terça-feira, agosto 09, 2011

Krugman chama “palhaços” aos analistas da S&P

Segundo o Económico, "o Nobel da Economia discorda da decisão da S&P em cortar o ‘rating’ dos EUA e não poupa nas críticas. O economista Paul Krugman não gostou do corte de ‘rating' dos EUA para AA+ feito pela Standard & Poor's. No seu blogue, Krugman desabafa que "o que vai ser doloroso nas próximas semanas é ouvir todas as Muito Sérias Pessoas a tratar estes palhaços como se a sua opinião valesse alguma coisa". O Nobel da Economia lança ainda uma suspeita. "Estou justamente convencido que se e quando tivermos toda a história, ficará a saber-se que a S&P foi politizada, tentando fazer um favor a alguém". E comenta que o mercado de dívida nem está a reagir ao ‘downgrade', já que os juros das obrigações do tesouro americano a dez anos até estão a descer. "A S&P declarou que a dívida dos EUA já não é um investimento seguro; mas os investidores estão a procurar dívida dos EUA, não a fugri dela, levando a taxa de juro a dez anos abixo de 2,4%. Isto representa uma rejeição massiva do mercado às preocupações da S&P". Krugman é mais uma das vozes influentes da economia a contestarem a decisão da S&P. O investidor mais famoso do mundo, Warren Buffett, que é também accionista da referência da Moody's, já tinha criticado a decisão dos analistas da S&P. Opinião diferente têm Bill Gross, o mais conceituado investidor em obrigações, e Jim Rogers, que teve uma parceria com George Soros. O Rei das Obrigações diz que a S&P foi corajosa e que "finalmente acertaram na decisão". Já Jim Rogers entende que o corte já deveria ter ocorrido e que nos próximos meses se irá assistir a revisões em baixas das notações de crédito de países europeus”.

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