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segunda-feira, abril 26, 2010

Rendeiro recebeu €3 milhões no ano em que BPP faliu!!!

Foi no Expresso que li esta notícia absurda, da autoria dos jornalistas Anabela Campos, Isabel Vicente e João Vieira Pereira, mas que em parte mostra a realidade do país podre que ainda temos, em grande medida devido à passividade do povo que olha para tudo isto com distanciamento e como se tudo fosse...natural: "Em 2008, o Banco Privado Português (BPP) foi obrigado a pedir ao Banco de Portugal que interviesse para tentar evitar a falência. Mas o seu presidente, João Rendeiro, não careceu de qualquer ajuda — só de remunerações recebeu três milhões de euros do banco. Mas não se fica por aqui a epopeia do ex-banqueiro. No ano passado, Rendeiro teve de pagar mais de €4 milhões de impostos em falta por não ter declarado cerca de €9 milhões que recebeu do BPP. Só entre 1999 e 2008, obteve rendimentos de €12 milhões, declarando ao fisco apenas €3,2 milhões. A grande maioria deste dinheiro foi recebida através do recurso a offshores. E Rendeiro ainda alega que foi enganado pelo seu próprio banco, uma vez que entende que os valores por si recebidos deveriam ser líquidos. Por isso moveu uma acção contra o BPP... Ao Expresso, afirma que a acção judicial “é consequência do que se passou. O BPP não pagou os impostos que tinha de pagar…”. João Rendeiro quer que o banco que fundou lhe devolva os €4 milhões de impostos que foi obrigado a pagar em 2009. Em causa está um reporte entregue às Finanças pela administração que o substituiu no BPP em 2008, onde é revelado que o ex-banqueiro recebeu €12 milhões entre 1999 e 2008, e não os €3,2 milhões que havia declarado. Na acção que moveu contra o BPP, Rendeiro alega que as remunerações recebidas eram líquidas e que o imposto em falta devia ter sido pago pelo BPP. O caso BPP continua a ser rico em histórias rocambolescas que causam espanto. Entre 1999 e 2008, o Banco Privado Português (BPP) pagou €12 milhões a João Rendeiro. Só em 2008, ano em que o banco entrou em dificuldades, recebeu €3 milhões. Mas o ex-banqueiro nunca reportou tudo ao fisco. Naqueles dez anos, declarou apenas ter ganho €3,2 milhões, quatro vezes menos do que realmente recebeu. No ano passado, o Fisco descobriu o ‘lapso’ e obrigou Rendeiro a pagar mais de €4 milhões em impostos, montante que o ex-banqueiro pagou e não contestou. Agora processa o BPP, alegando que as remunerações que recebeu eram líquidas e que, por isso, o banco lhe deve os €4 milhões que foi obrigado a pagar ao fisco. Contactado pelo Expresso, João Rendeiro diz que a acção judicial “é consequência natural do que se passou. O BPP não pagou os impostos que tinha de pagar...”.
O processo
O ex-banqueiro alega no processo judicial contra o BPP, a que o Expresso teve acesso, que o rendimento que recebeu do Privado, enquanto presidente do conselho de administração, entre 1999 e 2008, referia-se a “remunerações líquidas”. Por isso, defende, que o pagamento dos encargos devidos ao Estado deveriam ter sido efectuados pelo BPP. O diferencial entre o que Rendeiro declarou às Finanças e o que a administração que o substituiu diz que o BPP lhe pagou em dez anos é considerável. Entre 1999 e 2008, de acordo com documentos que constam do processo, o somatório do montante que o ex-banqueiro declarou nas Finanças ascende a €3,2 milhões, menos €8,8 milhões do que a actual administração liderada por Adão da Fonseca reportou ao fisco. Grande parte deste montante foi pago a Rendeiro através de sociedades sediadas em paraísos fiscais (offshore). Em 2008, ano em que Rendeiro pediu ajuda ao Banco de Portugal (BdP) e os mercados financeiros entraram em hecatombe, recebeu a título de remunerações €3 milhões (segundo uma declaração de Julho de 2009 do BPP) quando havia declarado em sede de IRS apenas €616 mil. Ou seja, em 2008, Rendeiro recebeu quase tanto como em 2009 o gestor mais bem pago do PSI-20, o presidente da EDP, António Mexia (€3,1 milhões, sendo que €1,8 milhões correspondem ao prémio de três anos). Há outros exemplos onde a discrepância é grande: em 2004 declarou €291 mil, mas terá recebido €922,6 mil.
Rendeiro — arguido na investigação do Ministério Público por suspeita de ilícitos criminais como fraude fiscal, falsificação de contabilidade e branqueamento de capitais — alega, na acção que interpôs no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, que as dívidas fiscais que teve de honrar deveriam ter sido pagas pelo BPP, já que o acordo que tinha com o banco previa uma remuneração líquida. Por isso, acusa o Privado de ter violado o contrato de mandato com ele celebrado. A acção revela ainda que de acordo com os estatutos do banco, invocados por Rendeiro, a fixação das remunerações dos membros de órgãos sociais era da competência de uma comissão de vencimentos, e que essas foram fixadas como sendo “remunerações líquidas”. É ainda dito que nessa determinação foram seguidas as orientações propostas pela Heidrick & Struggles, empresa internacional de consultadoria especializada neste tipo de matérias. Aliás, esta consultora é quem tem desenhado o modelo de remuneração de várias empresas cotadas na Bolsa de Lisboa.
Pagamentos através de offshores
No processo é igualmente referido que as remunerações em causa foram pagas a João Rendeiro, quer através de transferências de contas bancárias do BPP em Portugal, quer de contas existentes no estrangeiro. Estas últimas, é explicitado na acção, através de contas de que eram titulares sociedades offshores, controladas pelo grupo, nomeadamente a Lappon Services, Jerral Services e Timdington. O pagamento das dívidas ao fisco, que obrigaram a que Rendeiro rectificasse as declarações de IRS, foi divulgado pelo próprio à Lusa no final de Julho de 2009. Na altura, o ex-presidente do BPP afirmava ter pago cerca de €3 milhões às Finanças. Fonte oficial do BPP, questionada pelo Expresso sobre a acção interposta pelo seu fundador, preferiu não comentar. O processo de Rendeiro, o principal accionista do BPP, surge numa altura em que a falência do banco já foi declarada pelo BdP, aguardando-se agora a nomeação de gestor liquidatário pelo tribunal. Aos accionistas da Privado Holding, empresa que tem 100% do banco, restam apenas agora investimentos em empresas e empreendimentos que não estavam no BPP. Estes accionistas deverão reunir em assembleia geral no final de Maio. A Privado Holding já avançou com acções contra o BdP e o Estado, responsabilizando-os pela dissolução do BPP".

