"No dia seguinte à demissão de Vítor Gaspar, Braga de Macedo disse numa conferência que isso era uma não notícia, pois nada mudaria na política financeira do Governo pela simples razão de que não era possível mudar a política financeira do Governo. Nada mudou de facto. Excepto uma coisa: saber qual vai ser a política financeira do Governo. Gaspar era previsível porque era um ortodoxo. Portas é imprevisível porque é um paradoxo. Passos é imperceptível porque está um coxo. Sem Relvas e sem Gaspar, o primeiro-ministro ficou manco" - , Pedro Santos Guerreiro, Jornal de Negócios