O diploma da autoria do CDS propondo uma redução das verbas do chamado jackpot, foi aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa da Madeira na generalidade, baixando à Comissão Especializada - o diploma não tinha processo de urgência requerido pelos autores - para que sejam feitas alterações na especialidade e regresse ao plenário esta semana (5ª feira) para a votação final global.
Ninguém discute a necessidade de serem reduzidas as transferências financeiras para os partidos, mesmo que se possa interrogar as pessoas e tentar saber se, para elas e para a própria democracia, é mais importante ter partidos falidos ou financiados por grupos empresariais económicos que se escondem nas catacumbas dos regimes políticos, ou ter partidos, mesmo que financiados pelo estado - com a racionalidade que a situação exige, é certo, o que não terá existido na Madeira.
Reafirmo que no caso do PSD da Madeira uma redução de 20% do jackpot imposta abruptamente será catastrófica para a organização e a logística do partido, cenário que confirmei hoje junto de quem é conhecedor - eu não sou - da realidade financeira partidária. Não sou apologista da manutenção das transferências financeiras aos valores actuais. Nada disso. Aceito sem discussão que tínhamos que alterar os montantes do chamado "jackpot" para valores mais consentâneos com a realidade. O problema é saber como compatibilizo esta opinião pessoal, claramente alinhada com as propostas hoje discutidas no parlamento regional, com as consequências que daí resultarão para os partidos, especialmente para o PSD da Madeira. Contudo não voltarei a abordar o tema, até porque se trata de matéria reservada aos novos dirigentes do PSD regional.
Ninguém discute a necessidade de serem reduzidas as transferências financeiras para os partidos, mesmo que se possa interrogar as pessoas e tentar saber se, para elas e para a própria democracia, é mais importante ter partidos falidos ou financiados por grupos empresariais económicos que se escondem nas catacumbas dos regimes políticos, ou ter partidos, mesmo que financiados pelo estado - com a racionalidade que a situação exige, é certo, o que não terá existido na Madeira.
Reafirmo que no caso do PSD da Madeira uma redução de 20% do jackpot imposta abruptamente será catastrófica para a organização e a logística do partido, cenário que confirmei hoje junto de quem é conhecedor - eu não sou - da realidade financeira partidária. Não sou apologista da manutenção das transferências financeiras aos valores actuais. Nada disso. Aceito sem discussão que tínhamos que alterar os montantes do chamado "jackpot" para valores mais consentâneos com a realidade. O problema é saber como compatibilizo esta opinião pessoal, claramente alinhada com as propostas hoje discutidas no parlamento regional, com as consequências que daí resultarão para os partidos, especialmente para o PSD da Madeira. Contudo não voltarei a abordar o tema, até porque se trata de matéria reservada aos novos dirigentes do PSD regional.
