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domingo, abril 11, 2021

sexta-feira, janeiro 04, 2019

Água para consumo em Portugal é segura


De acordo com os dados de 2016 da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, disponibilizados no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest e na sua aplicação web Municípios Online, 98.7% da água em Portugal é segura para o consumo. Em 2016, a da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos realizou mais de 466 mil análises à água para consumo em todo o país.
De acordo com as estatísticas desta entidade, publicadas pelo INE e disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest e na sua aplicação web Municípios Online, 98.7% da água analisada foi considerada segura para consumo. Do total de análises realizadas, 5441 revelaram algum tipo de incumprimento, considerando os parâmetros monitorizados, o que significa que 98.68% de análises estavam conforme os parâmetros que consideram segura a água de consumo.
Analisando os dados disponíveis para os diferentes concelhos, em 43 destes a percentagem de água segura chega aos 100% e em 161 outros situa-se acima dos 99%. Em 104 concelhos a percentagem de água segura para consumo está abaixo de 99%, sendo a percentagem mais baixa de 90.5%. Lisboa, Chaves e Montalegre foram os concelhos onde se realizou o maior número de análises, com 9528, 7380 e 7369 análises respetivamente. Nestes concelhos os níveis de segurança foram de, respetivamente, 99.65%, 95.99% e 97.23%. Os concelhos de Barrancos e Castelo de Vide foram os que realizaram menos análises à qualidade da água para consumo, (99 análises). Nestes dois concelhos os níveis de qualidade foram de 97.98% e de 100%, respetivamente. Os dados estão disponíveis no sistema de geomarketing Sales Index, que a Marktest desenvolve desde 1992 e na sua aplicação web Municípios Online (Marktest.com, Janeiro de 2019)

terça-feira, maio 26, 2015

Concelhos do distrito do Porto têm a água mais cara do país

"A Associação de Defesa do Consumidor diz que tarifas da água são "incoerentes". Veja quais são os concelhos com água mais cara e mais barata. A Deco -Associação de Defesa do Consumidor afirma que as tarifas de água em Portugal são "incoerentes" e "continuam a pautar-se pela desigualdade". De acordo com a associação, que em comunicado hoje divulgado cita os resultados de um estudo publicado na revista Proteste, "de norte a sul e do litoral para o interior, os tarifários continuam a pautar-se pela desigualdade". "Entre os 10 municípios com fatura mais alta, seis são do distrito do Porto", adianta a Deco. De acordo com o documento, os dez preços mais altos estão na Trofa (492,92 euros), Santo Tirso (431,20), Paços de Ferreira (420,60), Aveiro (413,69), Torres Vedras (412,74), Vila do Conde (410,83), Covilhã (406,08), Gondomar (403,32), Paredes (400,42) e Alenquer (399,64). Já os mais baratos estavam em Belmonte (54,72 euros), Barrancos (76,50), Mora (81), Alcácer do Sal (83,40), Foz Coa (88,20) e Moura (91,20). Os concelhos de Lisboa e Porto, com uma conta anual de 243 euros, ficam de fora de ambas as listas. O estudo da Proteste analisou cerca de 450 tarifários aplicados ao consumidor final, em 150 municípios, incluindo as tarifas de abastecimento, saneamento e resíduos sólidos urbanos em abril de 2015. Já os municípios de Aveiro, Espinho, Oliveira do Bairro e Vila do Conde são acusados pela Deco de não aplicarem tarifário social, enquanto Covilhã, Espinho, Mafra, Paredes e Vila do Conde "ignoram a tarifa para famílias numerosas". "Passados seis anos sobre a recomendação da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos nesta matéria, existem ainda muitas entidades gestoras que não a cumprem", avisa a associação. Por outro lado, uma vez que se espera a aprovação da agregação dos sistemas multimunicipais em alta (captação e tratamento assegurados pelas entidades gestoras), a Deco acrescenta que "encara com apreensão o efeito no preço final dos serviços de água e saneamento". "A situação é pouco clara para o consumidor", sublinha a associação, questionando qual é a garantia dada pelo Governo e autarquias para a harmonização de tarifas e para a acessibilidade económica destes serviços" (fonte: DN de Lisboa)

sexta-feira, abril 10, 2015

Portugal desperdiça diariamente 426 milhões de litros de água



Os números podem causar alguma apreensão. Portugal desperdiça diariamente 426 milhões de litros de água. As vias são várias como os sistemas de rega ou o consumo doméstico. O Dia Mundial da Água já vem de 1993 e este ano é dedicado ao desenvolvimento sustentável.

sábado, outubro 04, 2014

Preço da água: Onde vai subir e descer?

