelho de Lisboa. E não é apenas na Amadora: em Odivelas, por exemplo, o preço do metro quadrado ronda atualmente os €2026, tendo aumentado, nos últimos quatro anos, mais de €650.

sábado, abril 13, 2019

Crédito: quantos anos são precisos para comprar uma casa com 100m2?

De norte a sul do país, as diferenças são gritantes. Se tiver de pedir um empréstimo ao banco para comprar casa, a dívida pode estender-se por 15 anos no distrito de Castelo Branco, ou ultrapassar os 45, em Lisboa. São 30 anos de diferença, separados por 225 quilómetros. Se optar pela cidade do interior do país, ainda consegue poupar mais de 240 mil euros no valor do imóvel (Infografia do Jornal Económico, por  Mário Malhão)

Saiba onde é mais caro e mais barato arrendar casa em Portugal

Arrendar casa em Portugal custou em média 4,80 euros por metro quadrado (m2) em 2018, mais 9,3% que no ano anterior. Há 33 municípios a ultrapassar este valor de referência. O mais alto é Lisboa, onde o m2 de uma casa arrendada chega aos 11,16 euros. Com estes valores, e usando o salário mínimo nacional como referência (600 euros), chegámos à conclusão que com esse valor apenas se conseguiria arrendar uma casa com 86 m2 em Lisboa, enquanto na região de Terras de Trás-os-Montes seria possível arrendar uma habitação com quase 250 m2 (Infografia do Jornal Económico, por  Mário Malhão)

Qual a novidade?

fonte: Jornal de Notícias

domingo, abril 07, 2019

Saiba onde é mais caro e mais barato arrendar casa em Portugal

Arrendar casa em Portugal custou em média 4,80 euros por metro quadrado (m2) em 2018, mais 9,3% que no ano anterior. Há 33 municípios a ultrapassar este valor de referência. O mais alto é Lisboa, onde o m2 de uma casa arrendada chega aos 11,16 euros. Com estes valores, e usando o salário mínimo nacional como referência (600 euros), chegámos à conclusão que com esse valor apenas se conseguiria arrendar uma casa com 86 m2 em Lisboa, enquanto na região de Terras de Trás-os-Montes seria possível arrendar uma habitação com quase 250 m2 (infografia Jornal Económico, Mário Malhão)

terça-feira, março 19, 2019

terça-feira, fevereiro 12, 2019

Mais de 26 famílias vivem em casas sem condições mínimas

Bragança é o concelho com mais carências devido às comunidades ciganas que habitam em barracas e acampamentos Alguns destes bairros foram esta terça-feira visitados pela comissão parlamentar para a Igualdade, que está a traçar um diagnóstico em todo o país.

quinta-feira, fevereiro 22, 2018

2,5 milhões com máquina de secar roupa

O estudo TGI quantifica 2,5 milhões de portugueses com máquina de secar roupa.  O estudo TGI da Marktest quantifica, na vaga global de 2017, em dois milhões e 459 mil o número de portugueses que refere possuir máquina de secar roupa no lar, um valor que representa 28.7% dos residentes no Continente com 15 e mais anos. Isso significa que quase um em cada três portugueses reside num lar com este eletrodoméstico.

quinta-feira, julho 07, 2016

Menos no Alentejo e da Madeira: preço das casas em Portugal subiu 5,4% com exceção de duas regiões

O preço das casas em Portugal aumentou 5,4% no segundo trimestre deste ano, em relação ao primeiro trimestre, com exceção do Alentejo e da Madeira, que registaram uma descida de 3,3%, segundo dados da plataforma imobiliária Idealista. "Com esta subida, o preço da habitação situa-se nos 1.187 euros por metro quadrado", revelou o índice de preços da plataforma Idealista. No segundo trimestre deste ano, face ao trimestre anterior, a região de Lisboa verificou uma subida de 6% no valor a pagar pelas casas, com o preço a rondar os 1.451 euros por metro quadrado, pelo que "continua a ser a região mais cara" do país. Depois de Lisboa, o Algarve é a segunda região mais cara para comprar casa em Portugal, uma vez que o preço se situa nos 1.361 euros por metro quadrado, após o aumento de 4% registado entre maio e junho deste ano.

