sexta-feira, setembro 18, 2009

Televisão: Pivots agressivos

Li no Expresso que, "goste-se ou não, o estilo agressivo de Manuela Moura Guedes marcou o jornalismo televisivo nacional. No entanto, Manuela está longe de ser a única a discutir com os entrevistados, há jornalistas televisivos lá fora que são fogo: Veja os vídeos com entrevistas quentes de Jeremy Paxman, Billy O' Reilly e Keith Olbermann. Manuela Moura Guedes cumpre à risca o ditado popular de que "não se pode agradar a gregos e a troianos". Uns adoram-na, outros detestam-na. Foi precisamente este amor e ódio que a levaram a liderar as noites de sexta-feira à noite na televisão.No entanto, numa coisa toda a gente concorda: não há outra igual. Se por cá o estilo é único há mais pivots agressivos. Um dos mais conceituados dentro do estilo é o britânico Jeremy Paxman. Conhecido por não dar hipótese aos entrevistados, Jeremy tem uma marca característica, faz as vezes que forem necessárias a mesma pergunta até obter uma resposta".
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E já o fez ao ao antigo primeiro-ministro, Tony Blair, quando confrontou o ex-líder trabalhista sobre a quantidade de imigrantes ilegais no Reino Unido


Nos EUA, onde a imprensa costumar apoiar candidatos e facções políticas, há vários pivots que são, ao mesmo tempo, comentadores políticos. Do lado da direita há Billy O' Reilly, apresentador do programa "The O'Reilly Factor", na Fox News, já chegou a chamar lunática a uma entrevistada.

A opinião sobre o nascimento dos oito gémeos de Nadya Suleman levou-o aos gritos em pleno estúdio.
Mas as explosões de raiva e ódio não acontecem só à direita. Keith Olbermann, um conhecido apresentador e jornalista de esquerda, já chamou fascista a Rumsfeld em directo na tv.

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