A reestruturação do sector que o Governo está a levar a cabo vai criar apenas cinco sistemas em vez dos atuais 19 e a convergência tarifária vai dar espaço a que os preços desçam no interior e subam no litoral (Dinheiro Vivo)

quinta-feira, outubro 02, 2014

Factura da água: quem paga mais e quem paga menos

fonte: Público

Litoral vai suportar descida do preço da água no interior

Segundo o Público, num texto dos jornalistas ANA BRITO e RICARDO GARCIA, "se vive no litoral, vai pagar mais pela água. Se vive no interior, vai pagar menos. Em termos simples deverá ser desta forma que os cidadãos sentirão a reestruturação do sector das águas, cujos contornos foram revelados nesta terça-feira pelo Governo. Mas a simplicidade é apenas aparente e há muitos pontos de interrogação no ar. A ideia do Governo é fundir em apenas cinco os 19 sistemas multimunicipais de abastecimento de água e de saneamento que hoje são geridos por empresas detidas pela holding estatal Águas de Portugal (AdP) e pelos municípios. São sistemas “em alta”, ou seja, que captam a água, tratam-na e vendem-na para os municípios"

segunda-feira, setembro 29, 2014

Saiba as cidades onde a água é boa e onde é má

Há 82 concelhos de Portugal continental que apresentam uma qualidade da água abaixo da média, apesar de o indicador ‘água segura na torneira do consumidor’ ter ultrapassado, no ano passado e pela 2.ª vez consecutiva, os 98%, segundo o relatório ‘Qualidade da água para consumo humano em Portugal - 2013’, da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (fonte: Correio da Manhã)

terça-feira, maio 13, 2014

Opinião: "Lo que vale el agua"