terça-feira, janeiro 13, 2015

Onde 100 mil euros compram mais casa? Em Braga



“Com o mesmo dinheiro, é possível comprar uma casa em Braga cinco vezes maior do que em Lisboa. A nível global, os metros quadrados portugueses são baratos: no Mónaco custam 25 vezes mais.
Há cinco anos que o preço dos imóveis está a descer. Em novembro passado, os bancos avaliaram o metro quadrado dos apartamentos em Portugal em 1.046 euros, menos 14,6% do que no mesmo mês de 2009. Todavia, a queda dos preços não foi igual em todas as regiões. Os números do Instituto Nacional de Estatística mostram, por exemplo, que o imobiliário alentejano foi o que mais sofreu e que o açoriano foi o mais resistente.
A crise imobiliária não foi, no entanto, suficiente para tornar o mercado imobiliário português mais homogéneo. O Observador mergulhou nos preços dos apartamentos T3 nas capitais de distrito para descobrir onde 100 mil euros conseguem comprar mais metros quadrados de casa.
Braga é, claramente, a capital de distrito onde 100 mil euros compram mais metros quadrados. Do lado oposto está Lisboa, onde o mesmo montante compra um quinto da mesma área. Usámos, como referência, os T3 à venda no portal BPI Expresso Imobiliário. Por falta de anúncios estatisticamente suficientes, excluímos Coimbra, Santarém, Setúbal e Vila Real da análise.
Os números dos metros quadrados que 100 mil euros podem comprar não mostram que a dimensão das habitações é muito díspar. Mas a verdade é que um T3 no Porto é 63% maior do que um T3 em Évora, por exemplo. Por isso, calculámos a proporção de um apartamento médio que 100 mil euros conseguem comprar nas 14 cidades analisadas.
Ao comparar o número de metros quadrados que é possível comprar com 100 mil euros com a dimensão média dos T3 nas cidades, descobre-se qual a proporção do apartamento que 100 mil euros conseguem comprar. Em Lisboa e no Porto, conseguem 30% do T3, enquanto que, em Braga, Portalegre, Bragança, Guarda e Castelo Branco, 100 mil euros ultrapassam o valor médio dos T3. Aí, o montante começa a pagar um segundo apartamento.
Lisboa e Porto é onde 100 mil euros são mais insuficientes para comprar um T3. Em Braga, Portalegre, Bragança, Guarda e Castelo Branco, este pecúlio é mais do que suficiente para comprar um apartamento com três quartos. A análise do Observador incluiu 1.798 apartamentos T3 à venda nas 14 cidades.
Os preços dos imóveis em Portugal estão longe dos valores mais altos a nível internacional. Na lista de nações analisadas pelo Global Property Guide, um portal de referência para o imobiliário residencial internacional, o mercado nacional surge na 72.ª posição entre 97.
Os preços médios do metro quadrado em Portugal ficam na 72.ª posição entre 97 nações abrangidas peas análises do Global Property Guide. Infografia: Andreia Reisinho Costa.
Se 100 mil euros permitem comprar 57 metros quadrados em Portugal, em média, assumindo os preços do Global Property Guide, o mesmo dinheiro não chega para três metros quadrados no Mónaco.
À frente de Portugal, além dos dez mais caros, está Espanha (3.442 euros por metro quadrado na 33.ª posição). Lituânia (1.998 euros), Eslováquia (1.982 euros) e Marrocos (1.700 euros) estão entre os que têm valores mais próximos de Portugal” (texto do jornalista do Observador, David Almas,com a devida vénia)

quarta-feira, junho 11, 2014

Avaliação bancária: preço dos imóveis em Lisboa 73% acima da média

Segundo os dados do INE disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest, o valor médio da avaliação bancária dos alojamentos localizados na capital é o mais elevado do país e está 73% acima do valor médio. De acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação realizado pelo INE, a avaliação bancária dos alojamentos atingia, em 2012, um valor médio de 1036 euros o metro quadrado no total do país. Este valor oscilava entre os 985 euros/m2 no caso das moradias e os 1065 euros/m2 no caso dos apartamentos. Os dados do INE, disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest, revelam ainda que num conjunto de 34 concelhos este valor de avaliação bancária não atinge os 750 euros/m2. Em 143 concelhos o valor situa-se entre 750 e 1000 euros/m2, em 57 concelhos está entre 1000 e 1500 euros/m2 e em quatro concelhos supera mesmo os 1500 euros/m2. Lisboa encabeça a lista dos concelhos com avaliação bancária mais elevada dos alojamentos, com 1796 euros/m2, 73% acima do valor médio nacional. Vila do Bispo, com 1558 euros/m2, Lagos, com 1558 euros/m2, e Cascais, com 1532 euros/m2, são os outros concelhos com valores mais elevados das avaliações bancárias. No extremo oposto, entre os concelhos com informação disponível (238 concelhos), Sabugal, Moimenta da Beira e Belmonte apresentam os valores de avaliação bancária mais baixa, de 642, 644 e 654 euros/m2, respetivamente. O mapa mostra o valor das avaliações bancárias por concelho, sendo visível que este valor é mais elevado em toda a costa sul e sudoeste e nas áreas da Grande Lisboa e do Grande Porto (fonte: Marktest.com, Junho de 2014)