"Começo a temer pelo grau de sanidade mental, por parte de certas pessoas que são ouvidas para efeito de formação da Opinião Pública. Já não são poucas as vezes que se diz, sobretudo em televisão, que não se deve fazer uma revisão constitucional, dada a situação em que o País se encontra!...
Há qualquer coisa a não regular bem, nas cabeças dos que tal afirmam... É que se Portugal está na situação que se vê e sente, é porque o ordenamento jurídico existente se revela INADEQUADO.É ridículo dizer que um ordenamento jurídico que se revela INADEQUADO, pode recuperar Portugal!
É inadmissível alguém querer ocultar que na base desta ordem jurídica, comprovada incapaz, estão normas constitucionais que têm de ser alteradas, para permitir uma nova ordem jurídica que sirva os Portugueses. Normas constitucionais, das quais as leis tontas são mero desenvolvimento.
A Constituição é um instrumento para concretizar o Bem Comum dos Portugueses. Os Portugueses não são um instrumento da Constituição. Então, porquê esta gente não querer que a Assembleia da República use os poderes de revisão constitucional, que tem na nova legislatura?...
Uns, porque são religiosamente dogmáticos em relação à Constituição, militando num situacionismo podre que prefere sacrificar os Portugueses a este sistema politico, a ter que mudá-lo. Outros, saudosistas e incultos porque se sentem papás ou mamãs desta coisa que constitucionalmente aturamos, não querendo reconhecer os erros que cometeram e atrevendo-se a subordinar o Portugal do fim do primeiro decénio do século XXI, a concepções ultrapassadas, ou mesmo idiotas, dos anos setenta do século XX. É preciso a Pátria se libertar desta gente!" (crónica de Alberto João Jardim na TVI24, esta semana)
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