“Vecinos de El Puerto de Santa María, en Cádiz, llevan más de una semana encerrados en el Ayuntamiento para evitar la privatización de la empresa municipal de gestión del agua. Alcázar de San Juan (Ciudad Real), inició ayer una polémica consulta ciudadana: ¿debe una empresa entrar en el accionariado de la compañía de aguas? En Bruselas, la Comisión Europea acaba de pronunciarse sobre la primera iniciativa popular ciudadana, respaldada por 1,9 millones de firmas. ¿Su objeto? Garantizar el acceso al agua. Cada día que pasa crece la concienciación ciudadana en torno a la necesidad de cuidar la gestión de un bien esencial para la vida. Una inquietud compartida por muchos expertos, que coinciden en que el llamado problema del agua a menudo no está provocado tanto por la escasez como por la (mala) gestión.
“Hay países como Ecuador o Brasil con mucha agua y poco acceso a ella. Es un problema de gobernanza”, opina Nuria Hernández, economista de la Fundación Nueva Cultura del Agua. Para Antonio Embid, catedrático de Derecho Administrativo de la Universidad de Zaragoza, el principal reto que tenemos por delante es la superpoblación del planeta. “La ONU acaba de revisar sus previsiones. Y ya no son que en el año 2050 habrá 9.000 millones de personas, sino 9.500 millones. En virtud de progresos de los que no tenemos que avergonzarnos, sino justamente lo contrario, el consumo de agua es ahora de 900 metros cúbicos anuales per cápita, cuando a comienzos del siglo XX eran solo 300. Y bendito aumento, porque significa salud e higiene”, añade. “El problema es que las poblaciones crecen muy rápido y las soluciones no van al compás”, coincide Enrique Cabrera, catedrático de Mecánica de Fluidos de la Universidad Politécnica de Valencia.
Los expertos, reunidos en un debate en torno a la gestión del agua organizado por la Fundación Botín y el diario EL PAÍS, se muestran sin embargo convencidos de que la mayor concienciación social y política en torno a este tema, sumada a los avances provistos por la tecnología, permitirán aportar soluciones que garanticen el acceso al agua y al saneamiento de un número creciente de personas. Para Asunción Martínez, directora de Concesiones de la empresa de aguas Agbar, “se trata de un tema de gobernanza del agua". "Lo que tenemos que racionalizar la demanda, evitar que los países o zonas que tienen mucha agua la derrochen y conseguir que la oferta del agua sea óptima”. La buena noticia, señala, “es que ya está en la agenda de los gobiernos. Los Objetivos del Milenio de la ONU incluyen la sostenibilidad del medio ambiente. Se ponen objetivos claros de reducir la ingente cantidad de personas sin acceso a fuentes de agua segura, 900 millones, y 2.500 sin acceso a saneamiento en condiciones".
Mientras millones de personas siguen sin tener garantizado el suministro de agua y saneamiento en los países más pobres, en las naciones desarrolladas se intensifica el debate sobre si el agua, reconocida por la ONU como un elemento esencial para los derechos humanos, puede o no ser tratada como una “mercancía”. Los expertos coinciden en general en que es un derecho que debe estar garantizado. El debate surge cuando se analiza quién, cómo y cuánto debe pagar por ella.
Los ciudadanos sabemos lo que cuesta. Lo vemos en la factura que nos llega a casa. Lo que no está tan claro es que seamos conscientes de su valor. Ni de los costes que se generan durante la gestión de este recurso. Costes que se prevé que se incrementen en los próximos años, para hacer frente a crecientes gastos de modernización y mantenimiento.
En España, hay casi tantas gestiones del agua como municipios. Cada ayuntamiento decide quién y cómo lleva el agua potable hasta los ciudadanos. Al no existir un regulador único que supervise la gestión , los sistemas son opacos y se desconoce lo que cuesta realmente el tratamiento, abastecimiento, reutilización y depuración. Lo cierto es que se pagan precios muy inferiores a los de otros países europeos con recursos hídricos muy superiores. Y sin embargo ello no ha impedido que con la crisis empiece a hablarse de la llamada pobreza hídrica, que es la que azota a aquellos que pierden el acceso al agua por no poder pagar la factura. Según la Asociación Española de Operadores Públicos de Abastecimiento y Saneamiento (Aeopas), los cortes de agua por impago ascienden ya a 300.000 al año.
La situación para muchas familias puede agravarse si el precio continúa subiendo. Algo que parece ineludible, dado que las infraestructuras se han estado construyendo con dinero europeo que va a dejar de llegar. Es decir, que para financiar las inversiones futuras habrá que subir los recibos. Y ello reavivará sin duda el debate sobre si debe garantizarse el acceso subvencionado o gratuito a un mínimo de agua básico (Naciones Unidas calcula al menos 40 litros por persona).
“Esto no era un problema hasta que llegó esta crisis tan brutal, porque el agua es barata en España. Pagamos 1,27 euros por metro cúbico”, señala Hernández. “El problema es que no existe un regulador general de los servicios de abastecimiento y saneamiento”. En su opinión, “el servicio del agua nunca debería ser gratis. Para nadie, porque cuesta. Lo que sí hay que garantizar es que nadie se quede sin él por no poder pagarlo. Habría que definir cuál es ese mínimo vital elemental, si 80, 90 litros... Pero creo que sí hay consenso en que habría que garantizarlo y regularlo a nivel nacional”, añade.
