domingo, junho 08, 2025

Sondagem: Sim ao voto eletrónico (79%), não ao voto aos 16 anos (81%)

Quase oito em cada dez portugueses (79%) concordam com uma alteração constitucional que permita introduzir o voto eletrónico e por correspondência, de acordo com uma sondagem da Pitagórica para o JN e a TSF. A mesma proporção (81%) rejeita, no entanto, que o direito de voto seja alargado até aos 16 anos de idade. Ainda que uma maioria de portugueses (51%) esteja contra a abertura de um processo de revisão constitucional, quando lhes é perguntado sobre a possibilidade de introduzir na Constituição a possibilidade de votar de forma eletrónica e por correspondência, o apoio é quase unânime (só 15% discordam). Na análise aos diferentes segmentos da amostra, essa vontade de facilitar a votação é particularmente elevada entre os eleitores com 35 a 54 anos (85%), os que residem na Região Norte (84%) e os que votaram na AD (86%), no Chega e no Livre (83% em ambos os casos) nas últimas eleições legislativas. Ainda que de forma bastante minoritária, nota-se maior resistência ao voto eletrónico entre os mais jovens (24% contra), os eleitores da Iniciativa Liberal (23%) e os que têm menores rendimentos (20%).

No que diz respeito à antecipação da idade de votar para os 16 anos (que alguns países europeus já experimentaram), a rejeição é quase total: 81% discordam e apenas 15% concordam. Entre os que estão contra a possibilidade de fazer essa alteração constitucional, destacam-se os que têm 35 a 54 anos (90%), os que têm maiores rendimentos (85%) e, finalmente, os eleitores do Livre (90%) e da IL (88%) (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

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