Segundo o Sol, “o eurodeputado António Marinho
Pinto considera “vergonhoso” que tenha um salário de 17 mil euros por mês, mas
porque “é pobre” e “tem uma filha no estrangeiro” não tenciona prescindir do
dinheiro. Desiludido com a Europa, afirma que o caso mais “vergonhoso é a
remuneração auferida pelos eurodeputados, que pode chegar aos 17 mil euros por
mês”, muito acima “da média salarial dos cidadãos representados” em países como
Portugal ou alguns estados de Leste. Contudo não pretende seguir o exemplo de
eurodeputados (como aconteceu com Rui Tavares) de prescindir do salário,
nomeadamente a favor do partido. “Não sou a favor da caridadezinha, tenho os
meus gestos de solidariedade, mas nunca os divulguei, nem o farei”. Além do
mais, o dinheiro faz-lhe falta: “Eu sou pobre, preciso do dinheiro, tenho uma
filha no estrangeiro”. Três meses depois de ser eleito, pelo Movimento Partido
da Terra (MPT), o ex-bastonário da Ordem dos Advogados anuncia ao JN que
abandonará o Parlamento Europeu daqui a um ano para se candidatar às
legislativas de 2015. Faz mais “falta para resolver os problemas políticos dos
portugueses” na Assembleia da República”, explica. De seguida, informa ainda,
entrará na corrida para tentar ser Presidente da República”