Hernández considera que “no hay que olvidar que la agricultura es la gran subvencionada. Consume el 80% y paga el 15%, siendo generosos, de llevar el agua. Y aquí no hablamos de derecho humano, sino de un uso económico del agua”. Para Enrique Cabrera la respuesta al problema que se plantea tiene que ser global y no compartimentado en agricultura o agua urbana. “Hay que hacer una gestión integrada de toda el agua”, resume. Y para ello es básico contar con recursos. “Hay unas inversiones que tienen unos plazos de amortización. En muchos ayuntamientos se quejan de que no tienen dinero para nuevas tuberías. Recaudan menos de lo que gastan. Al final, es un problema de ingresos”, asegura.
El experto alerta de que muchas infraestructuras necesitan ser renovadas o sustituidas. Antonio Embid coincide en que esto supondrá “un problema fundamental”: “Las depuradoras que teníamos nos las ha construido, entre comillas, Europa. Las nuevas tendremos que construirlas nosotros pero con unas tarifas de un impuesto que se han calculado exclusivamente para los gastos de conservación y mantenimiento, no para los gastos de inversión. Eso es una bomba. La vaca no ha dado para más”.
No se trata de inversiones indeterminadas, de amenazas lejanas. Los planes de cuenca que el Gobierno está aprobando —el último, el del río Ebro— recogen con precisión millones de euros en inversiones (en depuración, en reutilización…) para los próximos años. “Son una necesidad, están ahí, y eso quiere decir que al final tendrán que pagarse, de una forma u otra, bien sea a través de impuestos estatales o locales”, alerta Asunción Martínez.
Según Cabrera, “habrá que ver si se subsidian, si se paga vía impuestos generales del Estado (IRPF, IVA…), o si se pone en tarifa, para que pague directamente el usuario. ¿Qué es mejor? A mi entender, que lo pague el usuario, porque así sabe lo que cuesta el servicio y se gestionará mejor”.
La Comisión Europea dio un aviso a España en 2012 cuando comprobó que las costosas plantas desaladoras que había financiado con cargo al erario europeo (unos 1.500 millones de euros) no funcionaban ni al 20% de su capacidad. Le recordó el enorme contrasentido que supone ser uno de los países con mayor estrés hídrico de Europa y a la vez tener las tarifas de agua más bajas. Hernández, de la Fundación Nueva Cultura del Agua, lamenta que todavía perviva "una cultura de grandes infraestructuras subvencionadas por el sector público”. A cualquier problema, inundaciones, sequías, regadíos ineficientes, se aplica la misma respuesta: gran infraestructura, critica. “Cuando una y otra vez vemos que no es la solución”. Un ejemplo son los llamados filtros verdes para la depuración de aguas residuales. “Más baratos, flexibles y sencillos”, dice Hernández, “pero resulta que las diputaciones y las confederaciones no saben gestionar estos contratos porque no son hormigón”.
Mientras, arrecia el debate sobre si el agua debe ser o no gestionada por empresas privadas. En los últimos 15 años decenas de ciudades han revertido las concesiones privadas y han devuelto la gestión a manos públicas. Entre ellas París —a la postre sede de las dos grandes multinacionales del agua, Veolia y Suez— y Berlín. El 50% del abastecimiento está en España en manos privadas, básicamente en las de dos empresas, Agbar y FCC. En Europa el porcentaje es del 30%, en el mundo, el 10%.
Nuria Hernández asegura que la Fundación ha cambiado su parecer sobre este tema en los últimos años: de creer que lo importante es que la gestión sea eficaz y eficiente, a defender una gestión totalmente pública. Y explica por qué: "En España la privatización de los servicios no responde, en la mayoría de los casos, a una elección a favor de la mejor gestión, con un análisis riguroso que permita saber si será más barata y más eficiente. Se trata de quitarse un problema de en medio y conseguir un ingreso por la concesión", asegura. Lo complementa con un dato: antes de la crisis el 33% de las concesiones estaban en manos privadas; en estos cuatro años el porcentaje ha subido alrededor de 20 puntos. "Con la privatización se pierde información y democracia", asegura.
"Soy todo dudas", comenta al respecto Embid. "He visto los procesos de privatización en Sudamérica de los años 80, fracasados todos ellos. Ahora se están remunicipalizando. Lo que me importa es la eficacia en la gestión. No creo que sea un tema de democracia ni de derechos humanos. El derecho humano consistirá en los 30, 40 o 50 litros que se reconozcan. Pero no el suministro de agua que se hace a las empresas o el riego de los jardines. El derecho humano es lo que es, y es una cosa muy concreta", señala. "Por mi experiencia, el problema de la privatización es cómo se hace, qué tipo de contratos se han firmado, sobre todo en Latinoamérica; con qué falta absoluta de controles se ha entregado la gestión de aguas en ciudades como Buenos Aires y otras, a manos de la empresa que ha llegado. Pero creo que es perfectamente posible hacer una privatización todas las garantías para el ayuntamiento y los ciudadanos" (texto da jornalista ELENA G. SEVILLANO, El Pais, com a devida vénia)

