Segundo a edição online do DN do Funchal, "o agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) atropelado sexta-feira à noite no decorrer de uma 'operação stop' na zona da Eira do Serrado, corre o risco de ficar paraplégico devido aos graves ferimentos que sofreu na coluna. Nélio Alves, de 36 anos, continua internado no Hospital Dr. Nélio Mendonça, a recuperar dos ferimentos. O estado é estável, mas as mazelas sofridas inspiram muitos cuidados. Uma das pernas, que ficou presa no rodado da motorizada, sofreu esfacelamentos estando a equipa médica hospitalar a tentar evitar a amputação. A vítima, pai de dois filhos, um de sete anos e outro com poucos meses de vida, sofreu múltiplas fracturas pelo corpo, algumas expostas, provocadas pelo atropelamento ocorrido por volta das 20 horas de sexta-feira". Li no blogue do Luís Calisto que este caso pode estar associado à criminalidade no Curral das Freiras (será mesmo?) e ao facto daquela freguesia ser cada vez mais um lugar perigoso onde a própria autoridade tem dificuldade em entrar e em se afirmar. O que nos faltava era que esta terra, já com tantos problemas, tivesse ainda que enfrentar situações de excepção ou tolerasse o aparecimento do que poderíamos designar, ressalvando as diferenças e proporções, de "favelas" com donos e regras própria. Intolerável.
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