Escreve o Correio da Manhã, num texto do jornalista Paulo Pinto Mascarenhas que “se as presidenciais de 2016 já agitam o centro e a direita, como o Correio Indiscreto tinha anunciado em Outubro de 2011, à esquerda também se começam a alinhar os principais candidatos. O antigo primeiro-ministro António Guterres tem um lugar destacado nas preferências da actual liderança do PS. Apesar de o alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados continuar a dizer que Belém não está no seu horizonte, António José Seguro e a direcção socialista acreditam que, "a seu tempo e na altura certa", Guterres acabará por se candidatar. Segundo fontes bem informadas, se Guterres decidir candidatar-se, terá o apoio oficial do PS de Seguro. Caso contrário, a vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS é a preferida. Como diz a brincar uma fonte socialista, "o nome e o apelido de Maria de Belém já indicam uma certa predisposição para o cargo". A ministra da Saúde do XIII Governo Constitucional e também ministra para a Igualdade no XIV Governo, ambos presididos por António Guterres, será sempre, porém, uma carta de recurso nesta corrida ao Palácio de Belém. Quem se mantém activo e atento às movimentações é o chamado ‘grupo de Ferro Rodrigues’. O antigo líder do PS tem sido convencido a manter as suas aspirações à Presidência da República. José Sócrates, a olhar de Paris, como António Costa, em Lisboa, são outros dois nomes a considerar, mas desta vez numa solução imposta pelo núcleo socrático. Ou seja, num cenário pós-Seguro. Diz-se aliás que Costa tem vindo a preparar uma candidatura, mas à liderança do PS, a arrancar mais lá para o Verão. Nesse caso, o ticket poderá ser António Costa-José Sócrates, com este último a reaparecer como candidato presidencial”.
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