domingo, abril 18, 2010

BPP: falência custa mais de 700 milhões ao Estado

Li no Publico que "a liquidação do BPP é vista pelo presidente da Privado Holding (dona do banco), Diogo Vaz Guedes, como “a pior solução de todas”, já que diz que os custos para o erário público poderão ascender a 700 milhões de euros. “É o culminar esperado desde há muito tempo, devido à inexistência de vontade política para viabilizar o banco”, reagiu à agência Lusa Diogo Vaz Guedes, depois de o supervisor bancário ter hoje anunciado que retirou a autorização para o exercício da actividade do Banco Privado Português (BPP), justificando a decisão com a “inviabilidade dos esforços de recapitalização e recuperação” do banco. Segundo o responsável, esta “é a pior solução de todas e implica que o erário público tenha que se confrontar com custos verdadeiramente loucos ao longo dos próximos anos para comportar esta situação, que custará, provavelmente, mais de 700 milhões de euros”. O presidente da Privado Holding diz que a administração da entidade que detém 100 por cento do BPP fez “tudo o que era possível para encontrar soluções para recapitalizar a instituição”, esforços que diz terem esbarrado na falta de vontade política das autoridades. A falência do BPP penaliza, de acordo com Vaz Guedes, os clientes, os accionistas e o erário público, além “da imagem internacional de Portugal, que será afectada pela falência de um banco”. O presidente frisou à Lusa que, agora, a Privado Holding “vai fazer tudo para defender os interesses dos accionistas”, sem querer especificar quais as medidas que serão tomadas. “Nestas coisas não se fala. Age-se”, sublinhou. Vaz Guedes acusou o Governo de ter actuado “ao contrário do espírito do aval de 450 milhões de euros dado ao BPP”, dizendo que “o Governo não pôs um escudo no BPP, ao contrário dos quatro mil milhões de euros que injectou no Banco Português de Negócios (BPN). Limitou-se a avalizar o empréstimo, ficando com contra garantias que não cobrem o valor do financiamento”. O Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) já foi accionado, na sequência da revogação da licença bancária do BPP hoje anunciada pelo Banco de Portugal, e irá pagar até 25 mil euros por investidor durante os próximos três meses, anunciou hoje em comunicado a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)".

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Ministro Santos ia levando dos clientes do BPP...

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Para saber mais leia aqui. De certeza quer a lei de finanças regionais não tem nada a ver com este episódio caricato que mostra que o País precisa de um ministro das finanças mais...salutar!

quarta-feira, janeiro 13, 2010

BPP: mas que lata!

