Recuso a teoria de que um partido ou um político só porque ganha eleições, tem sempre a razão do seu lado e que pode, por causa disso, decidir como bem lhe apetecer. Não. A vitória eleitoral em política é a legitimidade para a governação. Há vitórias mais ou menos robustas que reforçam ou não essa legitimidade. Por isso não aceito que os derrotados, os que nunca conseguiram até hoje o apoio do eleitorado - que é quem decide - tentem subverter por via da manipulação, até da própria comunicação social como aconteceu recentemente com a questão do IRS para os municípios da Madeira, e do oportunismo saloio que identifica bem o perfil rasca de alguns indivíduos. Quando ouvimos alguns papagaios socialistas falar de tudo, do que sabem e não sabem, inventando, mentindo, comportando-se como uns anjolas, quando olhamos para uns crápulas todos engravatados que não passam de especialistas na má-língua sob a capa de anonimato em blogues ou no envio de cartas anónimas com denúncias falsas tentando criar problemas aos seus adversários, quando vemos esses vermes ganharem espaço de antena na comunicação social, que esquecem que eles não passam de ratos de pocilga, temos que reagir. Como? Denunciando-os e recordando a realidade do voto, no fundo a fonte da legitimação como o demonstram os quadros - escolhi apenas estes - acima publicados. Comparem resultados, vejam quem foram os maiores derrotados, vejam com que candidatos o PS foi mais enxovalhado pelo eleitorado e depois digam-me qual a legitimidade desses artistas, quais papagaios de uma feira de verão.
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