Noticia o Jornal I que "a próxima luta dos sindicatos dos professores já está definida. Tanto a Federação Nacional de Educação como a Federação Nacional dos Professores exigem que o governo lance um novo concurso em 2011 para integrar nos quadros todos os docentes que trabalham em regime precário. A exigência surge após o Ministério da Educação ter divulgado na terça-feira a lista dos professores que este ano lectivo foram colocados nas escolas públicas, deixando de fora cerca de 30 mil docentes.São cerca de 19 mil professores que foram contratados este ano lectivo. As contas feitas pelos sindicatos mostram que mais de metade dos docentes colocados nos estabelecimentos de ensino públicos (10 976) renovou o contrato de trabalho em vez de integrar os quadros da função pública. E isso só pode significar, segundo a Federação Nacional dos Professores, que os agrupamentos escolares têm os seus quadros "desajustados", alerta o dirigente da Fenprof Mário Nogueira.Mais de dez mil docentes com contratos renovados e ainda outros 8500 professores contratados para dar aulas pela primeira vez é para João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação, um número "excessivo" de profissionais a trabalhar em regime precário: "É uma situação inaceitável visto que são professores imprescindíveis para garantir o funcionamento do sistema, logo devem ser integrados nos quadros."A abertura dos quadros em 2011 é aliás uma medida considerada urgente por todos os partidos políticos, incluindo o PS. Actualmente, são cerca de 120 mil os docentes que integram a função pública mas, nos últimos quatros anos, o Ministério da Educação perdeu cerca de 20 mil professores. A decisão de lançar novo concurso, porém, está nas mãos do Ministério das Finanças, que ainda não deu qualquer sinal sobre esta matéria. "Pelo menos 10 mil professores viram os seus contratos renovados, alguns com cinco ou seis anos de serviço. São docentes que vivem uma situação de precariedade que não se justifica", rematou o dirigente da FNE". Um facilitismo de propostas que me faz lembrar o comportamento de alguns partidos do "contra" na Região...
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