sábado, setembro 03, 2011

Conselho Regional do PSD da Madeira: conclusões

"1. O Partido Social Democrata agradece aos Madeirenses e aos Portossantenses, a enorme participação, maior de sempre, quer na Festa da Autonomia e da Liberdade, na Herdade do Chão da Lagoa, quer no Comício realizado em Porto Santo. Felicita todos os responsáveis pela sua organização, quer no terreno, quer em todas as Freguesias. Sobretudo regozija-se com o grande testemunho de unidade e de confiança nas Causas da Autonomia e da Social Democracia. A fantástica mobilização verificada, fundamenta a esperança num bom resultado nas eleições de 9 de Outubro, que serão decididas entre o PSD e o poder económico inglês, aliado à maçonaria e a uma burguesia rica mascarada de esquerda, e que têm como suas marionetes os oito partidos da oposição, que eles pretendem juntar da extrema-direita aos comunistas numa coligação presidida por um socialista. Porque, na Madeira, os Governos do Partido Social Democrata sempre deram provas de visão política, fazendo tudo enquanto era possível e alertando desde há muitos anos contra o estado a que Portugal chegou, apesar de a oposição o contrariar. Porque, na Madeira, os Governos do Partido Social Democrata sempre deram provas de firmeza e de eficiência em todos os momentos difíceis que o Povo Madeirense infelizmente teve de suportar, bem como sempre demonstraram capacidade negocial. Assim, é legítimo confiar na inteligência e na honestidade do eleitorado da Madeira e do Porto Santo, o qual certamente constata que, apesar das enormes dificuldades do tempo presente e por causa delas, um Governo Regional presidido por Alberto João Jardim, constitui a melhor solução para o Povo Madeirense, e não uma salada ilógica dos outros partidos, presidida por um traidor à sua terra.
2. Nesta lógica, o Conselho ratificou a lista de candidatos sociais-democratas à Assembleia Legislativa da Madeira, aprovada pela Comissão Política Regional no uso das suas competências estatutárias.
4. O Conselho Regional da Madeira continua a afirmar não existirem condições de imparcialidade para as eleições de 9 de Outubro. Quer por parte da comissão nacional de eleições que antidemocraticamente mantém um delegado objecto de um voto negativo do Parlamento da Região Autónoma e que continua a reboque da oposição. Quer por parte da RTP/RDP locais ainda sob controlo socialista. Quer por parte de várias entidades civis sob tutela do Estado central que, através de abuso de poder, procuram interferir com parcialidade no processo eleitoral. O Partido Social Democrata da Madeira protesta veementemente pelo facto de Órgãos chamados “de soberania”, apesar de alertados a tempo sobre a previsão fundamentada destas anormalidades, não terem concretizado a intervenção que constitucionalmente lhes é exigida, o que é sinal de laxismo preocupante.
5. Nesta lastimável conjuntura, o Partido Social Democrata recusa-se a participar numa palhaçada montada pela RTP local, a que esta chama “debates” e em que pretendia colocar, todos juntos, oito partidos a falar contra o PSD, tendo o representante dos sociais-democratas apenas um nono desse tempo para se explicar. É ao Povo Madeirense que compete julgar nas urnas o trabalho de três décadas do PSD, e não uns minutos concedidos em mero “show” televisivo, organizado pela RTP local que não é séria, que está conotada com a oposição e que, despesista, hoje não tem o mínimo de crédito. Acresce que o Conselho Regional, bem como o Povo Madeirense que é justo e educado, não gostariam de ver o representante do Partido Social Democrata misturado com aquela gente dos outros Partidos, militantes da traição à nossa terra e com um comportamento garoto.
6. O próprio CDS, apesar de parceiro de coligação do PSD a nível nacional, na Madeira mantém um comportamento agressivo para com os autonomistas sociais-democratas, alinhando na “plataforma Blandy” proposta pelo “diário de notícias” de, se possível, fazer uma coligação com os socialistas e restantes partidos, dos comunistas à extrema-direita. Esta dupla personalidade do CDS, manifestada também através das mentiras mais escandalosas como a de fazerem um novo hospital e nos números falsos que apresentam, bem como a sua contestação aos investimentos que foram decisivos para a melhoria da qualidade de vida dos Madeirenses e Portossantenses, este comportamento dúplice dos falsos “cristãos” inimigos do “Jornal da Madeira”, deve servir de alerta para o PSD nacional. Na Madeira e no Porto Santo, uma coisa é certa. Votar no CDS, é entregar o Governo Regional ao partido socialista.
7. Aliás, verifica-se na Região um comportamento arruaceiro esquerdista do CDS, como por exemplo nas greves do Serviço de Ortopedia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, as quais lesaram o Povo. Tais greves foram pré-anunciadas pelo próprio CDS e um dos seus principais mentores, por sinal forasteiro, é agora membro destacado na lista daquele partido. Porém, o Conselho Regional da Madeira do Partido Social Democrata manifesta satisfação pela normalização operada nos Serviços Hospitalares da Região Autónoma com a restituição aos nossos Hospitais da idoneidade formativa de Especialistas. Não só permitiu o regresso de dezenas de médicos madeirenses que tinham sido obrigados a se deslocar para o Continente, como constitui uma derrota dos partidos da Oposição, e do ex-bastonário e seus “informadores” locais.
8. O Conselho Regional condena a impunidade de que, perante o aparelho de justiça da República Portuguesa – que não da Madeira – beneficia um bando delinquente impropriamente chamado de “trabalhista”, pois trata-se de gente que não trabalha. Uma evidente actuação com dois pesos e duas medidas por parte de tais Serviços da República, mostra a situação a que se chegou em Portugal. O Conselho exprime toda a solidariedade militante e de combate aos Companheiros da Câmara Municipal de Porto Santo e da Direção Regional dos Assuntos Fiscais.
10. De qualquer maneira, mais uma vez se comprovou a desonestidade do chamado “partido da comunicação social”. O qual, na Madeira, reúne uma série de militantes de oposição aos autonomistas sociais-democratas, e orientam esses partidos oposicionistas, acobertados covardemente numa carteira profissional, tais como outros que, no Continente, tocam a mesma música. O Tribunal de Contas negou qualquer alusão a desvio de fundos da Lei de Meios, pelo que se alerta o Povo Madeirense para o conluio desonesto deste “partido da comunicação social” com a oposição, a troco de favores pessoais comprovados. Aliás, o Conselho Regional congratula-se com o ritmo a que decorrem os trabalhos de reconstrução dos danos causados pelos aluviões de 2010, tudo dado sempre a conhecer à Opinião Pública, lembrando que os fundos prevêm três anos de trabalhos.
11. O Partido Social Democrata expressa toda a sua confiança na inteligência, na responsabilidade e no sentido de justiça do Povo Madeirense. Pede ainda que sentimentos pessoais não influam numa opção abstencionista que possa comprometer o Bem Comum das actuais e futuras gerações
"
(conclusões do Conselho Regional do PSD-Madeira hoje realizado no Funchal, sem os dois pontos destacados em comentários anteriores)

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