João Rendeiro considera incompreensível ainda não haver uma solução para o Banco Privado Português. Num comunicado enviado às redacções, o ex-presidente e fundador do BPP critica a lentidão de várias instituições públicas como o Ministério das Finanças, Banco de Portugal e CMVM. Realmente, mais do que a lata e o atrevimento saloio, há coisas que só são possíveis neste país miserável.

quinta-feira, junho 04, 2009

"Caso BPP": Teixeira dos Santos teve sorte...

Ministro das Finanças cercado por clientes do BPP
Momentos de tensão e desespero marcaram um encontro surpresa entre clientes do BPP e o ministro das Finanças. Na agenda de Teixeira dos Santos constava uma conferência no Hotel Tivoli, a curta distância da sede do BPP, em Lisboa, onde os clientes estão em protesto há dois dias.
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Clientes do BPP passaram a noite em vigília
Os clientes do BPP mantêm-se em vigília dentro das instalações do banco em Lisboa. Foi assim durante toda a noite. Perto de uma centena de depositantes exigem ter acesso imediato ao dinheiro depositado e pedem a demissão de Adão da Fonseca, o actual responsável pela instituição. Dizem que se não houver resposta urgente do Governo entram em greve de fome até que o ministro das Finanças tome uma decisão.
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Momentos de tensão entre Teixeira dos Santos e clientes do BPP
O carro do ministro das Finanças foi cercado por clientes do BPP num hotel de Lisboa. Teixeira dos Santos acabou por sair a pé e dialogou com os clientes do BPP, explicando que não pode pôr em risco o dinheiro dos contribuintes e aconselhou os clientes a recorrerem aos accionistas do banco.
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Teixeira dos Santos fala com clientes do BPP
Após ver o carro cercado, o ministro das Finanças acabou por sair a pé pela porta da frente do hotel e dialogou com os clientes do BPP. Teixeira dos Santos explicou que não pode pôr em risco o dinheiro dos constribuintes e aconselhou os clientes a recorrerem aos accionistas do banco.
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Banca privada reticente numa solução conjunta para o BPP

terça-feira, maio 12, 2009

Finalmente o "rapaz sério" vai deixar de se fazer de vítima...

Tudo indica que os verdadeiros culpados pelo descalabro de alguns bancos portugueses, vão finalmente pagar pelos seus erros, em vez de se andarem a pavonear, a escrever livros de gestão com conselhos (!) - só em Portugal - ou a se armarem em anjinhos inocentes. Segundo o Publico, "o ex-presidente e fundador do Banco Privado Português João Rendeiro deverá ser processado por um grupo de accionistas da "holding" que detém o banco.Segundo o "Jornal de Negócios", “um grupo dos principais accionistas da dona do BPP, liderado por Stefano Saviotti, tomou a iniciativa de processar o anterior presidente da instituição por alegada burla e abuso de confiança”.
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Suspeita de fraude sobre João Rendeiro
Uma auditoria à gestão de João Rendeiro do Banco Privado Português aponta para actos dolosos e gestão ruinosa. O relatório da Deloitte revela que o fundador do banco terá pago despesas pessoais com dinheiro de uma offshore do BPP.

terça-feira, março 24, 2009

Este tipo ainda se atreve a abrir os quixos

João Rendeiro, fundador e antigo presidente do Banco Privado Português, esteve num almoço no American Club. O banqueiro falou pela primeira vez desde que o Ministério Público iniciou investigações sobre o banco, para dizer que os problemas com os depósitos estão a evoluir de forma positiva.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Banco de Portugal suspende até 2011 seis administradores do BPP...

Segundo o Publico, num texto do jornalista Eduardo Melo, "o Banco de Portugal decidiu suspender seis administradores do Banco Privado Português (BPP) até 2011 devido a “irregularidades graves” praticadas no banco antes de 2 de Dezembro de 2008, data que coincide com a nomeação de quatro administradores provisórios para o BPP.Em comunicado, o regulador da banca defende que esta é a melhor forma para a “eficaz instrução de um processo de contra-ordenação”, acrescentando que a deliberação anunciada hoje não implica nenhuma acusação ou sanção contra estes seis gestores bancários. São eles António Guichard Alves, Salvador Fezas Vital, Fernando Lima, Paulo Pereiro Lopes, Vítor Veiga Castanheira e Guilherme Portela Santos.A nota do Banco de Portugal, liderado por Vítor Constâncio, refere ainda que “foram comunicados ao Ministério Público novos indícios” e que a deliberação hoje tomada foi igualmente comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários". Aonde vão parar estas aldrabices todas com a banca da autoria de uma cambada de patifes que deviam estar todos presos em vez de andarem à solta a gastar os milhões roubados e a arrotar com a pança cheia? É nestes casos que falta a justiça popular...
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Alegadas falsificações de contas em causa no BPP
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Depositantes do BPP exigem juros em atraso