Segundo a jornalista do Publico, Luísa Pinto, “durante o ano de 2009 houve uma média de 12 empresas por dia que, em tribunal, apresentavam um plano de insolvência ou viam a sua falência decretada. E uma delas fazia-o em Braga, o distrito que, segundo a Coface, a empresa que monitoriza as acções e decisões de insolvência das empresas, de acordo com os anúncios que são publicados em Diário da República, foi aquele onde houve maior taxa de incidência de falências em todo o país. Quase duas, em cada cem das que existem, já que a taxa de incidência de acções de insolvência foi de 1,8 por cento - muito acima da média nacional, que se ficou pelo 0,8 por cento. A crise económica trouxe problemas a 365 empresas de Braga, e a 4450 empresas de todo o país. A Coface apurou um aumento de 49 por cento nas empresas que viram o fim da sua actividade declarada em Portugal, e voltou a apontar os sectores do têxtil e do vestuário. "Nada que supreenda. Porque se trata de um sector que ainda não se conseguiu reorganizar e onde subsistem muitas empresas que não alteraram a sua estratégia para modelos de negócio assentes em criação de valor", analisa o presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão, João Duque. O que surpreendeu este professor universitário, no estudo da Coface, foi que apenas o sector do têxtil e do vestuário é que aparece pintado a vermelho por ter havido um maior numero de insolvências e falências declaradas do que novas constituições de empresas”. Aos mais interessados leia aqui o documento da COFACE sobre este tema.
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