Radiografia da água no mundo

fonte: El Pais

sábado, março 22, 2014

Água potável não chega a 768 milhões de pessoas

Os dados constam do último relatório da ONU sobre a água. O problema é agravado pelo facto de essas pessoas serem praticamente as mesmas que não têm acesso a condições de saneamento ou a energia elétrica. A seca diminui a produção elétrica e a falta de energia também diminui a possibilidade de irrigação


quarta-feira, outubro 10, 2012

Custo da água triplica nalguns concelhos nos últimos dois anos

A fatura da água chegou a triplicar nalguns concelhos nos últimos dois anos. Há uma diferença de 190 euros anuais entre o concelho onde se paga mais e o que se paga menos

sábado, abril 02, 2011

Más de mil millones de personas vivirán con escasez de agua en las ciudades en 2050

Escreve o El Pais que "las ciudades de los países en desarrollo tendrán unos 3.000 millones de personas más en 2050 que ahora y de ellos, mil millones sufrirán escasez de agua, según una investigación que ha combinado los modelos de proyección de cambio climático con los demográficos. Los investigadores (estadounidenses) afirman que actualmente unos 150 millones de personas ya viven en ciudades donde sufren escasez de agua de forma permanente (menos de cien litros diarios por persona) y muchos más, unos 890 millones sufren esa escasez estacionalmente, por lo menos durante un mes al año. La presión demográfica será la principal responsable del aumento de la presión hídrica sobre la población a mediados de este siglo, pero también el cambio climático influirá negativamente, según se aprecia en los datos globales, aunque unas regiones resultarán más húmedas que ahora y otras más secas. Sólo el cambio del clima provocará escasez de agua en cien millones más de personas. Los investigadores, de varias instituciones y universidades estadounidenses y liderados por Robert I. McDonald (The Nature Conservancy), explican que no han abordado en este trabajo el problema de la calidad del agua dulce en las ciudades ni de las infraestructuras necesarias para garantizar su suministro. Tampoco se extienden sobre los impactos ecológicos de la presión hídrica, pero recuerdan que tendrá efectos negativos en especies de agua dulce, por ejemplo en los ríos de India, donde el proceso de urbanización es muy rápido y el nivel de endemismo de los peces es notable. Ellos han publicado los resultados de la investigación en el último número de la revista Proceedings, de la Academia Nacional de Ciencias (EE UU). El estudio se ha hecho combinando modelos de crecimiento demográfico, según varios escenarios de futuro, con proyecciones de cambio climático, para estimar la disponibilidad de agua por persona en las grandes urbes (más de 100.000 habitantes) de los países en desarrollo. En el año 2000 vivían en estas ciudades 1.200 millones de personas en total, el 60% de la población urbana de esos países. En 2050, habrá aumentado al 74%. Los cien litros de agua diarios por persona que definen el límite de escasez, se consideran necesarios para una vida confortable, incluida el agua de beber y la necesaria para la higiene personal y la limpieza. En el estudio se ha tenido en cuenta también la disponibilidad de agua en un radio de cien kilómetros de las ciudades, lo que atenúa la presión, pero exige planificar el transporte y suministro con infraestructuras adecuadas. Al considerar esta disponibilidad del entorno, el número de afectados por la escasez a mediados de siglo se reduce a 145 millones. En cuando a la escasez estacional, en 2050 serán 3.100 millones de habitantes de las ciudades, y 1.300 millones contando la disponibilidad en el radio de cien kilómetros. "El cambio climático y los cambios en el uso de al tierra incrementará más aún el número de afectados por escasez de agua en las ciudades ", escriben McDonald y sus colegas. La escasez hídrica permanente se concentra generalmente en las ciudades de Oriente Medio y el norte de África, mientras que la escasez estacional es mucho más amplia geográficamente, afectando a todos los continentes y en diferentes condiciones climáticas. "La rápida urbanización en China e India provocará un número grande de ciudades con escasez estacional en 2050", afirman los investigadores. En cuanto a los efectos ecológicos, es difícil predecir cuántas especies estarán en peligro por la presión hídrica creciente en las ciudades, tanto porque no se conoce bien la relación actual entre utilización urbana de las aguas y el peligro de las especies como por la falta de datos sobre la situación actual de riesgo de muchas de ellas. Una excepción es la cuenca mediterránea, sobre la que se han hecho algunos estudios que han contabilizado hasta 253 especies endémicas de peces, más de la mitad de las cuales (56%) están críticamente amenazadas, en peligro o son vulnerables, debido, en parte a los impactos negativos de la excesiva urbanización en el Mediterráneo. McDonald y sus colegas recomiendan la planificación de infraestructuras ante este gran reto de la escasez del agua en las próximas décadas. También recuerdan que la agricultura es el mayor consumidor de agua dulce en el planeta y que cualquier mejora en la eficiencia puede suponer un ahorro importante".